Foi
precisamente no dia da mãe que recebi como presente o primeiro livro de poesia
de José Luís Peixoto, é claro que não resisti e comecei a folhear.
Como a curiosidade
matou o gato, quando dei por mim estava a ler o último poema:
estou muito cansado.
apetece-me
dormir até morrer.”
Não, não fiquei cansada, não me apeteceu dormir, muito menos morrer, apeteceu-me sim voltar a ler, a reler e continuar a ler… devagarinho e beber cada palavra, cada estrofe como se fosse a última vez.
Quero deixar aqui o meu pedido de desculpas
a José Luís Peixoto por nunca ter lido a sua poesia. Confesso que, à primeira
vista, não é uma leitura fácil, mas logo nos deixamos levar pela magia das
palavras, pelo ritmo pausado e pela beleza da sua escrita.
É fascinante a forma como o autor versa
sobre a nostalgia, o sofrimento, a inquietação, a saudade, a ausência de um
ente querido, a inquietação…
Não percam,
comecem já a ler e não se esqueçam de deixar aqui a vossa opinião!
… mês do autor português. Por isso, amanhã cá estarei
para homenagear, um dos grandes vultos da literatura portuguesa do início do
século XXI.
Rosa Faria
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