segunda-feira, 28 de novembro de 2016

DE LIVRO EM LIVRO


O MISTÉRIO DA CASA QUEIMADA

  Eu aconselho a leitura deste livro, porque é uma aventura muito emocionante que relata um mistério sobre um estúdio em chamas.
    O estúdio de trabalho do Sr. Hick arde e o polícia começa a descobrir como aconteceu, mas não é o único a descobrir o caso, um grupo de crianças aventureiras quer ter o mesmo papel e vai encontrando várias pistas.
    No entanto, o polícia não é muito fã de crianças e, sempre que se dava de caras com elas, dizia-lhes: «Arreda» que, por acaso, era o nome que as crianças lhe davam de tantas vezes o ouvirem dizer.
    As crianças, cada vez mais entusiasmadas, inventaram um nome para o seu grupo: “OS CINCO DESCOBRIDORES E O SEU CÃO”, pois um membro da equipa tinha um cão muito bom com o seu farejar, o que lhes daria muito jeito!
    Foram interrogando várias pessoas e todos eles eram criados ou ex-criados do Sr. Hick, pois o homem não era conhecido pela sua bondade, mas, sim, pela sua riqueza. Nenhum criado gostava do patrão e, por isso, foram as pessoas que as crianças interrogaram.
    Depois de muito trabalho Os CINCO descobriram que foi o próprio Sr. Hick quem incendiou o estúdio. Ele vendeu uns documentos valiosos que tinha e depois incendiou o seu estúdio, dizendo que os documentos estavam lá dentro, porque assim ficaria com mais dinheiro (o seguro dar-lhe-ia o dinheiro dos documentos).
    Ele pensava que o seu plano era excelente e até era, mas não o suficiente para estas incríveis crianças, pois conseguiram desvendá-lo primeiro do que o “Arreda”. Quem os ajudou a desvendar o mistério foi o próprio Sr. Hick, pois ele, sem querer e sem se aperceber, soltou o segredo da boca de uma maneira muitíssimo discreta, denunciando-se. Os nossos descobridores aperceberam-se e conseguiram desvendar “ O Mistério da casa queimada”. 

Maria Tavares nº21, 5ºA





terça-feira, 22 de novembro de 2016

CONTANDO UMA HISTÓRIA


É sempre uma agradável surpresa ver o retorno do nosso trabalho. Neste caso, o fruto de uma história contada na Biblioteca da  Escola Básica de Pias, pelo Professor Bibliotecário à turma P4A. 

Os alunos desta turma do 4.º ano de escolaridade, sob a orientação da professora Carminda Moreira, através de um trabalho conjunto, resumiram de forma muito clara e concisa a história que ouviram, terminando com  o valor moral implícito  na história.
  
E como as ilustrações enriquecem sempre qualquer história, estes alunos complementaram o seu trabalho com um belo desenho.

Parabéns!

A Professora
Helena Magalhães
(Equipa da BE)


A semente de verdade

Há muito tempo, na China, vivia um menino chamado Ping que tinha um talento especial para cultivar flores. Cada planta tocada por ele, crescia viçosa e forte.
O imperador não tinha filhos, nem parentes próximos, para lhe suceder. Então, decidiu convocar todas as crianças do reino, incluindo Ping, para escolher um sucessor entre elas.
O imperador gostava muito de pássaros e de outros animais, mas preferia as belas flores. Ele próprio cultivava o seu jardim.
No dia marcado, todas as crianças se dirigiram ao palácio, onde o imperador lhes deu uma tarefa. Entregou-lhes sementes para eles cultivarem, disse-lhes que o prazo era de um ano e, que o trono seria daquele que trouxesse a flor mais formosa.
Como Ping era um excelente jardineiro, pensou que iria cultivar a melhor flor... Porém, por mais que ele se esforçasse, a semente não brotava da terra.
Após um ano, a semente continuava igual, sem germinar. Ping sentia-se envergonhado por ter que apresentar o seu vaso vazio ao imperador, perante todas as crianças.
O pai de Ping encorajou-o, dizendo-lhe que ele tinha dado o seu melhor, aplicando todos os seus conhecimentos sobre as plantas, por isso, deveria ir ao imperador e dizer toda a verdade, pois devemos ser sempre honestos e verdadeiros.
Ping, depois de ouvir o pai, rumou até ao palácio. No entanto, ao chegar, ficou assustado e nervoso, pois era a única criança que não levava consigo uma belíssima flor.
O imperador chamava as crianças, observava as flores, não sorria, nem mostrava contentamento.
Ping, intencionalmente, foi ficando para trás, sendo o último da fila e, quando se apercebeu, era a sua vez!...
Ping não conseguiu evitar as lágrimas, baixou a cabeça, pediu perdão e explicou que, por mais que se esforçasse, a semente não brotava.
O imperador disse-lhe para não se envergonhar, porque ele tinha feito o que era correto. Disse-lhe também que a sua grande virtude foi dizer a verdade, pois ele tinha queimado todas as sementes e nenhuma poderia germinar. Ele tinha sido o único que, de facto, tinha plantado a semente da verdade, por isso, seria o futuro imperador.
Nem sempre a verdade é bonita como uma flor, mas precisamos de encará-la com coragem, para deste modo, vencermos os desafios que se nos apresentam ao longo da nossa vida!

