terça-feira, 22 de abril de 2025

WILLIAM SHAKESPEARE

 ESCRITOR DO MÊS - ABRIL



WILLIAM SHAKESPEARE


William Shakespeare foi um poeta, dramaturgo e ator inglês.

Autor de tragédias famosas como "Hamlet", "Otelo", "Macbeth" e "Romeu e Julieta", foi considerado uma das maiores figuras literárias da língua inglesa.

É chamado frequentemente de poeta nacional da Inglaterra e de "Bardo do Avon".





Nasceu: 23 de abril de 1564, Stratford-upon-Avon, Reino Unido

Faleceu: 23 de abril de 1616, Stratford-upon-Avon, Reino Unido

Cônjuge: Anne Hathaway (de 1582 a 1616)

Filhos: Susanna Hall, Hamnet Shakespeare e Judith Quiney


 




Infância e juventude

William iniciou seus estudos na sua cidade natal, mas aos 13 anos a família empobreceu tendo o jovem que deixar os estudos e trabalhar no comércio do pai.

Com 18 anos casou-se com a aldeã Anne Hathaway, nove anos mais velha que ele. 

Nessa época, Shakespeare já escrevia versos e assistia a todas as representações das companhias que chegavam a Stratford.

Em 1586, o jovem Shakespeare envolveu-se com más companhias sendo obrigado a deixar a família e a refugiar-se em Londres.

Trabalhou em várias funções, entre elas a de guardar cavalos na porta do teatro de James Burbage, o primeiro teatro de Londres. 

Nessa época, período do reinado de Elizabeth I, Londres vivia uma intensa atividade artística. Shakespeare estudou muito e leu autores clássicos, novelas, contos e crónicas, que foram fundamentais para sua formação de dramaturgo.





Início da carreira de dramaturgo

Shakespeare passou a ser o copista oficial da companhia e também representava pequenos papéis. Em 1589 já adaptava peças de autores anónimos e escrevia o maior número das peças apresentadas no Globe Theatre.

Durante as diversas temporadas, só interrompidas pela peste negra, Shakespeare começou a se destacar como ator e dramaturgo.





Obras  

A arte de Shakespeare compreende 37 peças teatrais, 2 longos poemas e 154 sonetos, escritos provavelmente entre 1590 e 1613, além de vários trechos em verso.

As suas peças constam de 17 comédias, 10 dramas e 10 tragédias que retratam a sociedade inglesa durante três séculos de sua evolução.

Os dois poemas narrativos são: “Vênus e Adonis” (1593), baseado em Ovídio, e “Lucrécia” (1594), baseado em Tito Lívio, obras tipicamente renascentistas dedicados ao seu protetor Henry Wriotherly, conde de Chamberlain.

Romeu e Julieta”, foi a primeira grande obra de Shakespeare na qual fez a personificação do amor irrealizado. Um insípido poema narrativo de Arthur Brooke foi transformado na mais célebre de todas as tragédias de amor. Além de cenas eróticas entre Julieta e Romeu chamam a atenção os papéis de Mercúrio, do frei Laurence e da ama. Romeu e Julieta é a obra mais famosa do dramaturgo nos países de língua romântica, mas certas inconsistências ainda revelam a mocidade do autor, contudo é a maior das tragédias especificamente renascentista do poeta. 


Frases de Shakespeare




"É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso do que à ponta da espada."


"A paixão aumenta em função dos obstáculos que se lhe opõem."

"Os homens de poucas palavras são os melhores."

"Chorar sobre as desgraças passadas é a maneira mais segura de atrair outras."

"Ter um filho ingrato é mais doloroso do que a mordida de uma serpente!"

quarta-feira, 2 de abril de 2025

 


Texto elaborado com base no provérbio

«A alegria é um tesouro que vale mais do que o ouro.».

 

O tesouro da infância esquecida

 

  Era uma tarde chuvosa, quando decidi explorar o velho sótão da casa dos meus avós, um lugar sempre misterioso. Entre pó e teias de aranha, vi um baú de madeira com os fechos enferrujados.

Com as mãos a tremer, abri-o e senti como se tivesse descoberto um tesouro perdido. Lá dentro, encontrei um conjunto de fotografias antigas, um diário com capa de couro desgastado e um pequeno urso de peluche com os olhos remendados.

