“Frei Luís de Sousa”
Almeida Garrett
Em termos históricos, a parte que eu
mais gostei foi quando D. Sebastião lutou em Marrocos na batalha de
Alcácer-Quibir. Demonstrou ser destemido e corajoso e um verdadeiro rei, pois
apesar de ter desaparecido em combate ainda é comentada a sua valentia. Também
gostei da parte da história onde D. João de Portugal regressou vinte anos
depois da tragédia de Alcácer-Quibir, para junto de sua família.
A parte que mais me emocionou foi
quando D. João regressou para junto de sua esposa e apercebeu-se que já não
tinha família porque D. Madalena estava casada com outra pessoa, D. Manuel de
Sousa Coutinho. Apesar de se ter querido vingar, não o fez por amor à mulher. Preferiu
afastar-se novamente e deixá-la viver feliz.
Também me emocionou o momento em que
Maria morreu pelo desgosto ao ter de ouvir os pais, D. Manuel de Sousa Coutinho
e D. Madalena, referirem que iriam deixá-la a cargo de Telmo Paes, para se
entregarem a Deus. D. Madalena entrou para um convento e passou a chamar-se Soror
Madalena, e D. Manuel de Sousa Coutinho passou a ser chamado Frei Luís de
Sousa.
Para concluir, este livro apresenta
uma história dramática, mas verídica, triste mas, ao mesmo tempo bela, porque
fala de uma história de amor destruída pela guerra.
Valentim Teixeira
Oliveira, Nº18, 5.º C
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