P4A



A Semente da Verdade


Foi esta a história que o Professor Bibliotecário - Fernando Magalhães - contou à turma P1A, do professor Francisco Gonçalves, na Escola Básica de Pias.

Desta atividade surgiu o trabalho, realizado por alunos do 1.º ano de escolaridade, que se publica:





Parabéns aos seus obreiros!

A Professora Helena Magalhães
(Equipa da BE)

sábado, 19 de novembro de 2016

Contando uma História

No âmbito desta atividade, eis que surge mais um trabalho, muito engraçado, realizado pelos alunos, Rodrigo C. Afonso e Tiago A. Sousa, da turma P3B , da Escola de Pias.
Após a história: "A semente da verdade" apresentada, ou melhor, contada pelo Professor Bibliotecário - Fernando Magalhães, o professor titular daquela turma - Custódio Lomba - selecionou o trabalho que se segue para ser publicado neste Blog.

A Professora 
Helena Magalhães
(Equipa da BE)



segunda-feira, 14 de novembro de 2016

O Estrangeiro


É um livro que, apesar de ter sido lançado em 1942, é intemporal.

Mostra que, para simplificarmos a nossa vida, nas nossas interações sociais, somos, muitas vezes, “politicamente corretos”, dizendo muito mais do que realmente sentimos, dizendo muito mais do que aquilo que é. Dizendo o que os outros querem ouvir. São estas as regras do jogo na nossa sociedade.

Meursault, o protagonista da história, nega-se a mentir, a dizer mais do que sente, a dizer mais do que é. Mostra os seus verdadeiros sentimentos. É um “ homem nú”, transparente. Mostra o seu verdadeiro interior e isso fá-lo ser diferente, fá-lo ser um “estrangeiro na sua própria terra”, o que o transforma numa ameaça para a sociedade a acaba na sua condenação.

A leitura desta obra, apesar de, por vezes, me “arrepiar” um pouco (estamos sempre a ser avaliados pela sociedade), foi um prazer.

É, sem dúvida, um bom presente de Natal!


Fernando Magalhães

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

AUTOR DO MÊS

Este ano letivo a biblioteca escolar de Tangil criou uma atividade em que todos os alunos poderão participar, basta estarem atentos.
Esta atividade põe em destaque pistas sobre um determinado autor.
Para o efeito, está reservado um espaço específico onde serão colocadas.
Lê-as com atenção pois elas ajudar-te-ão a descobri-lo/la.
No final do mês será dada a solução, divulgada a biografia e apresentada uma pequena coletânea de obras escritas por esse/a autor/a, onde todos os interessados podem consultar um ou vários exemplares da sua obra.
Esta iniciativa será desenvolvida mensalmente, pela equipa da biblioteca, tornando esse espaço mais ativo, dinâmico e cada vez mais próximo de ti. Assim, todos os meses ao       dirigir-te à biblioteca tens acesso a nova informação.


OUTUBR0

Pistas

- Nasceu no Porto;

- Morreu aos 84 anos;

- Tem uma biblioteca com o seu nome;

- Recebeu vários prémios, conderações e homenagens;

 - O mar é um dos conceitos chave.