  Enquanto passava as folhas do diário, percebi que era da minha avó e tinha sido escrito durante a sua juventude. As palavras dela mostravam sonhos e aventuras que eu jamais imaginaria. Em cada página, havia uma ligação entre o seu passado e o meu presente.

  O momento que mais me marcou foi quando segurei o urso de peluche ao qual eu, em criança, chamava de Ted. De repente, memórias esquecidas da minha infância inundaram-me de alegria.

  Ao descer do sótão, percebi que a descoberta não tinha preço. Não era feito de ouro, mas de lembrança e laços familiares que, agora, valorizo mais do que nunca.

 

Laura Sousa, 6.º C 

 

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 O autocarro de Rosa Parks

         de Fabrizio Silei


Este livro fala de uma viagem feita por um avô e pelo seu neto ao museu Henry Ford em Detroit. O avô queria mostrar uma coisa ao neto. 

Quando chegaram ao museu Henry Ford, o neto pensava que só iam ver automóveis, mas depois chegou um senhor alto e imponente que lhes indicou o autocarro.

O avô disse logo que era aquele o autocarro. O neto, sem perceber o que se estava a passar, reparou no retrato de uma senhora com uma medalha. Entraram no autocarro e o avô começou a contar-lhe uma história.

Contou-lhe que, em 1955, quando ele tinha 26 anos, vivia em Montgomery. Nessa altura, os negros tinham a sua própria escola e os seus próprios cafés. Em muitos estabelecimentos podia ler-se: “Whites Only”, ou seja, destinavam-se apenas a brancos, pois era proibida a entrada de negros.

Esta história fala de racismo, mas, no final, apresenta uma grande lição, pois um pequeno ato de coragem teve um enorme impacto na sociedade.

O avô e o Jeremy trabalhavam como bagageiros na estação de comboios. O Jeremy, por deixar cair uma mala do proprietário da estação, foi logo despedido.

Era dia 1 de dezembro de 1955 e o avô apanhou o autocarro, precisamente o mesmo autocarro do museu Henry Ford. Por sorte, ele conseguiu sentar-se.

Depois de algumas paragens, entrou Rosa Parks, costureira negra, com 42 anos de idade. Na paragem seguinte, entraram quatro pessoas de pele branca e todos os passageiros negros se levantaram à exceção de Rosa Parks. O condutor ordenou que ela também se levantasse, mas ela disse “NÃO”.

Rosa Parks, levada por dois polícias, foi presa. Como forma de apoio, a comunidade uniu-se em protesto e deixou de andar de autocarro. Após 14 meses de luta jurídica, liderada por Martin Luther King, o Supremo Tribunal declarou, finalmente, como inconstitucional a segregação racial nos transportes.

Graças a Rosa Parks o mundo começou a mudar.

Depois de contar esta história ao neto, o avô levou-o a comer um gelado.

 Rosa Parks foi condecorada em junho de 1999 pelo então presidente Bill Clinton, tendo recebido a Medalha de Ouro do Congresso norte-americano.

Na cerimónia, no discurso de agradecimento, destacou que a homenagem deveria servir para encorajar todos os que lutam pela igualdade de direitos em todo o mundo.

 A passagem do texto que mais gostei foi quando o avô disse ao neto “...há sempre um autocarro que passa pela vida de cada um de nós.”

 A desobediência de Rosa Parks foi um grande ato de coragem, tendo desencadeado um protesto. Como forma de apoio, a comunidade uniu-se e deixou de andar de autocarro. Portanto, não devemos ter medo, mas sim coragem de lutar pelos direitos e igualdades entre os homens.

 

Aconselho a todos a leitura deste livro, porque é muito interessante.

Não percam a leitura!

Carolina Bessada, 5.º B

 

 

quarta-feira, 19 de março de 2025

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 O Livro que lê gente”

            de

Alexandre de Castro Gomes 

Escolhi este o livro para vos apresentar, pois tem um grande valor emocional para mim e para a minha irmã por nos trazer lembranças da nossa infância.

 

Relata a história de um livro muito antigo, todo desgastado, que morava numa biblioteca. Já não era lido por ninguém, mas tinha uma habilidade bem especial: conseguia "ler" as pessoas.

 Observava quem entrava na biblioteca e percebia que, apesar de cada pessoa ser diferente, todas tinham algo em comum:carregavam histórias e sentimentos dentro delas.

