A Maior Flor do Mundo
De José Saramago
Sempre sonhei encantar e escrever
histórias para crianças, mas nunca vou conseguir porque as histórias para as
crianças tem que ser com palavras fáceis para elas as perceberem bem.
Um dia, quando era pequenino, o
meu pai foi cortar uma árvore que estava a fazer sombra a uma flor. Enquanto o
meu pai estava a arrancar a árvore, eu encontrei um vegetal que se mexia e
falava. Peguei nele e pu-lo numa caixa com buraquinhos para respirar. Era uma
couve-flor.
Quando cheguei a casa ela fugiu
para um sítio que dizia “Perigo”. Subi o muro, sem os meus os pais repararem, e
fui atrás dele. Vi um rio e disse: - Vou ou não vou? Fui!
Atravessei o rio que tinha uma
corrente um bocadinho forte e a água era azul.
Depois de passar o rio havia um
monte de ervas! Passei por elas e andei até que encontrei um espaço que parecia
deserto. Encontrei uma flor quase murcha. Com tanta pena dela fui a correr
buscar água para a regar. Passei a floresta toda e com as minhas mãos peguei na
água do rio. Levei-a até à planta e ela foi crescendo até que se tornou “A
maior flor do mundo”.
Adormeci ao pé da flor e ela
largou uma pétala para eu não apanhar muito sol nem muita chuva. A pétala tinha
as sete cores do arco-íris.
Os meus pais já estavam
preocupados e com lágrimas a sair dos olhos. Foram-me procurar e encontraram-me
à beira da Maior Flor do Mundo.
Ficaram admirados!
A flor ficou registada no sítio em
que se via da aldeia.
Nunca ninguém pensou em cortá-la ou
arrancá-la, porque era “A maior flor do mundo”.
Todos apreendemos que se ajudarmos
o ambiente ele nos ajuda a nós.
A flor também se preocupou com o
menino. E não só nos devemos preocupar com as flores maiores, mas também com as
flores pequeninas, tal como eu fiz.
Vitória Pereira Guerra, Turma
P4B
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