quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

PARTILHANDO NOS MEDIA

 





PARTILHANDO NOS MEDIA

 Vidas muito boas

de J.K. Rowling

 

No percurso do meu trabalho passo pela receção da biblioteca e deparo-me com este livro em cima da mesa, que me chamou à atenção pelo nome da autora.

Tão pequeno? Desta autora? Foi esta a minha reação imediata. A segunda, foi a curiosidade sobre o conteúdo de um livro tão pequeno, cerca de 40 páginas escritas, mais outras tantas ilustrações. Ah! E saber se tinha sido escrito antes ou depois da saga Harry Potter.

Peguei nele e decidi ler.

Afinal, tratava-se de um discurso de abertura para alunos recém-formados por Harvard, em 2008, e para os quais ela tinha considerado importante alertar para a inevitabilidade do fracasso na vida, fosse ele pessoal, profissional, social…

“A vida é difícil, complicada e está além do nosso controlo total”.

“Não precisamos de magia para transformar o nosso mundo… temos o poder de imaginar melhor.”

Rowling salienta a importância da humildade, de um poder democrático, da solidariedade, da amizade, da bondade, da injustiça no mundo, do fracasso no percurso e da imaginação.

Termina com uma referência de Séneca: “Tal como um conto, assim é a vida: não pelo tempo que dura, mas por quão boa ela é; é isso que importa.”

Teremos todos a obrigação de tornar a nossa vida e a dos outros melhor.

Há vidas muito inspiradoras!

Helena Magalhães

Notícia

  


BiblioLED: A Nova Era da Leitura Digital em Portugal

 BiblioLED é a mais recente inovação no mundo das bibliotecas públicas em Portugal. Lançada no dia 27 de janeiro de 2025, esta plataforma digital oferece um serviço de empréstimo gratuito de livros digitais e audiolivros, acessível a todos os utilizadores das bibliotecas municipais que integram a Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, que é o caso da Biblioteca Municipal de Monção.

 O que é a BiblioLED?

BiblioLED é uma biblioteca pública digital que permite aos utilizadores aceder a uma vasta coleção de livros digitais e audiolivros, 24 horas por dia, 7 dias por semana.

 Vantagens da BiblioLED :

1. Acesso Gratuito: Todos os utilizadores inscritos nas bibliotecas municipais podem aceder gratuitamente aos livros digitais e audiolivros disponíveis

2. Conveniência: A BiblioLED está disponível em qualquer lugar e a qualquer hora, permitindo que os utilizadores leiam ou ouçam os seus livros favoritos no telemóvel, tablet, computador ou e-reader compatível (só não há compatibilidade com os e-reader Kindle).

3. Promoção da Leitura: A plataforma visa fomentar os hábitos de leitura e promover a literacia digital, oferecendo uma seleção diversificada de títulos de ficção e não ficção, maioritariamente em língua portuguesa

4. Atualizações Regulares: O catálogo inicial da BiblioLED inclui 1500 títulos, atualizados trimestralmente, garantindo uma oferta sempre renovada e interessante.

 Como Começar a Utilizar a BiblioLED

1. Inscrição: Para utilizar a BiblioLED, é necessário estar inscrito na Biblioteca Municipal de Monção ou outra que seja aderente.

2. Acesso à Plataforma: Aceda ao site oficial da BiblioLED - www.biblioled.gov.pt - e faz login com as tuas credenciais de utilizador da Biblioteca Municipal. (É necessário o número de leitor da Biblioteca Municipal). No caso de menores de 13 anos, é necessária a autorização dos Encarregados/as de Educação.

3. Exploração do Catálogo: Navega pelo catálogo de livros digitais e audiolivros disponíveis e escolhe os títulos que gostavas de ler ou ouvir.

4. Empréstimo Digital: Faz o empréstimo digital dos livros selecionados e começa a desfrutar da leitura ou audição diretamente no teu dispositivo.

  BiblioLED representa um passo significativo na modernização e digitalização das bibliotecas públicas em Portugal, proporcionando uma experiência de leitura acessível, conveniente e enriquecedora para todos os utilizadores.

