Uma Lição de Paz
de Cármen Garcia
Este
livro conta a história de um grupo de meninos que aprenderam uma lição de paz.
Certo
dia, a professora Rita Bonita organizou uma caça ao tesouro. Os alunos formaram
grupos de quatro e foi dado a cada grupo um mapa para que não se perdessem. Um
dos grupos saiu apressado, o outro parou para estudar o mapa e, o último,
seguiu a passo de passeio.
Este grupo de alunos acabou por se perder. Entraram em desespero, pois
ficaram com medo dos lobos.
Uma das meninas, Amirah, disse que já se tinha perdido
uma vez e os amigos pediram para ela contar a sua história.
Amirah contou que nasceu na Síria e que o seu
país entrou em guerra e ela teve que fugir com seus pais. Antes de
chegar a Portugal, foi para a Turquia e de lá atravessou o mar numa embarcação
para chegarem à Grécia. Foram resgatados por um grupo de pescadores que os
levaram para um campo de refugiados. Este era enorme, com tendas todas
iguais e com muitas pessoas, cerca de vinte e cinco mil, mesmo que o campo só
desse para dez mil.
Um dia, Amirah saiu para ir
à procura da casa de banho e perdeu-se. Sentiu-se muito assustada e gritou.
Então, um voluntário ajudou-a a encontrar os seus pais.
Mais tarde, veio para
Portugal, pois os pais souberam que o nosso país estava a receber refugiados
Assim que chegaram, adoraram
tudo.
Os amigos de Amirah ficaram
surpreendidos, mas perceberam a razão pela qual a família gostou do nosso país:
temos imenso sol, um mar lindo e VIVEMOS EM PAZ!
Quando a professora chegou,
ajudou o grupo a encontrar o tesouro que era uma linda fogueira com todos à
volta a comer marshmallows.
Um dos amigos de Amirah
aproximou-se dela com muita admiração e disse-lhe:
“- Obrigada, Amirah, por
teres sido capaz de nos oferecer esta lição de paz.”
Quando Amirah contou a sua
história, eu percebi a sorte que temos em morar num país como Portugal, onde
vivemos em paz e não precisamos de abandonar tudo e fugir.
Com este livro aprendi que
devemos ajudar sempre os que têm o seu país em guerra.
E devemos seguir o que os
adultos nos dizem para não nos perdermos.
Diogo Sousa, n.º 7, 5.º B