domingo, 5 de dezembro de 2021

PARTILHANDO


 “Frei Luís de Sousa”

Almeida Garrett

Em termos históricos, a parte que eu mais gostei foi quando D. Sebastião lutou em Marrocos na batalha de Alcácer-Quibir. Demonstrou ser destemido e corajoso e um verdadeiro rei, pois apesar de ter desaparecido em combate ainda é comentada a sua valentia. Também gostei da parte da história onde D. João de Portugal regressou vinte anos depois da tragédia de Alcácer-Quibir, para junto de sua família.

A parte que mais me emocionou foi quando D. João regressou para junto de sua esposa e apercebeu-se que já não tinha família porque D. Madalena estava casada com outra pessoa, D. Manuel de Sousa Coutinho. Apesar de se ter querido vingar, não o fez por amor à mulher. Preferiu afastar-se novamente e deixá-la viver feliz.

Também me emocionou o momento em que Maria morreu pelo desgosto ao ter de ouvir os pais, D. Manuel de Sousa Coutinho e D. Madalena, referirem que iriam deixá-la a cargo de Telmo Paes, para se entregarem a Deus. D. Madalena entrou para um convento e passou a chamar-se Soror Madalena, e D. Manuel de Sousa Coutinho passou a ser chamado Frei Luís de Sousa.

Para concluir, este livro apresenta uma história dramática, mas verídica, triste mas, ao mesmo tempo bela, porque fala de uma história de amor destruída pela guerra.

  

Valentim Teixeira Oliveira, Nº18, 5.º C

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