sexta-feira, 25 de maio de 2012


"Viver não é necessário. Necessário é criar."

                                                                       Fernando Pessoa



É precisamente àqueles a quem o Além dotou de criatividade e a usaram em prol dos outros que quero deixar neste pequeno espaço a minha homenagem.

Bem hajam por nos fazerem sonhar, por tornarem o nosso dia-a-dia mais risonho com a beleza das vossas obras!

Na nossa escola, este dia foi assinalado com uma exposição de biografias elaboradas pelos alunos e a divulgação de escritores, através da projeção de uma apresentação PowerPoint.

       Vá lá, estão quase de férias, sejam criativos!

        E para terminar, a equipa da biblioteca agradece a todos os que têm contribuído para que estas iniciativas se concretizem.

                                                                                                                                Rosa Faria

   

quarta-feira, 23 de maio de 2012


QUADROS DA HISTÓRIA DE PORTUGAL

Numa  oferta do Sr. Ministro da Educação e Ciência—Dr. Nuno Crato - recebeu a nossa biblioteca escolar , pela mão do Sr. Diretor deste Agrupamento — Dr. Sérgio Gonçalves, um exemplar do livro “Quadros da História de Portugal”.
“Escrita em 1917  e reeditada em 2010, ao obra revisita a história do nosso país através de alguns dos seus episódios mais marcantes e será certamente um recurso valioso dentro e fora da sala  de aula.
Graças à generosidade da Gradiva e do Montepio Geral, esta obra volta a estar disponível para os nossos alunos.”
                                                 Adaptado da carta do Sr. Ministro da Educação e Ciência

                                                                                                                                              A Professora Bibliotecária

                                                                                                                                                    Helena Magalhães


terça-feira, 22 de maio de 2012


Dia do autor português - 22 de maio


Seria injusto para o universo cultural português deixar passar em branco este dia. Por isso, cá estou eu para aconselhar a leitura de mais uma obra de um dos nomes sonantes da literatura portuguesa contemporânea, José Luís Peixoto.

            “Livro”, não é um livro qualquer, não é qualquer livro. Para além de uma organização estrutural diferente do habitual, é uma obra emocionante, tocante, que nos cativa do início ao fim. É extremamente envolvente e arrebatadora a forma como o autor nos apresenta a História de Portugal dos anos 60 e as aventuras de muitos portugueses que partiram rumo a França, em busca de melhores condições de vida.

Apesar de não ter sentido diretamente na pele esta fuga desenfreada, a leitura deste livro trouxe-me de volta algumas vivências e histórias desse passado, não muito longínquo, às quais assisti do alto do meu terraço: a partida e a chegada, os encontros e os desencontros daqueles que tiveram de abalar.

Já que as férias que se aproximam a passos largos, aproveitem para ler este e outros livros, mas, por favor, não subestimem os escritores portugueses.



Rosa Faria

segunda-feira, 21 de maio de 2012

LEITORES DO ANO

Porquê ler?

Primeiro porque deve ser um prazer. Mas, ainda que inicialmente a leitura possa não dar a satisfação desejada., não devemos desistir. Neste caso devemos substituir o livro ou tipo de leitura em questão. Há sempre um livro que nos vai surpreender, que nos vai satisfazer, onde nos vamos encontrar, onde vamos sentir …”valeu a pena”. Por alguma razão as leituras nos enriquecem, nos valorizam o nosso ser, a nossa alma e, concomitantemente, o nosso estar em sociedade.

Ouvir ler em voz alta, ler só ou em conjunto, conversar sobre livros, desenvolve a inteligência e a imaginação, enriquece o nosso vocabulário e linguagem, incrementa a nossa capacidade de compreensão dos outros e de nós próprios, alarga o nosso conhecimento do mundo, ocupa de uma forma saudável o nosso tempo livre, proporcionando momentos de emoção, diversão e de quietação.

Por tudo isto é que a equipa da biblioteca escolar, em parceria com os professores em geral e os professores de Língua Portuguesa em particular, desenvolve um conjunto de atividades que visam a promoção da leitura.

A atribuição do prémio do leitor do ano é uma delas.

Todos os anos é atribuído um diploma e um prémio simbólico – um livro – ao leitor do ano, de cada ciclo de escolaridade.

Na Escola Básica Deu-la-deu Martins, este ano, os vencedores firam três meninas. As alunas Sara Maciel de Sousa Inácio do 5.º A e Vanessa Pombo Araújo, do 5.º E receberam, em exe aequo, o diploma de melhores Leitoras do Ano para o segundo ciclo. No terceiro ciclo, a vencedora foi Susana Fernandes Gonçalves, do 8.º C.

A todas os meus parabéns.

Faço votos de que continuem a ser boas leitoras.



                                                                                                                    A Professora Bibliotecária

                                                                                                                         Helena Magalhães

      







         Maio… mês de Maria, mês do coração, mês da Senhora da rosa, mês da mãe e…

     Foi precisamente no dia da mãe que recebi como presente o primeiro livro de poesia de José Luís Peixoto, é claro que não resisti e comecei a folhear.

      Como a curiosidade matou o gato, quando dei por mim estava a ler o último poema:

                                       “ não, ninguém saberá o que aconteceu.

                                          estou muito cansado.

                                          apetece-me dormir até morrer.”


 Não, não fiquei cansada, não me apeteceu dormir, muito menos morrer, apeteceu-me sim voltar a ler, a reler e continuar a ler… devagarinho e beber cada palavra, cada estrofe como se fosse a última vez.

Quero deixar aqui o meu pedido de desculpas a José Luís Peixoto por nunca ter lido a sua poesia. Confesso que, à primeira vista, não é uma leitura fácil, mas logo nos deixamos levar pela magia das palavras, pelo ritmo pausado e pela beleza da sua escrita.        

É fascinante a forma como o autor versa sobre a nostalgia, o sofrimento, a inquietação, a saudade, a ausência de um ente querido, a inquietação…

      Não percam, comecem já a ler e não se esqueçam de deixar aqui a vossa opinião!

  

… mês do autor português. Por isso, amanhã cá estarei para homenagear, um dos grandes vultos da literatura portuguesa do início do século XXI.

                                                                                                         

                                                                                              Rosa Faria




quarta-feira, 16 de maio de 2012







Só sei que nada Sei


Falando agora,

De teorias concretas,

De filósofos antigos,

Com mentes de poetas.



Só sei que nada sei,

É o tema original,

Da perfeita imperfeição,

Que cantou uma lealdade real



O provérbio antigo,

Que constrói um, ser

Com humildade rica

Que nos dá um bom viver

Uma mente que nada sabe

E uma mente que tudo sabe

São génios falsos

Que para tudo vale



Ninguém sabe o que não sabe

É só sabe que nada sabe.


Lucas Diniz, n.º 14, 6.º F