Sofia da Costa Fernandes

 

 

 

 

 

 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

PERSONALIDADE(S) DE REFERÊNCIA


ESCRITOR(ES) DO MÊS - FEVEREIRO


CESÁRIO VERDE | ALMEIDA GARRETT | PADRE ANTÓNIO VIERA

Este mês destacamos 3 autores portugueses que nasceram em fevereiro e que integram os currículos do ensino secundário.



ANTÓNIO VIEIRA


António Vieira, mais conhecido como Padre António Vieira, foi um filósofo, escritor e orador português da Companhia de Jesus. Uma das mais influentes personagens do século XVII em termos de política e oratória, destacou-se como missionário em terras brasileiras.

Nascimento: 6 de fevereiro de 1608, Lisboa
Falecimento: 18 de julho de 1697, Salvador, Bahia, Brasil
Formação: Colégio dos Jesuítas
Pais: Cristóvão Vieira Ravasco, Maria de Azevedo
Funções exercidas: Padre, filosofo, escritor e orador
Morte: Salvador; 18 de julho de 1697 (89 anos)








Religioso, filósofo, diplomata e escritor, é também considerado um dos maiores oradores portugueses. O jesuíta padre António Vieira (1608-1697) mostrou-se contrário à ação da inquisição. Fernando Pessoa chamou-lhe o “Imperador da Língua Portuguesa”.


É considerada uma das mais influentes personagens portuguesas do seu tempo.
Foi homem de confiança de D. João IV que o enviou pela Europa com importantes missões diplomáticas. Orador privilegiado, os seus sermões atraiam multidões. Destacamos o sermão de Santo António aos peixes.


Foi missionário no Brasil onde defendeu os direitos dos indígenas combatendo a sua exploração e escravização. Era também anti-esclavagista.
Defendeu ainda os judeus e a abolição da distinção entre cristãos novos e velhos.
Mal compreendido e alvo de ódios diversos, regressou ao Brasil, onde tinha vivido e onde faleceu.
ALMEIDA GARRETT


João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett, mais tarde 1.º Visconde de Almeida Garrett, foi um escritor e dramaturgo romântico, orador, par do reino, ministro e secretário de estado honorário português.
Nascimento: 4 de fevereiro de 1799, Porto;
Falecimento: 9 de dezembro de 1854, Lisboa;
Influenciado por: Luís de Camões, Gil Vicente;
Formação: Universidade de Coimbra(1816–1821)
Filhas: Maria Adelaide
Pais: Ana Augusta de Almeida Leitão, António Bernardo da Silva Garrett



Foi um dos escritores mais completos no panorama das letras portuguesas. Formado em leis pela Universidade de Coimbra, apoia, no último ano do curso, a causa da revolução liberal de 1820, exilando-se consequentemente em Inglaterra e França. Neste seu afastamento, publica os dois títulos fundadores do Romantismo português: Camões (1825) e D. Branca (1826). 



No entanto, é depois do regresso definitivo a Portugal, em 1836, que se mostra mais profícuo, escrevendo um conjunto de obras, das quais se destacam a peça trágica Frei Luís de Sousa (1843), as inclassificáveis Viagens na Minha Terra (1846), ou os ousados versos de Folhas Caídas (1853). 






Aliado ao escritor está ainda Garrett, o homem cívico, que contribui para a redação da Constituição de 1838, funda o Conservatório de Arte Dramática e encabeça o projeto de edificação do Teatro Nacional D. Maria II. 







CESÁRIO VERDE



José Joaquim Cesário Verde foi um poeta português, sendo considerado um dos pioneiros, precursores da poesia que seria feita em Portugal no século XX

Nascimento: 25 de fevereiro de 1855,  nasceu em plena Baixa Lisboeta.
Falecimento: 19 de julho de 1886, Lisboa
Formação: Frequentou o Curso Superior de Letras (1873–1874)
Pais: Maria da Piedade David dos Santos, José Anastácio Verde
Género literário: Poesia
Magnum opus: O Livro de Cesário Verde







No seu estilo delicado, Cesário empregou técnicas impressionistas, com extrema sensibilidade ao retratar a cidade e o campo, que são os seus cenários predilectos. Evitou o lirismo tradicional, expressando-se de uma forma mais natural.


