quinta-feira, 24 de junho de 2021


Os Piratas

Manuel António Pina

A obra literária “Os Piratas”, do escritor Manuel António Pina, foi lida e analisada nas aulas de Português.

Na nossa opinião, esta obra conta uma história maravilhosa sobre a amizade de Manuel e Ana, dois jovens amigos, e sobre a tragédia que os dois amigos vão relembrando com o desenrolar da história. A tragédia, relembrada ao longo do livro, é o naufrágio do Dover onde todos os corpos das pessoas que estavam no barco foram encontradas, menos o de Robert, filho de Lady Elizabeth e noivo de Ana. Manuel conta a Ana um sonho que teve. Esse sonho coincide com o que Lady Elizabeth teve: esta vê Robert a ser levado pelos piratas.

O autor deixou o final da história em aberto, não dá a conhecer a verdade sobre o desaparecimento do Robert. Esta obra permite-nos dar largas à imaginação e pensar em mil e uma formas de terminar. Por isso, é uma obra agradável de se ler, independentemente da idade dos leitores.      

Turma 6.ºF

quinta-feira, 17 de junho de 2021

Escritor do mês de junho- ESM

 

ISABEL ALLENDE

 


Notas biográficas:

Isabel Allende nasceu em 2 de agosto de 1942, em Lima, no Peru, onde o seu pai diplomata se encontrava em trabalho. No entanto, a sua nacionalidade é chilena, tendo-se tornado cidadã norte-americana em 2003.[1] É filha de Tomás Allende, funcionário diplomático e primo-irmão de Salvador Allende, e de Francisca Llona.Isabel é considerada uma das principais revelações da literatura latino-americana da década de 1980. Sua obra é marcada pela ditadura no Chile, implantada com o golpe militar que em 1973 derrubou o governo do primo de seu pai, o presidente Salvador Allende (1908-1973).O seu livro mais editado foi A Casa dos Espíritos (1982) (La casa de los espíritus),[2] que ganhou reconhecimento de público e crítica. A obra resultou num filme A Casa dos Espíritos (1993), realizado por Bille August, com Jeremy Irons, Meryl Streep, Winona Ryder e Antonio Banderas, tendo grande parte das rodagens decorrido em Lisboa e no Alentejo, em Portugal.


Em 1995 lançou o livro Paula, que escreveu para a sua filha que estava em coma devido a um ataque de porfiria. Como a autora não sabia se a sua memória voltaria após a saída do coma, Isabel Allende resolveu contar a sua história para auxiliar a filha a lembrar dos fatos. Paula passou a ser então um retrato autobiográfico.

Em 1982, o seu primeiro romance, A casa dos espíritos, converteu-se num dos títulos míticos da literatura latino-americana. Seguiram-se muitos outros, todos êxitos internacionais.

A sua obra está traduzida em trinta e cinco línguas. Entre outras distinções, foi galardoada com o Prémio Nacional de Literatura do Chile e agraciada, em 2014, com a Medalha Presidencial da Liberdade, por Barack Obama.


Frases soltas:

“É o coração que nos impulsiona e determina nosso destino”

“É uma verdade maravilhosa o facto que as coisas que mais queremos na vida — um sentido de propósito, a felicidade e a esperança — são obtidas quando damos o mesmo aos outros”

“O primeiro amor é como o sarampo, sempre deixa uma cicatriz”

“A morte não existe, as pessoas só morrem quando são esquecidas. Se você se lembrar de mim, estarei sempre ao seu lado”

“Todos nós temos uma reserva de força surpreendente que aparece quando a vida nos coloca diante de alguma prova”

“Não quero uma vida segura e sem incidentes. Prefiro as aventuras”

“Você passa a primeira parte da vida colecionando coisas... e a segunda metade desfazendo-se delas”

“A amizade verdadeira resiste ao tempo, à distância e ao silêncio”

“É fácil julgar os outros quando você não passou pela experiência”

“O amor é um contato gratuito que começa com uma chama e pode terminar da mesma maneira”

“Memória seletiva para lembrar do que é bom, prudência lógica para não arruinar o presente e otimismo desafiante para encarar o futuro”

“Enfrente os obstáculos à medida em que eles se apresentam. Não perca energia sentindo medo do que pode haver no futuro”

“Não existe luz sem sombra, assim como não há felicidade sem dor”

“O medo é inevitável, devo aceitar isso. Mas não posso permitir que ele me paralise”

“O amor faz de nós pessoas melhores. Não importa quem amamos, também não importa se somos correspondidos ou se o relacionamento é duradouro. Basta a experiência de amar. Isso nos transforma”

“Todos nós podemos mudar, mas ninguém pode nos obrigar a isso. A mudança costuma ocorrer quando encaramos uma verdade inquestionável, algo que nos obriga a rever nossas crenças”

“Talvez fosse conveniente não tentar dominar o corpo com a mente. É preciso ser como o tigre do Himalaia: puro instinto e determinação”

“Gosto das pessoas que precisam lutar para conquistar algo, das que seguem em frente mesmo tendo tudo contra elas. São essas as pessoas que me fascinam. As pessoas fortes”

“Antes de conquistar a montanha, é preciso aprender a superar seus medos”

“Lembre-se de que todos os outros sentem mais medo que você”

“Quando todo o resto dá errado, nos comunicamos com a linguagem das estrelas”

“A velhice é o melhor momento para ser e fazer só o que dá prazer”

“A vida é como um tapete bordado dia após dia com muitos fios coloridos, uns pesados e escuros, outros finos e luminosos. Todos os fios servem”

“Não preciso agradar a todos, só aos que realmente importam, que não são muitos”

 

OBRA: (Quase toda tem tradução portuguesa)

Romances

1982 - La casa de los espíritus (A Casa dos Espíritos)

1983 - La logon Asulon (A Lagoa Azul)

1984 - De amor y de sombra (De amor e de sombra)

1987 - Eva Luna (Eva Luna)

1991 - El plan infinito (O plano infinito)

1995 - Paula (Cartas a Paula)

1998 - Afrodita (Afrodite)

1999 - Hija de la fortuna (Filha da fortuna)

2000 - Retrato en sepia (Retrato a sépia)

2002 - La ciudad de las bestias (A cidade das feras (Brasil), A cidade dos deuses selvagens (Portugal))

2003 - El reino del dragón de oro (O reino do dragão de ouro)

2004 - El bosque de los pigmeos (O bosque dos Pigmeus)

2005 - El Zorro (Zorro, começa a lenda)

2006 - Inés del alma mía (Inés da minha alma)

2007 - La suma de los días (A soma dos dias)

2009 - La isla bajo el mar (A ilha sob o mar)

2011 - El Cuaderno de Maya (O Caderno de Maya)

2014 - El Juego de Ripper (O Jogo de Ripper)

2015 - El amante japonés (O Amante Japonês)

2017 - Más allá del invierno (Para além do inverno)

2019 - Largo Pétalo de Mar (Longa Pétala do Mar)

2020 - As mulheres da minha alma

Memórias

2003 - Mi país inventado (O meu país inventado)

 

Contos

1984 - La gorda de porcelana

1989 - Cuentos de Eva Luna (Contos de Eva Luna)

Teatro

El embajador (representada no Chile em 1971)

La balada del medio pelo (1973)

Los siete espejos (1974)

Los Tomates Del Fábio Cagón (2004)

Prémios e distinções

Premio Nacional de Literatura de Chile (2010)[1]

Medalha Presidencial da Liberdade (EUA) (2014)[1]




quarta-feira, 16 de junho de 2021

 DAR VOZ A QUEM LÊ


O SEGREDO RIO

 de Miguel de Sousa Tavares

 

Era uma vez um rapaz que vivia com os pais numa casa, no campo. Perto desta passava um pequeno rio onde, no verão, o rapaz ia nadar.

Um dia, viu lá uma carpa enorme a saltar da água que começou a falar com ele. Este ficou assustado e espantado, mas, pouco depois, tornaram-se grandes amigos e, todos os dias, brincavam juntos.

Chegou o outono e o tempo continuava muito quente. Os pais do rapaz ficaram muito preocupados, pois, assim, não havia nada para comer. A mãe lembrou-se que tinha visto uma carpa enorme no rio e pediu ao marido para ir pescá-la. O rapaz, quando ouviu a conversa entre os pais, correu para avisar o seu amigo peixe que tinha de ir embora para se salvar. Os dois ficaram muito tristes, pois eram, de facto, os melhores amigos.

Passado algum tempo, a carpa voltou com comida enlatada que tinha encontrado num navio naufragado. O rapaz foi logo comunicar ao pai que o peixe tinha trazido aquela comida toda e implorou-lhe que o deixasse viver no rio, e ele concordou.

O pai colocou uma tabuleta à beira do rio que dizia: “Proibido pescar neste local!”.

Como só o rapaz sabia que a carpa falava, colocou outra tabuleta que dizia: “Este rio tem um segredo e esse segredo é só meu!

 

Aconselho- vos a leitura deste livro, porque mostra-nos a importância da amizade e do respeito pela Natureza e pelos animais.

 

Diogo Gonçalves, n.º 4, 5.º C


quarta-feira, 9 de junho de 2021

 DAR A VOZ A QUEM LÊ

A Fada Oriana

Sophia de Mello Breyner


A história da fada Oriana decorre ao longo de vários dias e estações do ano. Passa-se na floresta, no rio e na cidade. Nesta história a personagem principal é a fada Oriana e as secundárias são o peixe, o poeta, a velha, o moleiro e a rainha das fadas.

Na minha opinião a parte mais importante é quando Oriana vê, pela primeira vez, o seu reflexo no rio. 

Aconselho a leitura desta obra, pois faz-nos refletir sobre vários factos. Apesar de ser um p
ouco extensa, é muito divertida! Eu adorei ler, explicou muitas coisas sobre as quais eu tinha dúvidas na minha vida.

Laura Afonso, n.º 9, 6.º F


DAR A VOZ A QUEM LÊ 

 ULISSES

de Maria Alberta Menéres





Na minha opinião a obra Ulisses foi muito interessante.

Gostei da parte em que ele lutou contra os inimigos de Penélope.

Ulisses foi muito corajoso e inteligente quando teve a ideia de construir o cavalo Troia. Mas, de toda a obra o que mais gostei foi quando eles passaram pelas sereias porque ele resistiu ao seu canto.

      Eu acho que é uma obra cheia de aventuras e ideias emocionantes, que terminou de uma forma positiva.

 

Duarte Cunha, N.º 4, 6.º F

 DAR A VOZ A QUEM LÊ


A Viúva e o Papagaio”

 VIRGINIA WOOLF

Esta obra tem como personagem princip
al a Sra. Gage, uma viúva idosa, e como personagens secundárias a Sra. Ford, o papagaio James, entre outros.

A ação decorre na vila de Rodmell, há cerca de cinquenta anos.

Na minha opinião, os momentos mais importantes são quando a senhora Gage conhece o papagaio e quando o papagaio conduz a senhora Gage ao “tesouro”.

Eu adorei esta história e aconselho a leitura da mesma.

 

                                                                               Bárbara Conde Silva, n.º 2, 6.º F

terça-feira, 8 de junho de 2021

 DAR VOZ A QUEM LÊ


A RELÍQUIA

de Eça de Queirós 

(adaptado para os mais novos por Ana Luísa Amaral)

Este livro relata-nos a história de Teodorico, um rapaz órfão, que foi para Lisboa viver com a sua tia, Dona Patrocínio.

Esta era uma senhora muito rica e devota. Ele era interesseiro e só pensava em ficar com a riqueza da tia.

Então, resolveu viajar para a Palestina e, quando voltasse, trar-lhe-ia uma relíquia religiosa.

Quando a tia abriu o presente, viu que não passava de uma grande mentira e expulsou-o de casa.

Na biblioteca da nossa escola, podem encontrar este livro!

Desfrutem da leitura!                                      

 

 Gonçalo Martins, n.º 8, 5.º C

segunda-feira, 7 de junho de 2021

 DAR A VOZ A QUEM LÊ


Pedro Alecrim

        de António Mota

Este livro conta-nos a história de um menino chamado Pedro que vivia com os pais e os irmãos numa casa de campo perto de uma aldeia chamada Pragal.

 O seu tempo era dividido entre o percurso para a escola, brincando e divertindo-se com o seu amigo Nicolau e a lida do campo para a ajudar os pais.