Descobre-o/(a)
                  Boa sorte

Biografia 

 Sophia de Mello Breyner Andresen nasce a 6 de novembro 1919 no Porto, onde passa a infância.
Entre 1936 e 1939 estuda Filologia Clássica na Universidade de Lisboa. Publica os primeiros versos em 1940, nos Cadernos de Poesia.
Casada com Francisco Sousa Tavares, passa a viver em Lisboa. Participa ativamente na oposição ao Estado Novo e é eleita, depois do 25 de Abril, deputada à Assembleia Constituinte.
Tinha cinco filhos: Miguel Sousa Tavares, Sofia Sousa Tavares,…
Irmãos: João Henrique de Mello Breyner Andresen, Gustavo António de Mello Breyner Andresen, Tomás de Melo Breyner.
Autora de catorze livros de poesia, publicados entre 1944 e 1997, escreve também contos, histórias para crianças, artigos, ensaios e teatro. Traduz Eurípedes, Shakespeare, Claudel, Dante e, para o francês, alguns poetas portugueses. Em 1994 recebeu o Prémio Vida Literária, da Associação Portuguesa de Escritores e, no ano seguinte, o Prémio Petrarca, da Associação de Editores Italianos, o Prémio Poesia Max Jacob 2001 e o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana.
O seu valor, como poetisa e figura da cultura portuguesa, foi também reconhecido através da atribuição do Prémio Camões, em 1999. Foi a primeira vez que um português venceu este prestigiado galardão, que, para além do valor pecuniário de 42 070 euros, significa ainda a edição de uma antologia bilingue (português-castelhano), o que levará a autora a um vastíssimo público que cobre os países latino-americanos.
Com uma linguagem poética quase transparente e íntima, ao mesmo tempo ancorada nos antigos mitos clássicos, Sophia evoca nos seus versos os objetos, as coisas, os seres, os tempos, os mares, os dias. A sua obra, várias vezes premiada está traduzida em várias línguas.
Sophia de Mello Breyner Andresen faleceu a 2 de julho de 2004, com 84 anos, em Lisboa, e o seu corpo foi trasladado para o Panteão Nacional precisamente a 2 de julho de 2014, 10 anos após o seu falecimento.
Com o objetivo de homenagear a grande escritora e perpetuar o seu nome num edifício de grande valor cultural a Biblioteca Municipal de Loulé passou a ter também uma patrona, chamando-se Biblioteca Municipal de Loulé Sophia de Mello Breyner.


Bibliografia
Na lírica, estreou-se com Poesia (1944)
Dia do Mar (1947),
 Coral (1950),
No Tempo Dividido (1954),
Mar Novo (1958),
O Cristo Cigano (1961),
 Livro Sexto (1962, Grande Prémio de Poesia da Sociedade Portuguesa de Escritores),
Geografia (1967),
Dual (1972),
 O Nome das Coisas (1977, Prémio Teixeira de Pascoaes),
 Navegações (1977-82) e Ilhas (1989).
Este último voltou a ser publicado em 1996, numa edição de poemas escolhidos acompanhada de fotografias de Daniel Blaufuks. Em 1968, foi publicada uma Antologia e, entre 1990 e 1992, surgiram três volumes da sua Obra Poética.
Musa (1994) e O Búzio de Cós (1997). Colaborou ainda com Júlio Resende na organização de um livro para a infância e juventude, intitulado Primeiro Livro de Poesia (1993).

Em prosa, escreveu
O Rapaz de Bronze (1956),
Contos Exemplares (1962),
Histórias da Terra e do Mar (1984),
A Fada Oriana (1958),
A Menina do Mar (1958),
Noite de Natal (1959),
O Cavaleiro da Dinamarca (1964),
A Floresta (1968).
É ainda autora dos ensaios Cecília Meireles (1958),
Poesia e Realidade (1960),
O Nu na Antiguidade Clássica (1975), para além de trabalhos de tradução de Dante, Shakespeare e Eurípedes. 

