segunda-feira, 17 de maio de 2021

DAR VOZ A QUEM LÊ

Auto da Índia

de Gil Vicente 

(adaptação de Rosa Lobato Faria)

 

Esta obra relata-nos a história de uma mulher chamada Ama, cujo marido ia viajar até à Índia. Foram dizer-lhe que ele já não ia, mas, afinal, ele já tinha embarcado, à procura de fortuna.

Durante a sua ausência mantém duas ligações extraconjugais com o Lemos e com o castelhano.

Quando o marido regressa, ela finge estar com saudades e alegre pelo seu regresso.

Enquanto casal voltaram a ter uma vida normal como se nada tivesse acontecido.

Aproveitem para ler. É muito engraçada.

Camila, n.º 2, 5ºC 

 

segunda-feira, 3 de maio de 2021

Autor do mês de maio- ESM



Moita Flores

Biografia

Nasceu em Moura, onde estudou até aos 15 anos, prosseguindo os seus estudos secundários em Beja. Depois, já casado e com dois filhos, completou o bacharelato em Biologia, na Faculdade de Ciências da Universidade Lisboa, em 1975. Desde esse ano, e até 1978, foi professor de Biologia, no Ensino Secundário.

Em 1978 concorreu à Polícia Judiciária, tendo sido o primeiro classificado no curso de investigação criminal e formação de inspetores. Até 1990, pertenceu a brigadas de furto qualificado, assalto à mão armada e homicídios. Várias vezes louvado, deixou aquela instituição para se dedicar à vida académica — viria a terminar uma licenciatura em História, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

No entanto, regressou dois anos depois, em 1992, para junto da então direção da PJ,com a incumbência de proceder aos estudos e avaliações do movimento criminal. É na qualidade de assessor da direção da PJ que participa no Casos de Polícia, programa da SIC, que marca uma viragem nas relações entre polícia e comunicação social. Também desenvolveu estudos sobre a violência e morte violenta e dirigiu a equipa que identificou e trasladou os mortos do cemitério da Aldeia da Luz, numa destacada operação científica.

Colabora regularmente em vários jornais e revistas nacionais.

A 8 de junho de 2009 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.

É casado com a atriz Filomena Gonçalves - a sua segunda esposa - presença assídua nas suas produções televisivas. É pai de três filhos e avô de três netos.

 

Atividade como escritor

Os 12 anos como inspetor da Polícia Judiciária proporcionaram a Moita Flores muitas experiências e inspiração que viria a usar para escrever obras de ficção, sendo algumas delas adaptadas para televisão. Destacam-se as séries de caráter histórico, com argumento de sua autoria: A Raia dos Medos, Conde de Abranhos, Alves dos Reis, O Processo dos Távoras, A Ferreirinha, João Semana e Pedro e Inês.

  

Atividade política e social


Ainda jovem, participou nas campanhas da CDE, de 1969 e 1973, integrou listas do PS, na sua terra natal e em Lisboa. Foi eleito Presidente da Câmara Municipal de Santarém em 2005] e 2009, eleito como independente nas listas do PSD, sendo que no segundo mandato teve a maior percentagem de votos obtido por uma força política numa capital de distrito. Durante o seu período como Presidente de Câmara, renovou o parque escolar], jardins e grande parte do património, de entre os quais se destaca o Convento de São Francisco. Tendo já em vista uma candidatura à Câmara Municipal de Oeiras, novamente pelo PSD nas eleições de 2013 (eleições essas onde o partido haveria de alcançar o 2º posto, perdendo para o movimento de Paulo Vistas, Oeiras Mais à Frente) -, renunciou ao seu cargo como Presidente da Câmara de Santarém em fevereiro de 2012, sendo sucedido no mesmo por Ricardo Gonçalves.

 


Fez parte de movimentos cívicos na luta contra a violência doméstica e pelos direitos das crianças. Foi presidente da Sociedade da Língua Portuguesa e, atualmente, é Presidente da Assembleia Geral da Casa do Artista.

 

 


Fonte https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Moita_Flores