AUTOR DO MÊS
Este
ano letivo a biblioteca escolar de Tangil criou uma atividade em que todos os
alunos poderão participar, basta estarem atentos.
Esta atividade põe em destaque pistas
sobre um determinado autor.
Para o efeito, está reservado um espaço
específico onde serão colocadas.
Lê-as com atenção pois elas ajudar-te-ão
a descobri-lo/la.
No
final do mês será dada a solução, divulgada a biografia e apresentada uma
pequena coletânea de obras escritas por esse/a autor/a, onde todos os
interessados podem consultar um ou vários exemplares da sua obra.
Esta
iniciativa será desenvolvida mensalmente, pela equipa da biblioteca, tornando esse espaço mais ativo, dinâmico e cada vez mais próximo de ti. Assim,
todos os meses ao dirigir-te à biblioteca
tens acesso a nova informação.
OUTUBR0
- Nasceu no Porto;
- Morreu aos 84
anos;
- Tem uma
biblioteca com o seu nome;
- Recebeu vários
prémios, conderações e homenagens;
- O mar é um dos conceitos chave.
Descobre-o/(a)
Biografia
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Entre 1936
e 1939 estuda Filologia Clássica na Universidade de Lisboa. Publica os
primeiros versos em 1940, nos Cadernos de Poesia.
Casada com
Francisco Sousa Tavares, passa a viver em Lisboa. Participa ativamente na
oposição ao Estado Novo e é eleita, depois do 25 de Abril, deputada à
Assembleia Constituinte.
Tinha
cinco filhos: Miguel Sousa Tavares, Sofia Sousa Tavares,…
Irmãos:
João Henrique de Mello Breyner Andresen, Gustavo António de Mello Breyner
Andresen, Tomás de Melo Breyner.
Autora de
catorze livros de poesia, publicados entre 1944 e 1997, escreve também contos,
histórias para crianças, artigos, ensaios e teatro. Traduz Eurípedes, Shakespeare,
Claudel, Dante e, para o francês, alguns poetas portugueses. Em 1994 recebeu o Prémio Vida Literária, da Associação
Portuguesa de Escritores e, no ano seguinte, o Prémio Petrarca, da Associação de Editores Italianos, o Prémio Poesia Max Jacob 2001 e o Prémio Rainha Sofia de Poesia
Ibero-Americana.
O seu
valor, como poetisa e figura da cultura portuguesa, foi também reconhecido
através da atribuição do Prémio
Camões, em 1999. Foi a primeira vez que um português venceu este prestigiado
galardão, que, para além do valor pecuniário de 42 070 euros, significa ainda a
edição de uma antologia bilingue (português-castelhano), o que levará a autora
a um vastíssimo público que cobre os países latino-americanos.
Com uma linguagem poética quase
transparente e íntima, ao mesmo tempo ancorada nos antigos mitos clássicos,
Sophia evoca nos seus versos os objetos, as coisas, os seres, os tempos, os mares, os dias. A sua obra, várias
vezes premiada está traduzida em várias línguas.
Sophia de Mello Breyner Andresen faleceu a 2 de julho de 2004, com 84 anos, em Lisboa, e o seu corpo
foi trasladado para o Panteão Nacional precisamente a 2 de julho de 2014, 10
anos após o seu falecimento.
Com o objetivo
de homenagear a grande escritora e perpetuar o seu nome num edifício de grande
valor cultural a Biblioteca Municipal de Loulé passou a ter também uma patrona,
chamando-se Biblioteca Municipal de
Loulé Sophia de Mello Breyner.
Bibliografia
Na lírica,
estreou-se com Poesia (1944)
Dia do Mar (1947),
Coral (1950),
No Tempo Dividido (1954),
Mar Novo (1958),
O Cristo Cigano (1961),
Livro Sexto (1962, Grande Prémio
de Poesia da Sociedade Portuguesa de Escritores),
Geografia (1967),
Dual (1972),
O Nome das Coisas (1977, Prémio
Teixeira de Pascoaes),
Navegações (1977-82) e Ilhas
(1989).
Este último voltou a ser publicado em 1996, numa edição de poemas
escolhidos acompanhada de fotografias de Daniel Blaufuks. Em 1968, foi
publicada uma Antologia e, entre 1990 e 1992, surgiram três volumes da sua Obra
Poética.
Musa (1994) e O Búzio de Cós (1997). Colaborou ainda com Júlio Resende na
organização de um livro para a infância e juventude, intitulado Primeiro Livro
de Poesia (1993).
Em prosa, escreveu
O Rapaz de Bronze (1956),
Contos Exemplares (1962),
Histórias da Terra e do Mar (1984),
A Fada Oriana (1958),
A Menina do Mar (1958),
Noite de Natal (1959),
O Cavaleiro da Dinamarca (1964),
A Floresta (1968).
É ainda autora dos ensaios Cecília Meireles (1958),
Poesia e Realidade (1960),
O Nu na Antiguidade Clássica (1975), para
além de trabalhos de tradução de Dante, Shakespeare e Eurípedes.
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