segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Os olhos amarelos dos Crocodilos

Este é um romance sobre uma mentira, mas também sobre a amizade e o amor, o dinheiro e a traição, o medo e a ambição.
A acção desenrola-se em Paris. Duas irmãs. Iris é uma mulher muito bonita, rica, elegante e sofisticada, mas vive desencantada com a vida e com o seu casamento. Joséphine é uma intelectual, historiadora, muito menos bonita do que a irmã e com uma vida bem mais difícil. Casada, tem duas filhas, vive nos subúrbios e trabalha para pagar as contas.
Certo dia, num jantar, Iris faz-se passar por escritora. Presa na sua mentira, convence a irmã a escrever o livro que ela própria assinará. Abandonada pelo marido, cheia de dívidas, Joséphine submete-se, como sempre, aos caprichos da irmã. Mas esta é uma decisão que vai mudar o destino destas duas mulheres.
Cada um de nós tem algum «medo» que não confessa, tem a espreitá-lo, sem que saiba onde, "os olhos amarelos dos crocodilos".
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 Professora Paula Cerqueira


História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar

   “História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar” é uma fábula, em que os actores principais são gatos e gaivotas. Temos a história de um gato, Zorbas, gato grande, preto e gordo, que mora numa casa perto do porto de Hamburgo. Numas férias, quando Zorbas estava sozinho em casa a apanhar sol na sua varanda, cai de repente, à sua frente, uma gaivota moribunda, que depois de ter sido apanhada pela maré negra, se perdeu do seu bando. Porém, antes de morrer, põe um ovo, e faz três pedidos a Zorbas: o primeiro é que não coma o ovo, o segundo é que tome conta da pequena gaivota que irá nascer e o terceiro é que a ensine a voar. Perante o estado da pobre gaivota, Zorbas aceita os pedidos, sem se aperceber do tamanho de tal responsabilidade. Assim começa a sua aventura.
   Até a pequena gaivota nascer, Zorbas, que até ali tinha uma vida descontraída, vê-se com a tarefa de chocar o ovo. Na altura do seu nascimento, Zorbas procura os seus amigos para o ajudarem a cuidar da pequena Ditosa (assim a chamaram).
Os seus amigos são: Collonelo, um gato de alguma idade sempre pronto a dar um bom conselho, Secretário, o seu ajudante, Sabetudo, gato muito inteligente, e Barlavento, um gato marinheiro. Com as enciclopédias do Sabetudo, com a boa vontade de todos e com o sentido de cumprir esta obrigação a todo o custo, este pequeno grupo de gatos começa então esta difícil tarefa de dar umas lições de sobrevivência a Ditosa, de a ensinar a voar e de lhe dar o amor e carinho do qual ficou privada pela morte da mãe.
   Ditosa integra-se bem no grupo, de tal modo que começa a achar que também é um gato e começa, então, a lutar contra o esforço dos seus amigos. Mas Ditosa é uma gaivota e a sua verdadeira natureza começa a vir ao de cima. Apesar da imensa vontade de ficar com a sua “família”, a vontade de abrir as asas e voar também a invade. De tal forma que, numa noite chuvosa, Ditosa, finalmente, abre as suas asas, segue o seu destino e voa, deixando Zorbas com lágrimas nos olhos ao ver partir a sua amiga, mas compreendendo também a necessidade dela de seguir a sua natureza…

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 Professor Bibliotecário Fernando Magalhães



quarta-feira, 26 de março de 2014


 VIÚVA E O PAPAGAIO
                                   De Virgínia Woolf

    Esta obra é interessante e divertida, mas um pouco triste, pois a senhora Gage quase ficava sem a herança que o seu irmão, o Sr. Joseph Brand, lhe havia deixado.

   É uma obra fácil de ler e o papagaio é uma personagem engraçada, porque dizia muitas vezes ”Não ‘tá casa!”, quando queria transmitir algo a alguém. Além disso, foi ele quem ajudou a viúva, a Sr.ª Gage, a encontrar o tesouro herdado que estava escondido debaixo da tijoleira da cozinha, saltitando de um lado para o outro e dando bicadas nesse mesmo local.

                                                                                              Lê, pois vais gostar!

Maria Esteves Salgado, nº 20, 5ºA