A partir de 1877 Cesário Verde começa a queixar-se de falta de saúde:
«Agora trago sempre no pescoço umas escrófulas que se alastram, que se multiplicam depressa. Não sei se é resultado sifilítico, se o que é.»  


A tuberculose, que lhe ceifara os irmãos, instalara-se também nos pulmões do poeta comerciante que em 1883 fizera a sua única viagem ao estrangeiro, mais precisamente a Paris e a Bordéus, para tratar da exportação de vinhos portugueses.

Cerca de dois meses depois, a 19 de julho, pelas cinco horas da manhã, com 31 anos, Cesário Verde morre. As suas últimas palavras, recolhidas pelo seu irmão, Jorge, foram pouco exemplares:
«Não quero nada. Deixa-me dormir.»








Os seus pais,  eram um casal abastado, ligado ao comércio retalhista de ferragens. O casal tinha loja aberta na Rua dos Fanqueiros. 
O menino José Joaquim fora talhado, de acordo com a tradição e os contextos familiares, para se dedicar ao comércio na loja paterna, o que, a seu tempo, pontualmente, viria a acontecer. A família Verde veria arredondada a sua fortuna pela herança da quinta de Linda-a-Pastora, que pertencera ao tio de José Anastácio.  Assim, a Cesário Verde se lhe abriram os caminhos do comércio das ferragens e da exploração agrícola da quinta familiar. E nesse sentido foram orientados os projetos familiares e, naturalmente, a educação do pequeno Cesário.

Aos 10 anos é aprovado no exame de instrução primária. Terá depois aprendido línguas estrangeiras, o inglês e o francês, e rudimentos de comércio nos colégios que em Lisboa ia havendo. Aos 17 anos inicia pontualmente a sua carreira na loja paterna. E de então até ao fim da sua vida breve, morreria com 31 anos, Cesário não foi profissional senão do comércio, sob a experimentada e vigilante batuta do Sr. José Anastácio Verde.

Quanto à poesia… seria essa a sua fundamental e mais ou menos vocação oculta. Se é que o termo vocação se presta para sugerir o complexo de condicionalismos que exige a necessidade poética…  A verdade é que as atividades comerciais de Cesário foram naturalmente aumentando com os anos e com a experiência.


















































Cobertos de folhagem, na verdura,
O teu braço ao redor do meu pescoço,
O teu fato sem ter um só destroço,
O meu braço apertando-te a cintura;(…)



Cesário Verde, 
in 'O Livro de Cesário Verde‘,
‘Eu e Ela’


PARTILHANDO NOS MEDIA

ULISSES

de Maria Alberta Menéres

 

 

Ulisses era o rei de uma pequena ilha e morava com a sua mulher Penélope e o seu filho Telémaco. Todos o amavam.

Ulisses gostava muito da ilha de Ítaca, era valente e sempre desejoso de correr o mundo e viver aventuras.

Um dia, teve de ir combater para a guerra de Troia para libertar a rainha Helena que os troianos tinham raptado.

Ulisses lá foi nos seus barcos com os seus marinheiros, pensando que iam ter uma vitória fácil.

No entanto, a guerra durou dez anos.

Quando estavam quase sem esperança, Ulisses teve a ideia de construir um cavalo de pau para enganar os troianos.

Dentro do cavalo estavam Ulisses e alguns dos seus companheiros.

Finalmente, conseguiram entrar em Troia e salvar a rainha grega Helena.

 

O que terá acontecido depois?

Tal como eu, lê esta história que tem muitas aventuras!

Diverte-te!

 

Nicollas Sant’Ana, n.º 16, 6.ºC

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

PARTILHANDO NOS MEDIA - ESCOLA BÁSICA DE PIAS

 

A girafa que comia estrelas

Um livro…muitas opiniões!


