de Álvaro Magalhães
Fred,
o Estranhão, é um rapaz de 11 anos, com um QI (quociente de inteligência) acima
da média, que conta a sua estranha vida, enquanto reflete sobre os problemas
que o rodeiam.
O
seu grande desafio é viver uma vida normal, sem sobressaltos, e chega a fingir
que é estúpido para não ser incomodado pelos que fingem ser inteligentes.
Este livro conta a
história de Fred, um rapaz que jogava videojogos, mas não muito.
Na
sua escola toda a gente falava do jogo da moda, o Fortnite, um jogo que todos
andavam a jogar quer no computador, na consola, no tablet e até no telemóvel.
Tinham criado uma nova linguagem, onde diziam palavras como Bug, Noob, V-Bucks...
Linguagem esta que o Fred não conhecia.
Como
não falavam de outra coisa e todos jogavam Fortnite, Fred, que não queria
sentir-se excluído, decidiu experimentar o jogo. Começou por jogar com o seu
melhor amigo, Alex, e depressa percebeu que já não queria fazer nem pensar
noutra coisa.
Tinha
ficado viciado no jogo.
As
notas do Fred começaram a baixar, por causa do tempo perdido a jogar. Ele
andava sempre irritado e agressivo, o que alertou os seus pais e os levou a
tomar medidas.
Fred
ficou sem o seu material tecnológico e passou a só poder jogar um pouco, depois
do jantar.
Ele
não compreendeu esta atitude e sugeriu que os pais experimentassem o jogo para
saberem o que ele sentia.
Tal
como sugerido pelo filho, o pai de Fred quis saber de que se tratava o jogo e
decidiu experimentar. Quando deu por ela, também ele estava viciado, chegando a
pedir dicas ao filho para jogar melhor.
Pai
e filho começaram a jogar Fortnite às escondidas da mãe.
Certa
noite, numa das muitas partidas de Fortnite, conseguiram ser os últimos a ficar
de pé, ou seja, ganhar a partida.
Para festejar
começaram a fazer a dança da vitória, quando, de repente, a mãe, que tinha
chegado mais cedo do trabalho, entra no quarto e os apanha em flagrante a
jogar.
A
mãe ficou muito desiludida com eles, e o pai ficou muito envergonhado com a
situação.
Nesse
dia, o pai decidiu deixar de jogar e o Fred prometeu que só jogaria uma hora
por dia.
Decidiram
viver a vida que era o que tinha deixado de acontecer enquanto jogavam.
Após
a leitura deste livro podemos refletir sobre o seguinte:
“O
mal não é jogares, é o exagero.”
Por
exemplo, gostar de ler é bom, mas, se exagerares e deixares de fazer o resto,
que é viver, passa a ser um problema: um vício. Há miúdos e miúdas que têm de
ser internados para tratarem o vício dos videojogos.
Sabias?
Afonso Romão, nº1, 6ºE
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