segunda-feira, 16 de março de 2020

ESCRITOR DO MÊS

Aqui fica o registo fotográfico desta atividade relativa ao mês de janeiro.


sexta-feira, 13 de março de 2020

Escritor do mês de março 2020


José Maria Eça de Queirós

Biografia

José Maria Eça de Queirós, um dos mais importantes romancistas do século XIX que veio ao mundo em 25 de novembro em 1845. Filho do brasileiro e carioca José Maria Teixeira de Queirós e de Carolina Augusta Pereira d’Eça, nascida em Monção.
José Maria Eça de Queirós nasceu na Póvoa do Varzim em 25 de Novembro de 1845. Curiosamente (e escandalosamente para aquela época), foi registado como filho de José Maria d`Almeida de Teixeira de Queirós e de mãe ilegítima.
O seu nascimento foi fruto de uma relação ilegítima entre D. Carolina Augusta Pereira de Eça e do então delegado da comarca José Maria d`Almeida de Teixeira de Queirós. D. Carolina Augusta fugiu de casa para que a sua criança nascesse afastada do escândalo da ilegitimidade.
O pequeno Eça foi levado para casa de sua madrinha, em Vila do Conde, onde permaneceu até aos quatro anos. Em 1849, os pais do escritor legitimaram a sua situação, contraindo matrimónio. Eça foi então levado para casa dos seus avós paternos, em Aveiro, onde permaneceu até aos dez anos. Só então se juntou aos seus pais, vivendo com eles no Porto, onde efectuou os seus estudos secundários.
Em 1861, matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Aqui, juntou-se ao famoso grupo académico da Escola de Coimbra que, em 1865, se insurgiu contra o grupo de escritores de Lisboa, a apelidada Escola do Elogio Mútuo.
Esta revolta dos estudantes de Coimbra é considerada como a semente do realismo em Portugal. No entanto, esta foi encabeçada por Antero de Quental e Teófilo Braga contra António Feliciano de Castilho, pelo que, na Questão Coimbrâ, Eça foi apenas um mero observador.
Terminou o curso em 1866 e fixou-se em Lisboa, exercendo simultaneamente advocacia e jornalismo. Dirigiu o Distrito de Évora e participou na Gazeta de Portugal com folhetins dominicais, que seriam, mais tarde, editados em volumes com o título Prosas Bárbaras.
Em 1869 decidiu assistir à inauguração do Canal do Suez. Viajou pela Palestina e daí recolheu variada informação que usou na sua criação literária, nomeadamente nas obras O Egipto e A Relíquia.
Por influência o seu companheiro e amigo universitário, Antero de Quental, entregou-se ao estudo de Proudhon e aderiu ao grupo do Cenáculo. Em 1870, tomou parte activa nas Conferências do Casino (marca definitiva do início do período realista em Portugal) e iniciou, juntamente com Ramalho Ortigão, a publicação dos folhetins As Farpas.
Decidiu entrar para o Serviço Diplomático e foi Administrador do Concelho em Leiria. Foi na cidade do Lis que elaborou O Crime do Padre Amaro. Em 1873 é nomeado Cônsul em Havana, Cuba. Dois anos mais tarde, foi transferido para Inglaterra, onde residiu até 1878. Foi em terras britânicas que iniciou a escrita d` O Primo Basílio e começou a arquitectar Os Maias, O Mandarim e A Relíquia. De Bristol e Newcastle, onde residia, enviou frequentemente correspondência para jornais portugueses e brasileiros. No entanto, a sua longa estadia em Inglaterra encheu-o de melancolia.
Em 1886, casou com D. Maria Emília de Castro, uma senhora fidalga irmã do Conde de Resende. O seu casamento é também sui generis, pois casou aos 40 com uma senhora de 29.
Em 1888 foi com alegria transferido para o consulado de Paris. Publica Os Maias e chega a publicar na imprensa Correspondência de Fradique Mendes e A Ilustre Casa de Ramires.
Nos últimos anos, escreveu para a imprensa periódica, fundando e dirigindo a Revista de Portugal. Sempre que vinha a Portugal, reunia em jantares com o grupo dos Vencidos da Vida, os acérrimos defensores do Realismo que sentiram falhar em todos os seus propósitos.