Durante algumas aulas, os alunos do 2.º ano tiveram a oportunidade de conhecer e explorar a obra "A Girafa que Comia Estrelas", do autor José Eduardo Agualusa. 

A leitura desta história proporcionou momentos de reflexão e muitas aprendizagens sobre a amizade, a solidariedade e o cuidado com o mundo em que vivemos.

As atividades culminaram com a escrita de opiniões sobre a história e a sua ilustração. Aqui ficam algumas:

  • "Eu recomendava a leitura deste livro a um amigo, porque fala de amizade e harmonia entre a galinha-do-mato, D. Margarida, e a girafa." – Leonor Gonçalves

 

  • "O que gostei mais na história foi quando a galinha-do-mato meteu a pena no nariz da girafa, ela espirrou e sacudiu as nuvens. Foi interessante, porque a galinha teve uma ideia tola, mas resultou.” – Lana Ferreira

 

  • "A história é bonita e fala sobre a girafa e a galinha-do-mato. Elas ficaram amigas e a galinha-do-mato ajudou a girafa a soprar as nuvens para começar a chover." – Martim Lourenço

 

  • “O que mais gostei foi quando a girafa comeu estrelas com a cabeça enfiada nas nuvens e depois encontrou uma galinha-do-mato, a D. Margarida. Elas tornaram-se amigas.” – Gonçalo Fernandes

 

  • “Eu recomendava a leitura deste livro a um amigo, porque fala de solidariedade e carinho entre as personagens.” – Dinis Margato

 

  • “O que mais gostei na história foi quando a girafa espirrou, sacudiu as nuvens e voltou a chover.” – Maria Correia

 

  • “Eu gostei quando a savana secou e a girafa contou à D. Margarida o que estava a acontecer. A galinha-do-mato teve uma ideia maluca, mas Olímpia confiou nela e resultou.” – Martina Cerqueira

 

  • “Eu recomendava a leitura desta história a um amigo, porque é sobre amizade, amor, ajuda e confiança.” – Magda Azevedo

 

  • “Eu gostei quando a galinha-do-mato apareceu porque ela é bonita.” – Gabriela Monteiro

 

  • “Eu recomendava a leitura deste livro a um amigo, porque a galinha-do-mato tornou-se a melhor amiga da girafa e isso é muito interessante.” – Joana Gonçalves

 

  • “Eu gostei da parte em que a girafa comia estrelas.” – Diana Esteves

 

  • “Eu dizia aos meus amigos para lerem este livro, porque mostra que mesmo sendo diferentes podemos ser amigos.” – Iria GonçalveS

 

  • “ O que mais gostei na história foi quando a girafa espirrou e a chuva voltou à savana. Foi muito interessante.” – Carolina Araújo

 

  • “Recomendava a leitura deste livro a um amigo, porque a história é interessante e fala de ajudar os outros.” – Ariana Martins

 

  • “O que mais gostei na história foi quando a girafa tinha a cabeça nas nuvens.” – Tiago Gonçalves

 

  • “Eu gostei quando a girafa encontrou uma galinha-do-mato e se tornaram amigas para sempre. Elas salvaram a savana e eu achei muito interessante.” – Mateus Oliveira

 

  • “O que mais gostei na história foi quando a girafa comia estrelas, porque achei engraçado.” – Brian Fernandes

 

  • “Eu recomendava a leitura deste livro a um amigo, porque a história é muito engraçada.” – Sara Domingues

 

  • “Eu gostei quando a galinha-do-mato colocou a pena no nariz da girafa.” – Eloá Pedrosa

 

  • “O que mais gostei foi quando a girafa ficou amiga da galinha-do-mato, porque depois a galinha ajudou-a a resolver o problema da savana.” – Rafael Jesus

 

  • “Eu dizia a um amigo para ler esta história porque é divertida.” – Hannah Oliveira

 

Estas atividades tiveram como objetivo incentivar o gosto pela leitura e escrita, assim como o desenvolvimento da imaginação e do espírito crítico dos alunos.

Continuaremos a mergulhar no fantástico mundo dos livros!

                                                                                                                                         P2A