Este livro fez amizade com outro livro velho e juntos começaram a refletir sobre o que viam.

Então, descobriram que algumas pessoas entravam na biblioteca felizes, outras entravam tristes e algumas só estavam ali para fugir um pouco da correria do dia a dia.

Esse olhar curioso e sensível ajudava o livro a entender que cada pessoa é especial à sua maneira.

 

Eu acho incrível como a história nos mostra como o nosso comportamento ou até mesmo as nossas ações podem contar uma história engraçada, triste ou feliz e que é sempre bom observarmos as situações em que nos vamos envolvendo.

É um livro para todas as idades que contém uma bela mensagem.

Uma história que vale a pena ler de novo!!!

 

Beatriz Cardoso, 6.º C

 

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Harry Potter 

a Pedra Filosofal

De J.K. Rowling

 

Harry Potter era um jovem que vivia com os seus tios, os Dursley, pois os pais tinham falecido. Os tios não eram boas pessoas e faziam-no trabalhar bastante.

A sua vida também não era fácil com o seu primo Dudley, pois este gozava-o muito.

Após estes anos, surgiu vários convites para ele frequentar uma escola de feitiçaria em Hogwarts. No entanto, Vernon, seu tio, não o deixou ler nenhum dos convites, mas o guardião da escola resolveu entregar-lhe um em mão.

Harry deixou os seus tios para trás e foi embora com Hagrid, mas, antes de iniciarem a viagem de comboio, foram comprar uma varinha feita de plumagem igual à que matou os seus pais.

Quando chegou à escola de Hogwarts, Harry participou na cerimónia para a seleção das equipas e foi selecionado para Gryffindor, uma das quatro casas da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Na escola, havia um corredor proibido, mas Harry e os seus amigos acabaram por descobrir que algo valioso escondido na escola: a Pedra Filosofal.

Harry e os amigos suspeitavam que alguém andava a tentar roubar essa pedra e todas as desconfianças apontavam para o professor Snape.

Decidiram falar com o diretor da escola, mas, como não foi possível, tentaram impedir o suspeito de apanhar a pedra filosofal. Assim que lá chegaram, havia vários obstáculos para ultrapassarem, mas foram todos superados.

No entanto, as suas desconfianças estavam erradas. Era nem mais nem menos o professor Quirrel possuído por Voldemort para este ficar com vida eterna, pois a pedra era muito poderosa e quem ficasse com ela nunca morreria, ou seja, seria imortal.

 

Quirrell tentou matar Harry. Será que conseguiu?

Lê-o e ficarás a saber.

 

Eu escolhi este livro porque é recomendado para jovens da minha idade, a capa despertou a minha curiosidade e, além disso, adoro histórias de aventuras e feitiçaria.

 

Este livro está à vossa disposição na biblioteca escolar e na biblioteca municipal e é um livro muito conhecido.

 

Beatriz Afonso, 5.ºC

segunda-feira, 17 de março de 2025

ANA CASTRO OSÓRIO


ESCRITORA DO MÊS - MARÇO


ANA CASTRO OSÓRIO


Ana de Castro Osório foi uma escritora, especialmente no domínio da literatura infantil, jornalista, pedagoga, feminista e ativista republicana portuguesa.




Nasceu: 18 de junho de 1872, Mangualde

Faleceu: 23 de março de 1935, Setúbal

Filhos: João Osório de Castro, José Osório de Castro e Oliveira

Cônjuge: Paulino de Oliveira (desde 1889)

Pais: Mariana Osório de Castro, João Baptista de Castro

Organizações fundadas: Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, Grupo Português dos Estudos Feministas.



No início do século XX, num tempo em que as mulheres não tinham direitos, Ana Castro Osório tornou-se feminista. 

A República estava a começar quando escreve e publica o primeiro manifesto feminista português. Defendia que homens e mulheres deviam ser aliados, ter igual acesso à escola e ao trabalho, os mesmos salários. Saber ler e escrever eram o princípio da mudança. Por isso, abraçou outra causa: criou manuais escolares e editou livros para crianças. Ana, o grande amor do poeta Camilo Pessanha, é considerada a mãe da literatura infantil em Portugal. Sem saber, estava a iniciar a história de um novo género literário.









Como as histórias que editou, a vida de Ana de Castro Osório é matéria fantástica para um livro.

