segunda-feira, 23 de maio de 2022
PARTILHANDO
A Relíquia
De Eça de Queiroz
Teodorico que fora viver com
a sua tia, após ficar órfão, tinha o sonho de viajar.
Impedido de viajar para Paris, decidiu viajar
para Jerusalém, de barco, à procura de uma relíquia para impressionar a sua
tia.
Chegado ao seu destino,
perdeu-se no meio de todas as diversões e aventuras que aí podia realizar,
tendo assim esquecido o seu objetivo nessa viagem.
No momento de voltar para
casa, e sem nada para levar consigo, inventou uma relíquia pensando assim em enganar
a sua tia.
Será que Teodorico conseguiu
enganar a sua tia?
Não devemos mentir para
impressionar os outros, porque pode trazer-nos problemas e consequências.
Nem sempre envolver-se de
fantasia ou viver de ilusões é a melhor solução para encarar ou resolver as
dificuldades que nos rodeiam ou criamos.
É uma obra interessante, mas
de difícil compreensão. Embora adaptada para crianças, para se entender bem,
deve ser lida mais do que uma vez, e sempre com muita atenção.
Apesar de ter poucas
ilustrações, as que existem são bem concebidas.
Vanda Araújo, 5.º
E
PARTILHANDO
de
António Sérgio
Eusébia e Adelina eram duas irmãs já
com certa idade. Um dia, Adelina levantou-se muito cedo, varreu o quarto e foi
apanhar alguma lenha na mata. Entretanto, avistou um pássaro e, como gostou
dele, decidiu segui-lo. A certo momento, chegou a um rio e viu uma casa por
detrás de um salgueiro. Ela viu o pássaro ir para lá e também entrou. Dentro da
casa havia uma sala muito grande onde estavam doze rapazes, cada um vestido com
um fato de seda, cada um com uma cor diferente.
Eles formaram uma roda e começaram a
cantar uma música. Um dos rapazes perguntou-lhe qual o mês que ela mais
gostava. Ela disse que gostava de todos igualmente. Então, o rapaz deu-lhe um
saco e disse-lhe que podia sair. Ela assim fez.
Quando chegou a casa, a mana Eusébia,
mal-disposta, estava a varrer o seu quarto e a irmã foi ajudá-la. Depois de acabarem,
Eusébia perguntou a Adelina o que trazia ela naquele saco. Ela disse-lhe que
ainda não o tinha aberto.
Então, lá foram as duas abrir o saco.
Dentro do saco havia muitas coisas boas; vestidos, frutos, roupas brancas muito
finas. Eusébia perguntou-lhe como tinha ido ela parar à casa daqueles rapazes.
Adelina explicou-lhe tudo.
Na manhã seguinte, Eusébia acordou
mais cedo e foi pelo caminho que a irmã lhe tinha explicado, e depressa chegou
lá. Os rapazes fizeram a mesma dança e cantaram a mesma música. Um perguntou
qual mês a dona Eusébia gostava mais. Ela respondeu que para ela eram todos
maus e não gostava de nenhum.
Tal como aconteceu à outra mana, esta
também levou um saco para casa. Quando lá chegou, trancou-se no quarto, abriu o
saco, mas dentro só havia lagartos!
Carolina Moniz, 6.ºC