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Escritor do mês de novembro


Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada 

Ana Maria Magalhães, nome literário de Ana Maria Bastos de Oliveira Martinho, é uma escritora portuguesa, principalmente direcionada para a literatura infanto-juvenil. É principalmente conhecida por ter escrito a coleção Uma Aventura, em dupla com Isabel Alçada, ex-Ministra da Educação. Conheceu Isabel em Outubro de 1979, no primeiro dia do ano letivo, na sala de professores da Escola Básica Fernando Pessoa, em Lisboa. Ambas docentes de Língua Portuguesa nessa escola, publicaram o primeiro livro da saga, Uma Aventura na Cidade, em 1982. O número mais recente foi escrito e publicado em 2014.nasceu em Lisboa no dia 14 de Abril de 1946.
Licenciada em Filosofia pela Faculdade de Letras de Lisboa. É professora de Português e História no ensino preparatório desde 1969. Professora destacada no serviço de ensino básico e secundário de português no estrangeiro durante dois anos. Formadora de professores de história. Professora destacada no Instituto de Educação Educacional para realizar um estudo sobre os hábitos de leitura das crianças e jovens portugueses. É uma escritora portuguesa de literatura infanto-juvenil. Esta escritora destacou-se pelos livros da coleção Uma aventura, destinados a jovens, que tiveram grande sucesso. Conheceu Isabel Alçada em 1976, à porta da escola Fernando Pessoa em Lisboa. Em 1982 escreveram o seu primeiro livro: Uma aventura na cidade. Não foi fácil arranjar editora. Só a Editorial Caminho quis apostar na edição do livro.
Isabel Alçada, nome literário e profissional de Maria Isabel Girão de Melo Veiga Vilar), é uma professora e escritora portuguesa. Nasceu em Lisboa no dia 29 de Maio de 1950.Licenciada em Filosofia pela Faculdade de Letras de Lisboa.
Orientadora de História durante três anos. Técnica do ministro da Educação para a reforma do ensino secundário. Professora convidada pelo Instituto de Inovação Educacional para realizar um estudo sobre os hábitos de leitura das crianças e jovens portugueses. Foi Ministra da Educação. Iniciou-se na escrita juvenil em 1982, juntamente com Ana Maria Magalhães. Dessa parceria resultaram mais de 50 títulos da coleção ”Uma aventura”.

Obra

Conheces estes livros de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada?
Uma Aventura na cidade

É o primeiro livro em que se começam a juntar os elementos deste grupo de amigos: as gémeas, os três rapazes e os dois cães que os acompanham nas aventuras. Tudo começa quando Teresa e Luísa detetam movimentações suspeitas numa velha garagem. E não sossegam até investigarem e descobrirem tudo o que está a passar ali...

Os Primeiros Reis - História de Portugal I volume
Ao todo, a coleção tem seis obras que ajudam a conhecer melhor a História do nosso país. Neste primeiro volume, que tem como coautor o grande historiador José Mattoso, podes ficar a saber tudo sobre os acontecimentos que datam da época da reconquista até ao reinado de D. Sancho II.
A Terra Será Redonda
As viagens no tempo são o tema desta coleção de quinze livros, que nos faz ficar próximos dos grandes momentos da nossa História. Neste caso, Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada levam-nos para o tempo dos navegadores portugueses, como Diogo Cão. Quando estes descobriram que era possível navegar para sul do cabo Bojador, a maior parte dos homens tinha dúvidas sobre a forma da terra. Seria plana ou redonda?

Os Primos e a Bruxa Cartuxa
Uma história para os leitores mais novos: uma baleia presa no gelo do Pólo Norte pediu ajuda, e os primos vão ajudá-la, apanhando uma boleia na vassoura da Bruxa Cartuxa. Há mais três livros publicados na coleção "Floresta mágica": Os Primos e a Fada Atarantada, Os Primos e o Feiticeiro Lampeiro; e Os Primos e o Mago Envergonhado.

 A Joaninha Vaidosa
Uma coleção que tem animais como protagonistas, e que ensina valores importantes. Depois dos livros A Gata Gatilde, O Leão e o Canguru, e O Crocodilo Nini, chega a vez de uma Joaninha à procura da sua identidade própria.

Uma Aventura nas ilhas de Cabo Verde
O grupo de amigos ganhou um concurso de televisão, cujo prémio é uma viagem a Cabo Verde. Mas os acontecimentos precipitam-se quando um rapaz, que viajava no mesmo avião que eles, à chegada à ilha do Sal, escreve uma mensagem SOS com um fósforo na pele do próprio braço. E os nossos heróis acabam por tropeçar ainda num mapa do tesouro.


Fonte: http://www.uma-aventura.pt/index.php?