Os sete maridos de Evelyn Hugo
de Taylor Jenkins Reid
Analisei a capa, a
contracapa. Li tudo o que me oferecia o livro mesmo antes de começar a ler a
sua história. Era como se procurasse uma relação entre o seu exterior e aquilo
que viria a desvendar no seu interior.
“Esmaga o patriarcado,
minha querida!”
Começou bem. Não poderia
estar mais de acordo. Séc. XXI e ainda temos muito patriarcado no mundo em
geral e nas formas mais disfarçadas, nas sociedades ditas mais modernas e
avançadas. A evolução é demasiado lenta. Bem… a rapidez é inimiga da perfeição!
Há sempre um ditado popular para qualquer situação.
Com data de lançamento de
2021, 432 páginas e editado por Topseller. Em dois anos e meio publicaram-se 16
edições. Nada mau!
Foi uma oferta de Natal
em 2023, não tendo começado a lê-lo de imediato – outros havia no caminho. O
tempo é sempre pouco e, às vezes, o cansaço não permite a entrega à leitura.
Daí ela ser tão paulatina.
Gostei da escrita. É
simples. Consegue colocar o leitor naqueles contextos, como se a gente
estivesse a ouvir aquelas conversas entre os personagens. No entanto, não é
propriamente um romance viciante, emocionante ao ponto de nos prender e
querermos saber mais. Enquanto se lê vai-se percebendo que estará guardada para
o final uma informação surpreendente.
E neste processo, em 19
de fevereiro de 2025, na sala de professores, enquanto tomava o café habitual,
fui surpreendida com a oferta de um marcador de livro, feito à mão com dedicação
e carinho. Soube-me pela vida! Utilizei-o ainda para marcar as últimas páginas
deste livro.
É uma história de vida.
Cada um de nós com a
nossa.
Perceber outras ajuda a
compreender o ser humano com as suas derrotas e as suas vitórias.
Helena
Magalhães
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