terça-feira, 9 de abril de 2019


BIOGRAFIA de
Sophia de Mello Breyner Andresen

Sophia de Mello Breyner nasceu a 6 de novembro de 1919 no Porto.
Tem origem dinamarquesa pelo lado paterno. Criada na velha aristocracia portuguesa, educada nos valores tradicionais da moral cristã, foi dirigente de movimentos universitários católicos quando frequentava Filologia Clássica na Universidade de Lisboa, que nunca chegou a concluir. Colaborou na revista "Cadernos de Poesia", onde fez amizades com autores influentes e reconhecidos: Ruy Cinatti e Jorge de Sena.
Veio a tornar-se uma das figuras mais representativas de uma atitude política liberal, apoiando o movimento monárquico e denunciando o regime salazarista e os seus seguidores.
Em 1964, recebeu o Grande Prémio de Poesia pela Sociedade Portuguesa dos Escritores pelo seu livro “Livro sexto”.
Já depois da Revolução de 25 de Abril foi eleita para a Assembleia Constituinte, em 1975, pelo círculo do Porto, numa lista do Partido Socialista, enquanto o seu marido navegava rumo ao Partido Social Democrata.
Distinguiu-se também como contista (Contos Exemplares) e autora de livros infantis (A Menina do Mar, O Cavaleiro da Dinamarca, A Floresta, O rapaz de Bronze, A Fada Oriana, etc.).
Foi tradutora de Dante Alighieri e de Shakespeare e membro da Academia das Ciências de Lisboa.
Para além do Prémio Camões, foi agraciada com um Doutoramento Honoris Causa em 1998 pela Universidade de Aveiro[6] e também foi distinguida com o Prémio Rainha Sofia, em 2003.
Sophia de Mello Breyner Andresen foi uma das mais importantes poetisas portuguesas.
Foi a primeira mulher portuguesa a receber o mais importante galardão literário da língua portuguesa, o Prémio Camões, em 1999.
O seu corpo está no Panteão Nacional, desde 2014 e tem uma biblioteca com o seu nome em Loulé.
Sophia de Mello Breyner Andresen faleceu, aos 84 anos, no dia 2 de Julho de 2004, em Lisboa, no Hospital Pulido Valente.

Inês Araújo, n.º 10 e Laura Barros, n.º 11, 6.º B

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