Beatriz e o Plátano
Ilse Losa
Eu achei este livro interessante, porque fala de uma menina
chamada Beatriz que vivia numa pequena cidade em que toda a gente sabia o que
acontecia. Nessa cidade havia uma rua chamada “Rua do Plátano” porque à frente
dos Correios havia um plátano enorme.
Como o edifício dos Correios já estava muito velho e as
condições de trabalho não eram muito adequadas, as autoridades decidiram
demoli-lo para construir um edifício mais moderno.
Todos os dias, Beatriz ia à janela do seu quarto observar o
plátano.
Até que um dia as autoridades decidiram abater o plátano
porque achavam que uma árvore assim tão grande não ficaria bem porque faria
muita sombra.
Quando a menina soube alarmou-se porque o plátano era como um
“irmão” para ela.
Na tentativa de evitar o abate, Beatriz resolveu escrever uma
carta às autoridades a dizer que se o cortassem iriam arrepender-se pois, mesmo
se plantassem um novo, este iria demorar muito tempo para voltar a crescer.
Infelizmente a carta que ela mandou foi para a caixa dos
papéis. Então em maio, dois homens vieram com um machado bem afiado, mas
Beatriz encheu-se de coragem e mandou-os embora. Eles foram logo à repartição
e, pouco tempo depois, vieram quatro homens muito bem vestidos, com ar de
importância, e disseram à Beatriz para ir-se embora, mas ela não foi.
Algum tempo depois, os homens disseram que por hoje tinha
acabado e a população começou a dispersar-se, mas Beatriz tinha receio que eles
viessem mais tarde então, ela permaneceu lá.
No dia seguinte, os homens voltaram e então ficaram
espantados com o que estavam a ver: Beatriz tinha ficado lá a noite toda a
dormir!
Eles decidiram deliberar
até ao almoço, depois do almoço tomaram uma decisão: não cortar a árvore.
Este livro dá-nos a
valente lição que devemos lutar pelos nossos objetivos e devemos ser amigos das
árvores.
Valentim Oliveira, N.º 18,
6.º C
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