BIOGRAFIA de
Sophia de Mello Breyner Andresen
Tem origem dinamarquesa pelo
lado paterno. Criada na velha aristocracia portuguesa, educada nos valores
tradicionais da moral cristã, foi dirigente de movimentos universitários
católicos quando frequentava Filologia Clássica na Universidade de
Lisboa, que nunca chegou a concluir. Colaborou na revista "Cadernos de
Poesia", onde fez amizades com autores influentes e reconhecidos: Ruy
Cinatti e Jorge de Sena.
Veio a tornar-se uma das figuras mais
representativas de uma atitude política liberal, apoiando o movimento
monárquico e denunciando o regime salazarista e os seus seguidores.
Em 1964, recebeu o Grande Prémio de
Poesia pela Sociedade Portuguesa dos Escritores pelo seu livro “Livro
sexto”.
Já depois da Revolução de 25 de
Abril foi eleita para a Assembleia Constituinte, em 1975, pelo círculo
do Porto, numa lista do Partido Socialista, enquanto o seu marido navegava
rumo ao Partido Social Democrata.
Distinguiu-se também como contista (Contos
Exemplares) e autora de livros infantis (A Menina do Mar, O Cavaleiro da
Dinamarca, A Floresta, O rapaz de Bronze, A Fada Oriana, etc.).
Foi tradutora de Dante
Alighieri e de Shakespeare e membro da Academia das Ciências de Lisboa.
Para além do Prémio Camões, foi
agraciada com um Doutoramento Honoris Causa em 1998 pela Universidade de Aveiro[6] e
também foi distinguida com o Prémio Rainha Sofia, em 2003.
Sophia de Mello Breyner Andresen foi
uma das mais importantes poetisas portuguesas.
Foi a primeira mulher portuguesa a
receber o mais importante galardão literário da língua portuguesa, o
Prémio Camões, em 1999.
O seu corpo está no Panteão
Nacional, desde 2014 e tem uma biblioteca com o seu nome em Loulé.
Sophia de Mello Breyner Andresen
faleceu, aos 84 anos, no dia 2 de Julho de 2004, em Lisboa, no Hospital Pulido Valente.
Inês Araújo, n.º 10 e Laura Barros, n.º 11, 6.º B
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