Podia começar com “era uma vez” uma mulher corajosa e determinada que acreditava no poder da fantasia para instruir, formar e divertir os mais pequenos.

Queria trazer livros a um país dominado pelo analfabetismo. 

Defendia o direito à educação e à cultura, por isso, a par da luta feminista que desenvolveu, dedicou-se também à causa da literatura.











A alfabetização seria sempre uma das grandes preocupações; queria ensinar as letras às mulheres que, no início do século XX, não podiam sequer votar. Foi em defesa do direito ao voto, à educação, ao trabalho, a ter um salário igual ao dos homens, que redigiu em 1905 o primeiro Manifesto Feminista Português. 

Em 1911 escreveu “A Mulher no Casamento e no Divórcio” e colaborou com Afonso Costa, então ministro da Justiça, na elaboração da Lei do Divórcio.




  • Entre 1911 e 1916 viveu no Brasil, acompanhando o marido, que fora nomeado cônsul em S. Paulo. 
  • Com o deflagrar da 1ª Guerra Mundial fundou a Comissão de Mulheres Pela Pátria, a partir da qual se formou, em 1916, a Cruzada das Mulheres Portuguesas.
  • Em 1916 exerceu as funções de subinspectora do trabalho da 1ª Circunscrição Industrial do Ministério do Trabalho. 
  • Foi condecorada com a Ordem Militar de Sant'Iago da Espada (1919) e com a Ordem Civil do Mérito Agrícola e Industrial (1931).


segunda-feira, 10 de março de 2025

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Os sete maridos de Evelyn Hugo 
16.ª edição

de Taylor Jenkins Reid

 

Analisei a capa, a contracapa. Li tudo o que me oferecia o livro mesmo antes de começar a ler a sua história. Era como se procurasse uma relação entre o seu exterior e aquilo que viria a desvendar no seu interior.

“Esmaga o patriarcado, minha querida!”

Começou bem. Não poderia estar mais de acordo. Séc. XXI e ainda temos muito patriarcado no mundo em geral e nas formas mais disfarçadas, nas sociedades ditas mais modernas e avançadas. A evolução é demasiado lenta. Bem… a rapidez é inimiga da perfeição! Há sempre um ditado popular para qualquer situação.

Com data de lançamento de 2021, 432 páginas e editado por Topseller. Em dois anos e meio publicaram-se 16 edições. Nada mau!

Foi uma oferta de Natal em 2023, não tendo começado a lê-lo de imediato – outros havia no caminho. O tempo é sempre pouco e, às vezes, o cansaço não permite a entrega à leitura. Daí ela ser tão paulatina.

Gostei da escrita. É simples. Consegue colocar o leitor naqueles contextos, como se a gente estivesse a ouvir aquelas conversas entre os personagens. No entanto, não é propriamente um romance viciante, emocionante ao ponto de nos prender e querermos saber mais. Enquanto se lê vai-se percebendo que estará guardada para o final uma informação surpreendente.

E neste processo, em 19 de fevereiro de 2025, na sala de professores, enquanto tomava o café habitual, fui surpreendida com a oferta de um marcador de livro, feito à mão com dedicação e carinho. Soube-me pela vida! Utilizei-o ainda para marcar as últimas páginas deste livro.

É uma história de vida.

Cada um de nós com a nossa.

Perceber outras ajuda a compreender o ser humano com as suas derrotas e as suas vitórias.

Helena Magalhães

 

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 “Coelho vs Macaco” 

A Liga do Apocalipse

           de Jamie Smart

 

Escolhi este livro para vos apresentar, porque é uma banda desenhada divertida e já li vários livros do mesmo autor.

 

Quando cientistas criam um macaco demoníaco, a floresta fica maluca.

O macaco tem o hábito de estar sempre com a doninha, mas esta desapareceu momentaneamente.

Então, tenta causar o caos sem ela, o que provoca muito stress ao coelho. O porco e o esquilo, que são muito desmiolados, encontram a doninha que consegue fazer um monstro gigante e muitas mais coisas no seu laboratório.

O que haverá mais neste laboratório?

O macaco e os seus companheiros têm de a vencer. Será que vão conseguir?

Eu gostei do livro, pelo que recomendo a sua leitura. Acho também que é uma boa oportunidade para os leitores com mais dificuldades, pois, apesar das muitas páginas, tem muitos desenhos e histórias engraçadas.