Morte de Queirós
Para a tristeza da família e dos fãs de Eça de Queirós, ele vem a falecer em sua residência em Neuilly-sur-Seine, que ficava próxima a Paris. Era 16 de agosto de 1900 quando o escritor deixou sua esposa e filhos.
Desde pequeno Eça demonstrava interesse pela literatura, apesar de sua infância complicada. Com 16 anos de idade ele foi estudar Direito na Universidade de Coimbra e terminou a licenciatura cinco anos depois, passando a viver em Lisboa e exercendo trabalhos de advocacia e jornalismo. Seus primeiros trabalhos como escritor apareceram no Jornal Gazeta de Portugal, mas Eça não se dedicou apenas à literatura. Trabalhou como cônsul de Portugal na Inglaterra e, pode-se dizer que esta foi a época mais produtiva de sua carreira.
Obras
Ao escrever, Eça de Queirós abordava vários temas, contudo, em alguns de seus romances, é possível encontrar algumas características que aparecem com mais frequência. Um exemplo disso é a abordagem de temas do dia a dia, comportamento de personagens, ironia, pessimismo, humor e a descrição dos locais. Confira a seguir todas as obras publicadas do autor, seja em vida ou após a sua morte.
Em vida
•             O mistério da estrada de Sintra (1870)
•             O Crime do Padre Amaro (1875)
•             A Tragédia da Rua das Flores (1877-78)
•             O Primo Basílio (1878)
•             O Mandarim (1880)
•             As Minas de Salomão (1885) (tradução)
•             A Relíquia (1887)
•             Os Maias (1888)
•             Uma Campanha Alegre (1890-91)
•             O Tesouro (1893)
•             A Aia (1894)
•             Adão e Eva no paraíso (1897)
•             Correspondência de Fradique Mendes (1900)
•             A Ilustre Casa de Ramires (1900)
Póstumas
•             A Cidade e as Serras (1901)
•             Contos (1902)
•             Prosas bárbaras (1903)
•             Cartas de Inglaterra (1905)
•             Ecos de Paris (1905)
•             Cartas familiares e bilhetes de Paris (1907)
•             Notas contemporâneas (1909)
•             Últimas páginas (1912)
•             A Capital (1925)
•             O conde de Abranhos (1925)
•             Alves & Companhia (1925)
•             Correspondência (1925)
•             O Egipto (1926)
•             Cartas inéditas de Fradique Mendes (1929)
•             Eça de Queirós entre os seus – Cartas íntimas (1949)

Citações

Escritor do mês de fevereiro 2020


Biografia de Almeida Garrett

João Batista da Silva Leitão de Almeida Garrett nasceu na cidade do Porto, Portugal, no dia 04 de fevereiro de 1799. Acompanhou a família na mudança para os Açores, durante a invasão napoleônica. Garrett passou a adolescência na ilha Terceira, onde fez seus primeiros estudos. Desde cedo manifestava inclinação pela literatura e pela política.
Em 1816, Almeida Garrett retornou para o continente e ingressou no curso de Direito na Universidade de Coimbra. Nesse mesmo ano escreve seus primeiros poemas com características do Arcadismo, devido à formação neoclássica por ele recebida, reunidos mais tarde com o nome de “Lírica de João Mínimo”.
Em 1821 concluiu a Licenciatura. Nesse mesmo ano, publicou o poema “Retrato de Vênus”. Seu conteúdo foi considerado uma ameaça à moral e, por isso, ele respondeu a um processo judicial.
Em 1823, Almeida Garrett exila-se na Inglaterra devido sua participação na Revolução Liberal do Porto. Em 1824, segue para a França, onde trabalha como correspondente comercial em Havre. Nesse período, influenciado por Shakespeare, começa a escrever poemas dentro do novo estilo romântico.
Em Paris, publica o poema “Camões” (1825), marco inicial do Romantismo português. O tema do poema é a vida do poeta Luís Vaz de Camões e a composição de seu poema épico Os Lusíadas.
Regressa para Portugal e com a vitória da causa liberal é nomeado Ministro dos negócios estrangeiros. Em 1828 volta para a Inglaterra, devido o restabelecimento do regime absolutista por D. Miguel. Em 1832, regressa ao Porto, como combatente da causa liberal.
Foi um poeta, prosador e dramaturgo português, teve um importante papel como o iniciador do movimento romântico em Portugal com a publicação do poema “Camões”.
fonte:

