quarta-feira, 26 de outubro de 2022

VOU LEVAR-TE COMIGO

 A Brasileira de Prazins


Autor: Camilo Castelo Branco

 

Este livro fala-nos sobre um romance que aconteceu em 1882.

José Dias e Marta de Prazins viveram no Minho há quase duzentos anos.

         Marta e José eram um casal de jovens amantes. O sonho deles era casar o que não aconteceu, porque o pai de Marta prometeu ao seu tio rico que quando voltasse do Brasil, Marta casaria com ele. Só que a Marta não queria.

       E ela ensina-nos que “devemos aprender com ela o suficiente para nunca cedermos à cobiça, à inveja e à ambição de enriquecer de forma desonesta”.

 

Vera Fernandes, nº19, 6.ºC

"VOU LEVAR-TE COMIGO"


 Auto da Índia

De Gil Vicente

 

Eu gostei desta história porque fala um bocado sobre a história de Portugal e é muito interessante.

Havia uma mulher que o marido tinha ido para a índia. Ela não se importou com isso e continuou a viver, normalmente, com o irmão e uma senhora.

Um dia, enquanto estava na casa com a senhora, ela descobriu que o marido tinha voltado e disse à senhora para ela se esconder debaixo da cama. Quando ele chegou a casa a esposa disse-lhe que tinha chorado por ele, enquanto isso, a senhora que estava debaixo da cama dizia que ela era uma grande mentirosa! Ah!Ah!Ah!

 

Francisca, nº3, 6ºC

 

terça-feira, 11 de outubro de 2022

VIDA E OBRA DE AUTORES - OUTUBRO - ESM

 









VIDA E OBRA DE AUTORES - OUTUBRO - DLDM

José António Afonso Rodrigues dos Santos

(Beira, Província Ultramarina de Moçambique, 1 de abril de 1964) é um jornalista, correspondente de guerra, professor universitário e escritor português nascido na antiga província ultramarina portuguesa de Moçambique. Atualmente, apresenta o Telejornal, na RTP1. Em 2016 foi eleito o melhor escritor português, por 28.000 portugueses.[1]

Anos iniciais em África

Natural da cidade da Beira,na província de Sofala, antiga província ultramarina de Moçambique do Império Português, filho de José da Paz Brandão Rodrigues dos Santos (Penafiel, 13 de Outubro de 1930 - Janeiro de 1986), médico, e de sua mulher Maria Manuela de Campos Afonso Matos,[2] e mudou-se ainda bebé, aos 15 meses, para a cidade de Tete onde permaneceu até aos oito anos, convivendo com a Guerra Colonial. Tal como a esmagadora maioria dos portugueses, alguns dos seus antepassados estiveram envolvidos na Primeira Guerra Mundial, na Flandres e na Guerra Colonial em África, sendo que o seu segundo romance, intitulado A Filha do Capitão é assumido como um tributo que lhes é prestado.

Percurso durante a adolescência

Após a separação dos seus pais, vai para Lisboa onde vive com a mãe. No entanto, as dificuldades económicas da mãe levam-no a mudar-se para a residência do pai, em Penafiel, no norte de Portugal. A difícil adaptação do pai a terras lusas motivou a partida para Macau. Já no oriente, participa na elaboração de um jornal escolar, que desperta o interesse dos responsáveis da rádio local e leva o jovem estudante a ser entrevistado por uma jornalista que acabara de chegar a Macau: Judite de Sousa, hoje outra bem conhecida jornalista portuguesa, com quem viria a trabalhar na RTP. Em 1981, aos 17 anos, o jovem José Rodrigues dos Santos inicia-se verdadeiramente no Jornalismo, ao serviço da Rádio Macau.

Família

Casou, em 1988, com Florbela Cardoso. Tem duas filhas, Catarina Cardoso Rodrigues dos Santos (1991) e Inês Cardoso Rodrigues dos Santos (1998).[2]

Carreira como jornalista

Em 1983, regressa a Portugal para frequentar o curso de Comunicação Social da Universidade Nova de Lisboa. Terminado o curso, candidata-se a um estágio na BBC, (British Broadcasting Corporation), a bem conhecida emissora britânica de televisão. A resposta é positiva mas não lhe é concedido qualquer financiamento. Aplica então a herança do pai, entretanto falecido, em três meses de experiência profissional em Inglaterra.

Regressa a Portugal, onde obtém duas distinções: o Prémio Ensaio do Clube Português de Imprensa, em 1986 e o Prémio de Mérito Académico do American Club of Lisbon, em 1987. Devido a essas credenciais é convidado pela BBC World Service para trabalhar em Londres, onde fica durante três anos, até 1990.

Da BBC seguiu para a RTP, onde começou a apresentar o noticiário "24 Horas". Em 16 de Janeiro de 1991, as forças coligadas de 28 países liderados pelos Estados Unidos dão início ao bombardeio aéreo de Bagdá, no Iraque, dando início à Primeira Guerra do Golfo. José Rodrigues dos Santos protagoniza então uma maratona televisiva de cerca de 10 horas, sobre o ataque americano ao Iraque, acabando posteriormente por se tornar o rosto mais conhecido da televisão pública.

Em 1991 passou para a apresentação do diário "Telejornal", o principal jornal diário da televisão portuguesa, no ar já por quarenta anos, e tornou-se colaborador permanente da CNN (Cable News Network), a cadeia norte-americana de informação em contínuo, de 1993 a 2002. Hoje continua a apresentar o Telejornal.

Doutorado em Ciências da Comunicação, com uma tese sobre reportagem de guerra, é professor da Universidade Nova de Lisboa e jornalista da RTP, ocupando por duas vezes o cargo de Director de Informação da televisão pública portuguesa. É um dos mais premiados jornalistas portugueses, tendo sido galardoado, além dos prémios já referidos, com o Grande Prémio de Jornalismo, em 1994, atribuído pelo Clube Português de Imprensa. Internacionalmente, venceu três prémios da CNN: o Best News Breaking Story of the Year, em 1994, pela história "Huambo Battle" relacionada com a Guerra de Angola; o Best News Story of the Year for the Sunday, em 1998, pela reportagem "Albania Bunkers"; e o Contributor Achievement Award, em 2000, pelo conjunto do seu trabalho, aquele que é considerado o Pullitzer do jornalismo televisivo.

Romancista

José Rodrigues dos Santos é hoje um dos jornalistas mais influentes para as novas gerações e no panorama informativo nacional. No entanto, além da sua mais conhecida faceta como jornalista, José Rodrigues dos Santos é também um ensaísta e romancista. Especialmente nesta última vertente, tornou-se dos escritores portugueses contemporâneos a alcançar maior número de edições com livros que venderam mais de cem mil exemplares cada. Até ao final de 2012 publicou quatro ensaios e dez romances. O romance de estreia, intitulado A Ilha das Trevas foi reeditado pela Gradiva, em 2007, actual editora do autor.

Em 2005, José Rodrigues dos Santos estabeleceu um acordo com uma das principais editoras a operar nos Estados Unidos, a Harper Collins, com o objectivo de lançar naquele país a obra O Codex 632. O livro foi apresentado na Book Fair America de 2007 como um dos principais lançamentos daquela editora, estando agendada a sua publicação para o dia 1 de Abril de 2008 sob a chancela da William Murrow, um dos principais selos do grupo. O livro estará à venda na Barnes & Noble e na Borders, as duas principais livrarias dos EUA. Entretanto, outro acordo foi obtido pelo autor e pela Gradiva com o Gotham Group, uma empresa de Los Angeles ligada às principais produtoras de Hollywood, tal como a Paramount, Twentieth Century Fox ou a Universal Studios, com o objectivo de adaptar O Codex 632 ao cinema.

Conforme é descrito no site da RTP, José Rodrigues dos Santos é um homem que perante os sérios problemas de um mundo em constantes convulsões não perde o sentido de humor, sendo-lhe atribuída a frase irónica: "Ainda não percebo porque é que o meu boneco do Contra Informação tem as orelhas tão grandes…".

Obras publicadas

Ensaio

Comunicação, Difusão Cultural, 1992; Prefácio, 2001

Crónicas de Guerra I - Da Crimeia a Dachau, Gradiva, 2001; Círculo de Leitores, 2002

Crónicas de Guerra II - De Saigão a Bagdade, Gradiva, 2002; Círculo de Leitores, 2002

A Verdade da Guerra, Gradiva, 2002; Círculo de Leitores, 2003

Ficção

Série Tomás Noronha

O Codex 632, Gradiva, 2005

A Fórmula de Deus, Gradiva, 2006

O Sétimo Selo, Gradiva, 2007

Fúria Divina, Gradiva, 2009

O Último Segredo, Gradiva, 2011

A Mão do Diabo, Gradiva, 2012

A Chave de Salomão, Gradiva, 2014

Vaticanum, Gradiva, 2016

Sinal de Vida, Gradiva, 2017

Imortal, Gradiva, 2019

O Jardim dos Animais com Alma, Gradiva, 2021

Série Calouste Gulbenkian

O Homem de Constantinopla, Gradiva, 2013

Um Milionário em Lisboa, Gradiva, 2013

Saga do Lótus

As Flores de Lótus, Gradiva, 2015

O Pavilhão Púrpura Gradiva, 2016

O Reino do Meio Gradiva, 2017

A Amante do Governador, Gradiva, 2018

Série Francisco Latino

A Vida num Sopro, Gradiva, 2008

O Anjo Branco, Gradiva, 2010

O Mágico de Auschwitz, Gradiva, 2020

O Manuscrito de Birkenau, Gradiva, 2020

Outros

A Ilha das Trevas, Temas & Debates, 2002; Prefácio e Círculo de Leitores, 2003; Gradiva, 2007

A Filha do Capitão, Gradiva, 2004

Prémios

Prémio Clube Literário do Porto (2009)[16]