Diverte-te!

Maria Flávia Carneiro, 5.º C

 

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 O Diário de um Banana

Um romance em quadradinhos

Best-Seller nº1 do New York Times

               de Jeff Kinney


  Este livro relata muitas histórias e o Greg vive muitas aventuras.

Aqui vos deixo algumas.

 

O Greg, que é a personagem principal, tem um amigo chamado Rowley. Os dois não ficam assim tão atentos nas aulas e no recreio só fazem disparates.

A casa do Greg e a do Rowley estão muito perto, mas têm um vizinho que está entre a casa deles e que o Greg diz que é esquisito. Também anda na mesma escola e chama -se Fregley. Este, quando o Greg tenta ir para a casa do Rowley, faz-lhe perguntas e convida-o para ir a sua casa.

 

A mãe do Greg tinha um plano na manga, pois queria que o Greg levasse o Manny (o irmão mais novo do Greg) com eles ao Halloween.

O Greg e o Manny estavam vestidos de piratas e o Rowley estava de cavaleiro (mas tinha um casaco de inverno por baixo do fato de cavaleiro).

O Greg tentou arranjar uma desculpa para não levar o Manny e disse que a zona era perigosa. Mas a mãe, sempre atenta, mandou o pai do Greg acompanhá-los e, assim, foram todos.

Quando as aulas começaram, o Greg e o seu amigo Rowley aperceberam-se de uma BD que estava na parede. Era um concurso de BD´s.

Como gostaram muito, também quiseram participar e fazer uma BD escolar.

Começaram logo a improvisar e fizeram BD’s horríveis. Bem, algumas nem estavam assim tão mal!

O Greg foi entregar as suas BD’s ao professor. Como havia algumas melhores do que as suas, tirou-as sem o professor ver e escondeu-as.

Graças a isso ganhou o concurso.

Gostei muito deste livro e do Greg, que é a personagem principal, porque ele é muito cómico e as suas aventuras muito loucas.

Recomendo este livro a quem quiser divertir-se e rir um pouco.

Gabriel Afonso, 5.º C

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

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 Vidas muito boas

de J.K. Rowling

 

No percurso do meu trabalho passo pela receção da biblioteca e deparo-me com este livro em cima da mesa, que me chamou à atenção pelo nome da autora.

Tão pequeno? Desta autora? Foi esta a minha reação imediata. A segunda, foi a curiosidade sobre o conteúdo de um livro tão pequeno, cerca de 40 páginas escritas, mais outras tantas ilustrações. Ah! E saber se tinha sido escrito antes ou depois da saga Harry Potter.

Peguei nele e decidi ler.

Afinal, tratava-se de um discurso de abertura para alunos recém-formados por Harvard, em 2008, e para os quais ela tinha considerado importante alertar para a inevitabilidade do fracasso na vida, fosse ele pessoal, profissional, social…

“A vida é difícil, complicada e está além do nosso controlo total”.

“Não precisamos de magia para transformar o nosso mundo… temos o poder de imaginar melhor.”

Rowling salienta a importância da humildade, de um poder democrático, da solidariedade, da amizade, da bondade, da injustiça no mundo, do fracasso no percurso e da imaginação.

Termina com uma referência de Séneca: “Tal como um conto, assim é a vida: não pelo tempo que dura, mas por quão boa ela é; é isso que importa.”

Teremos todos a obrigação de tornar a nossa vida e a dos outros melhor.

Há vidas muito inspiradoras!

Helena Magalhães

Notícia

  


BiblioLED: A Nova Era da Leitura Digital em Portugal

 BiblioLED é a mais recente inovação no mundo das bibliotecas públicas em Portugal. Lançada no dia 27 de janeiro de 2025, esta plataforma digital oferece um serviço de empréstimo gratuito de livros digitais e audiolivros, acessível a todos os utilizadores das bibliotecas municipais que integram a Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, que é o caso da Biblioteca Municipal de Monção.

 O que é a BiblioLED?

BiblioLED é uma biblioteca pública digital que permite aos utilizadores aceder a uma vasta coleção de livros digitais e audiolivros, 24 horas por dia, 7 dias por semana.