Escritor do mês de janeiro 2020


Biografia de Álvaro Magalhães 

Álvaro Magalhães nasceu no Porto em 1951 e é um escritor português.
No início do ano de 1980, Álvaro Magalhães começou por publicar poemas e poesias.
Em 1982 publicou o seu primeiro livro para crianças: “Histórias com Muitas Letras”. Desde então, construiu uma obra singular e diversificada, que conta atualmente com mais de três
dezenas de títulos e integra contos, poesia, narrativas juvenis e textos dramático
Foi várias vezes premiado pela Associação Portuguesa de Escritores e pelo Ministério da Cultura

Obras de Álvaro Magalhães
Literatura infanto-juvenil
O estranhão,Porto Editora,2014;
O menino chamado Menino, Porto, Edições Asa, 1983;
A flauta Ternura, Lisboa, Horizonte, 1983;
Isto é que foi ser!, Afrontamento, 1984;
Histórias pequenas de bichos pequenos, Porto, Edições Asa, 1985;
O Reino Perdido, Porto, Edições Asa, 1986;
Os três presentes, Porto, Edições Asa, 1987;
O jardim de onde nunca se regressa, Porto, Edições Litoral, 1987;
O homem que não queria sonhar e outras histórias, Porto, Edições, Asa, 1988;
O rapaz que voou três vezes, Porto, Edições Asa, 1989;
A menina curiosa, Porto, Edições Asa, 1989;
A princesa cobra, Porto, Edições Asa, 1990;
O rapaz de pedra, Porto, Edições Asa, 1991;
O prazer de ler, Porto, Edições Asa, 1997;
A Ilha do Chifre de Ouro, Lisboa, D. Quixote, 1998;
Maldita matemática!, Porto, Edições Asa, 2000;
O limpa-palavras e outros poemas, Porto, Edições Asa, 2000;
Enquanto a cidade dorme, Porto, Campo das Letras, 2000
Hipopóptimos – Uma história de amor, Porto, Edições Asa, 2001;
O senhor do seu nariz, Texto Editores, ilustrações de João Fazenda, 2006;
O Último Grimm, Edições Asa, 2007;
A profecia, quidnovi, 2009;
O futebol ou a Vida, Porto, quidnovi, 2009
Vampiros ou nem por isso, 2010;
O Amor faz-te mal Valentim! (As crónicas do vampiro Valentim), Edições Asa, 2010;
Todos os rapazes são gatos, Porto, Edições Asa, 2011;
Seis fantasmas e meio, Edições Asa, 2012;
O Senhor Pina, Porto, Assírio e Alvim, 2013;
O Rapaz dos sapatos prateados, ASA, 2013;
O Estranhão, Porto editora, 2014;
O Estranhão 2: Acordem-me quando isto acabar, Porto Editora, 2015.
Coleção Triângulo JotaO olhar do dragão, Edições Asa, 1989
   Sete Dias e Sete Noites, Edições Asa, 1989
Corre, Michael! Corre!, Edições Asa, 1989
A rapariga dos anúncios, Edições Asa, 1990
Ao serviço de sua Majestade, Edições Asa, 1990
O Vampiro do Dente de Ouro, Edições Asa, 1991
O Beijo da Serpente, Edições Asa, 1992
Guardado no coração, Edições Asa, 1993
A Rosa do Egipto, Edições Asa, 1995
O Assassino Leitor, Edições Asa, 1997
Pelos teus lindos olhos, Edições Asa, 1998
O Rei Lagarto, Edições Asa, 1998
A História de uma Alma, Edições Asa, 1999
A Bela Horrível, Edições Asa, 1999
O Senhor dos Pássaros, Edições Asa, 1999
O morto contente, Edições Asa, 2006
As Três pedras do Diabo, Edições Asa (volume 1), 2002
As Três pedras do Diabo, Edições Asa (volume 2), 2002
As Três pedras do Diabo, Edições Asa (volume 3) , 2002
O clube dos imortais, Edições Asa, 2014
Jogo perigoso - 50 crónicas do futebol (2001)
Bibliografia:
https://www.portoeditora.pt/autor/alvaro-magalhaes
https://pt.wikipedia.org/wiki/Álvaro_Magalhães
https://www.wook.pt/autor/alvaro-magalhaes/353
https://pt-pt.facebook.com/alvaro.magalhaes
https://pt-pt.facebook.com/public/Alvaro-Magalhaes

quinta-feira, 5 de março de 2020

No âmbito da atividade de articulação da Biblioteca Escolar de Pias e a turma P3A foram elaborados os trabalhos que se seguem: