terça-feira, 26 de abril de 2022

PARTILHANDO

ULISSES

de MARIA ALBERTA MENÉRES 

 

Narra-se a história de Ulisses, rei de Ítaca, que viveu grande parte da sua vida navegando de aventura em aventura tentando regressar sempre à sua terra e à sua família.

A história desenvolve-se a partir do momento em que Helena, rainha grega, é raptada e levada para Troia.

Os gregos pediram ajuda a Ulisses. Como ele não gostava de violência, fez-se de louco, mas o seu plano não resultou e acabou por ir para Troia.

Esta guerra durou dez anos e já todos tinham muitas saudades de casa. Então, tiveram a ideia brilhante de construir um cavalo de madeira onde todos coubessem dentro e deixaram-no à porta da cidade.

O plano resultou, porque os troianos pensaram que eles tinham desistido e levaram o cavalo para dentro da cidade.

Durante a noite, enquanto todos dormiam, tomaram a cidade e salvaram a rainha Helena.

Quando regressavam a casa, uma corrente levou o barco para uma ilha chamada Ciclópia onde vivia um gigante chamado Polifemo que devorou alguns marinheiros

Ulisses, como era esperto, conseguiu enganar o gigante dando-lhe vinho e espetando o seu único olho com um pau incandescente. Assim, conseguiu salvar os restantes companheiros e seguiram viagem.

Quando estavam novamente no mar, foram levados para a Eólia, terra de Éolo, Deus do vento, que quis ajudar Ulisses no regresso a casa. Este ofereceu-lhe um saco com os ventos, mas pediu-lhe para que ninguém abrisse o saco.

Os seus companheiros, curiosos, abriram- no e os ventos furiosos soltaram-se, tendo-os levado de volta à Eólia. Lá, reconstruíram o barco e partiram novamente.

Desta vez foram levados para a ilha de Circe, uma feiticeira, que transformou alguns dos seus companheiros em porcos.

Atena, a Deusa protetora de Ulisses, deu-lhe a erva da vida para não se transformar em porco.

Circe admirou-se por Ulisses não se transformar em porco e pouco tempo depois apaixona-se por ele. Deixa-o partir com os seus companheiros transformados novamente em humanos.

Antes de partir, Circe avisou os marinheiros para colocarem cera nos ouvidos para não ouvirem o canto das sereias, pois poderiam ser levados para o fundo do mar.

Seguiram viagem e aproximaram-se do mar das sereias. Todos colocaram cera nos ouvidos menos Ulisses.

Os seus companheiros tiveram que atá-lo ao mastro do navio para poder resistir ao canto das sereias.

Passado algum tempo, o navio naufragou e foi parar à ilha de Córcira, onde o rei lhe arranjou um novo barco para regressar à sua terra.

    Ulisses adormece e chega a Ítaca, mas pensava que estava novamente perdido.

A deusa Atena disse-lhe que tinha chegado finalmente à sua terra e ele ficou muito feliz.

Atena decide transformar Ulisses num mendigo para ninguém o reconhecer.

Pai e filho acabam por se encontrar e os dois combinam um plano para expulsarem os pretendentes ao trono.

E foi assim que Ulisses conseguiu salvar o seu povo, a sua pátria e a sua casa vivendo feliz com a sua família.

 

Diogo Gonçalves, 6.º C

PARTILHANDO

 


O MENINO-ESTRELA

  de ÓSCAR WILDE

 

Era uma vez dois lenhadores que regressavam a casa, depois do trabalho na floresta, num dia de inverno.

Eles lamentavam-se da miséria em que viviam, quando, ao longe, viram uma estrela-cadente que brilhava muito. Logo pensaram que seria sinal de riqueza e correram até ao local.

Ficaram muito admirados pois encontraram uma criança embrulhada num manto dourado. Um dos lenhadores decidiu levar o menino consigo para casa.

Quando chegou à aldeia, contou à mulher como tinha encontrado a criança. Então, decidiram ficar com ela e o menino foi crescendo juntamente com os filhos do lenhador.

O Menino-Estrela foi crescendo, admirando sempre a sua beleza. Era muito arrogante, cruel e vaidoso e não respeitava as pessoas, sobretudo os mendigos.

Um dia, apareceu na aldeia uma mulher pobre que se sentou debaixo de um carvalho para descansar e ele começou a fazer pouco dela.

A mulher contou-lhe que procurava o seu filho perdido, mas ele não acreditou em nada do que ela disse e mandou-a embora, dizendo que era uma pedinte, feia e miserável.

Mais tarde, quando voltou admirar a sua beleza na água do poço, viu um ser horrível parecido com um sapo.

Arrependido, decidiu procurar a sua verdadeira mãe.

Numa noite, depois de muito andar, chegou a uma cidade à procura da sua mãe e foi vendido a um terrível feiticeiro.

Depois de várias provas, aprendeu que devia tratar bem as pessoas e acabou por perceber que não se devem julgar as pessoas pela sua aparência e que o mais importante é o respeito pelos outros.

O Menino-Estrela, quando voltou a olhar o seu rosto, viu que voltava a ser um belo rapaz, pois tinha-se arrependido e aprendido uma grande lição.

Acabou por descobrir que os seus pais eram os reis daquela cidade. Ele cresceu e tornou-se numa pessoa bondosa e todos ajudava.

Esta obra ensina que não nos devemos considerar superiores aos outros e que devemos ser bons e educados para todas as pessoas.

Aconselho-vos a leitura!

Gonçalo Martins, 6.º C