 Vantagens da BiblioLED :

1. Acesso Gratuito: Todos os utilizadores inscritos nas bibliotecas municipais podem aceder gratuitamente aos livros digitais e audiolivros disponíveis

2. Conveniência: A BiblioLED está disponível em qualquer lugar e a qualquer hora, permitindo que os utilizadores leiam ou ouçam os seus livros favoritos no telemóvel, tablet, computador ou e-reader compatível (só não há compatibilidade com os e-reader Kindle).

3. Promoção da Leitura: A plataforma visa fomentar os hábitos de leitura e promover a literacia digital, oferecendo uma seleção diversificada de títulos de ficção e não ficção, maioritariamente em língua portuguesa

4. Atualizações Regulares: O catálogo inicial da BiblioLED inclui 1500 títulos, atualizados trimestralmente, garantindo uma oferta sempre renovada e interessante.

 Como Começar a Utilizar a BiblioLED

1. Inscrição: Para utilizar a BiblioLED, é necessário estar inscrito na Biblioteca Municipal de Monção ou outra que seja aderente.

2. Acesso à Plataforma: Aceda ao site oficial da BiblioLED - www.biblioled.gov.pt - e faz login com as tuas credenciais de utilizador da Biblioteca Municipal. (É necessário o número de leitor da Biblioteca Municipal). No caso de menores de 13 anos, é necessária a autorização dos Encarregados/as de Educação.

3. Exploração do Catálogo: Navega pelo catálogo de livros digitais e audiolivros disponíveis e escolhe os títulos que gostavas de ler ou ouvir.

4. Empréstimo Digital: Faz o empréstimo digital dos livros selecionados e começa a desfrutar da leitura ou audição diretamente no teu dispositivo.

  BiblioLED representa um passo significativo na modernização e digitalização das bibliotecas públicas em Portugal, proporcionando uma experiência de leitura acessível, conveniente e enriquecedora para todos os utilizadores.

Sofia da Costa Fernandes

 

 

 

 

 

 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

PERSONALIDADE(S) DE REFERÊNCIA


ESCRITOR(ES) DO MÊS - FEVEREIRO


CESÁRIO VERDE | ALMEIDA GARRETT | PADRE ANTÓNIO VIERA

Este mês destacamos 3 autores portugueses que nasceram em fevereiro e que integram os currículos do ensino secundário.



ANTÓNIO VIEIRA


António Vieira, mais conhecido como Padre António Vieira, foi um filósofo, escritor e orador português da Companhia de Jesus. Uma das mais influentes personagens do século XVII em termos de política e oratória, destacou-se como missionário em terras brasileiras.

Nascimento: 6 de fevereiro de 1608, Lisboa
Falecimento: 18 de julho de 1697, Salvador, Bahia, Brasil
Formação: Colégio dos Jesuítas
Pais: Cristóvão Vieira Ravasco, Maria de Azevedo
Funções exercidas: Padre, filosofo, escritor e orador
Morte: Salvador; 18 de julho de 1697 (89 anos)








Religioso, filósofo, diplomata e escritor, é também considerado um dos maiores oradores portugueses. O jesuíta padre António Vieira (1608-1697) mostrou-se contrário à ação da inquisição. Fernando Pessoa chamou-lhe o “Imperador da Língua Portuguesa”.


É considerada uma das mais influentes personagens portuguesas do seu tempo.
Foi homem de confiança de D. João IV que o enviou pela Europa com importantes missões diplomáticas. Orador privilegiado, os seus sermões atraiam multidões. Destacamos o sermão de Santo António aos peixes.


Foi missionário no Brasil onde defendeu os direitos dos indígenas combatendo a sua exploração e escravização. Era também anti-esclavagista.
Defendeu ainda os judeus e a abolição da distinção entre cristãos novos e velhos.
Mal compreendido e alvo de ódios diversos, regressou ao Brasil, onde tinha vivido e onde faleceu.
ALMEIDA GARRETT


João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett, mais tarde 1.º Visconde de Almeida Garrett, foi um escritor e dramaturgo romântico, orador, par do reino, ministro e secretário de estado honorário português.
Nascimento: 4 de fevereiro de 1799, Porto;
Falecimento: 9 de dezembro de 1854, Lisboa;
Influenciado por: Luís de Camões, Gil Vicente;
Formação: Universidade de Coimbra(1816–1821)
Filhas: Maria Adelaide
Pais: Ana Augusta de Almeida Leitão, António Bernardo da Silva Garrett



Foi um dos escritores mais completos no panorama das letras portuguesas. Formado em leis pela Universidade de Coimbra, apoia, no último ano do curso, a causa da revolução liberal de 1820, exilando-se consequentemente em Inglaterra e França. Neste seu afastamento, publica os dois títulos fundadores do Romantismo português: Camões (1825) e D. Branca (1826). 



