quarta-feira, 30 de novembro de 2022

LIVR' À MÃO


 O ESTRANHÃO - O ÚLTIMO A FICAR DE PÉ

de Álvaro Magalhães

 

Fred, o Estranhão, é um rapaz de 11 anos, com um QI (quociente de inteligência) acima da média, que conta a sua estranha vida, enquanto reflete sobre os problemas que o rodeiam.

O seu grande desafio é viver uma vida normal, sem sobressaltos, e chega a fingir que é estúpido para não ser incomodado pelos que fingem ser inteligentes.

Este livro conta a história de Fred, um rapaz que jogava videojogos, mas não muito.

Na sua escola toda a gente falava do jogo da moda, o Fortnite, um jogo que todos andavam a jogar quer no computador, na consola, no tablet e até no telemóvel. Tinham criado uma nova linguagem, onde diziam palavras como Bug, Noob, V-Bucks... Linguagem esta que o Fred não conhecia.

Como não falavam de outra coisa e todos jogavam Fortnite, Fred, que não queria sentir-se excluído, decidiu experimentar o jogo. Começou por jogar com o seu melhor amigo, Alex, e depressa percebeu que já não queria fazer nem pensar noutra coisa.

Tinha ficado viciado no jogo.

As notas do Fred começaram a baixar, por causa do tempo perdido a jogar. Ele andava sempre irritado e agressivo, o que alertou os seus pais e os levou a tomar medidas.

Fred ficou sem o seu material tecnológico e passou a só poder jogar um pouco, depois do jantar.

Ele não compreendeu esta atitude e sugeriu que os pais experimentassem o jogo para saberem o que ele sentia.

Tal como sugerido pelo filho, o pai de Fred quis saber de que se tratava o jogo e decidiu experimentar. Quando deu por ela, também ele estava viciado, chegando a pedir dicas ao filho para jogar melhor.

Pai e filho começaram a jogar Fortnite às escondidas da mãe.

Certa noite, numa das muitas partidas de Fortnite, conseguiram ser os últimos a ficar de pé, ou seja, ganhar a partida.

Para festejar começaram a fazer a dança da vitória, quando, de repente, a mãe, que tinha chegado mais cedo do trabalho, entra no quarto e os apanha em flagrante a jogar.

A mãe ficou muito desiludida com eles, e o pai ficou muito envergonhado com a situação.

Nesse dia, o pai decidiu deixar de jogar e o Fred prometeu que só jogaria uma hora por dia.

Decidiram viver a vida que era o que tinha deixado de acontecer enquanto jogavam.

 

Após a leitura deste livro podemos refletir sobre o seguinte:

“O mal não é jogares, é o exagero.”

Por exemplo, gostar de ler é bom, mas, se exagerares e deixares de fazer o resto, que é viver, passa a ser um problema: um vício. Há miúdos e miúdas que têm de ser internados para tratarem o vício dos videojogos.

Sabias?

Afonso Romão, nº1, 6ºE

 

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