Mas, de repente, o seu pai adoeceu e, por isso, foi internado. Este prometeu ao filho que haveria de o ensinar a tocar cavaquinho, mas morreu sem o ensinar.

Pedro, para ajudar a mãe, teve de ir trabalhar e deixou de estudar.

 Se quiseres saber mais sobre esta bela história de vida, procura-a na tua biblioteca.

 Eu aconselho-vos a lê-la, pois é interessante e ensina-nos muitas coisas sobre o campo e sobre a importância da amizade.

Laura Nande, n.º11, 5.º C

 DAR VOZ A QUEM LÊ


O Segredo do Rio

de Miguel Sousa Tavares

 

    O Segredo do Rio relata-nos a história de um rapaz que morava numa casa perto um ribeiro onde adorava tomar banho e brincar. Um dia, viu um peixe enorme e, por mais impossível que pareça, este falava.

     O peixe e o rapaz tornaram-se amigos.

     Quando o verão deu lugar ao outono, não começou a chover o que fez com que no campo houvesse poucos alimentos. Certa vez, a mãe do rapaz viu o peixe do qual ele tanto falava e disse ao pai do menino para o ir pescar. Mas o garoto avisou o peixe, e este fugiu. Mais tarde, o peixe voltou com muita comida. Então, a família do rapaz voltou a ter comida e, assim, o peixe podia ficar no lago.

     Para ninguém o pescar, o pai do rapaz pôs uma placa a dizer: “Proibido pescar!” e o menino escreveu outra: “Este rio tem um segredo e esse segredo é só meu!”.

    Se quiseres descobrir mais sobre esta maravilhosa obra, podes ir à biblioteca requisitá-la que vai estar lá à tua espera.

Carolina Moniz, n.º 3, 5.º C

 

quarta-feira, 2 de junho de 2021

terça-feira, 1 de junho de 2021

 DAR VOZ A QUEM LÊ


O Banqueiro Anarquista

de Fernando Pessoa

 

Esta obra fala-nos de dois senhores, um poeta e um banqueiro que estavam num almoço a falar sobre a vida: como é ser adulto, como é pagar as contas da casa, do carro, do telefone…

Fala também como se vestem os banqueiros e o que vestem para parecerem ricos.

O banqueiro anarquista só quis ser banqueiro para poder mandar em todo o dinheiro, porque ele era anarquista, ou seja, queria a igualdade e liberdade entre as pessoas e que não houvesse ordens.

O poeta estranhava isso, porque é difícil haver pessoas ricas que sejam anarquistas, pois sempre que existam duas pessoas, acaba sempre por haver uma que manda e outra que obedece, tornando o anarquismo impossível.

Motivaria alguém a ler esta obra para saber o que é a bondade e o anarquismo.

 

Martim Paiva, n.º 15, 5.º C

 DAR VOZ A QUEM LÊ


O Perfume do Sonho na Tarde

De Luísa Dacosta

 

O livro fala-nos dos sonhos de uma menina e do seu gato. Num desses sonhos, começa a pensar qual o vestido mágico usar: o de princesa de diadema, o de pastora, o de menina malmequer ou o de Xerazade. Ela escolheu o de Xerazade, porque, depois de mil e uma noites, encontraria o seu amor. Depois de se vestir foi à procura do amor-perfeito.

Começou por se dirigir ao palácio da Rainha das Neves do qual gostou muito quando leu a sua história. Mas, como estava muito frio, teve de regressar. A seguir, quis ser um rapaz, por isso pensou em ser o Robin dos Bosques, porque gostava muito de subir às árvores. Pensou também em ser um Gnomo para ajudar as princesas que perderam anéis, mas não gostou de nenhum. Foi então que pensou em ser um pirata e, logo a seguir, descobriu que os verdadeiros tesouros estavam na natureza. Como gostava da água, pensou ser nadadora. Como também adorava o mar, quis ser uma sereia. Enquanto sonhava com sereias, uns miados de gato interromperam-lhe o sonho. Então, teve de fechar o baú e meter lá os vestidos que não tinha chegado a usar.

 

Eu motivaria alguém a ler esta obra porque nos mostra que a nossa imaginação não tem limites e pode levar-nos onde quisermos.

 

                Gonçalo Paiva, n.º10, 5.ºC