No entanto, é depois do regresso definitivo a Portugal, em 1836, que se mostra mais profícuo, escrevendo um conjunto de obras, das quais se destacam a peça trágica Frei Luís de Sousa (1843), as inclassificáveis Viagens na Minha Terra (1846), ou os ousados versos de Folhas Caídas (1853). 






Aliado ao escritor está ainda Garrett, o homem cívico, que contribui para a redação da Constituição de 1838, funda o Conservatório de Arte Dramática e encabeça o projeto de edificação do Teatro Nacional D. Maria II. 







CESÁRIO VERDE



José Joaquim Cesário Verde foi um poeta português, sendo considerado um dos pioneiros, precursores da poesia que seria feita em Portugal no século XX

Nascimento: 25 de fevereiro de 1855,  nasceu em plena Baixa Lisboeta.
Falecimento: 19 de julho de 1886, Lisboa
Formação: Frequentou o Curso Superior de Letras (1873–1874)
Pais: Maria da Piedade David dos Santos, José Anastácio Verde
Género literário: Poesia
Magnum opus: O Livro de Cesário Verde







No seu estilo delicado, Cesário empregou técnicas impressionistas, com extrema sensibilidade ao retratar a cidade e o campo, que são os seus cenários predilectos. Evitou o lirismo tradicional, expressando-se de uma forma mais natural.


A partir de 1877 Cesário Verde começa a queixar-se de falta de saúde:
«Agora trago sempre no pescoço umas escrófulas que se alastram, que se multiplicam depressa. Não sei se é resultado sifilítico, se o que é.»  


A tuberculose, que lhe ceifara os irmãos, instalara-se também nos pulmões do poeta comerciante que em 1883 fizera a sua única viagem ao estrangeiro, mais precisamente a Paris e a Bordéus, para tratar da exportação de vinhos portugueses.

Cerca de dois meses depois, a 19 de julho, pelas cinco horas da manhã, com 31 anos, Cesário Verde morre. As suas últimas palavras, recolhidas pelo seu irmão, Jorge, foram pouco exemplares:
«Não quero nada. Deixa-me dormir.»








Os seus pais,  eram um casal abastado, ligado ao comércio retalhista de ferragens. O casal tinha loja aberta na Rua dos Fanqueiros. 
O menino José Joaquim fora talhado, de acordo com a tradição e os contextos familiares, para se dedicar ao comércio na loja paterna, o que, a seu tempo, pontualmente, viria a acontecer. A família Verde veria arredondada a sua fortuna pela herança da quinta de Linda-a-Pastora, que pertencera ao tio de José Anastácio.  Assim, a Cesário Verde se lhe abriram os caminhos do comércio das ferragens e da exploração agrícola da quinta familiar. E nesse sentido foram orientados os projetos familiares e, naturalmente, a educação do pequeno Cesário.

Aos 10 anos é aprovado no exame de instrução primária. Terá depois aprendido línguas estrangeiras, o inglês e o francês, e rudimentos de comércio nos colégios que em Lisboa ia havendo. Aos 17 anos inicia pontualmente a sua carreira na loja paterna. E de então até ao fim da sua vida breve, morreria com 31 anos, Cesário não foi profissional senão do comércio, sob a experimentada e vigilante batuta do Sr. José Anastácio Verde.

Quanto à poesia… seria essa a sua fundamental e mais ou menos vocação oculta. Se é que o termo vocação se presta para sugerir o complexo de condicionalismos que exige a necessidade poética…  A verdade é que as atividades comerciais de Cesário foram naturalmente aumentando com os anos e com a experiência.


















































Cobertos de folhagem, na verdura,
O teu braço ao redor do meu pescoço,
O teu fato sem ter um só destroço,
O meu braço apertando-te a cintura;(…)



Cesário Verde, 
in 'O Livro de Cesário Verde‘,
‘Eu e Ela’