terça-feira, 10 de dezembro de 2024

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Uma Lição de Paz

   de Cármen Garcia

 

Este livro conta a história de um grupo de meninos que aprenderam uma lição de paz.

Certo dia, a professora Rita Bonita organizou uma caça ao tesouro. Os alunos formaram grupos de quatro e foi dado a cada grupo um mapa para que não se perdessem. Um dos grupos saiu apressado, o outro parou para estudar o mapa e, o último, seguiu a passo de passeio.

Este grupo de alunos acabou por se perder. Entraram em desespero, pois ficaram com medo dos lobos.

Uma das meninas, Amirah, disse que já se tinha perdido uma vez e os amigos pediram para ela contar a sua história.

Amirah contou que nasceu na Síria e que o seu país entrou em guerra e ela teve que fugir com seus pais. Antes de chegar a Portugal, foi para a Turquia e de lá atravessou o mar numa embarcação para chegarem à Grécia. Foram resgatados por um grupo de pescadores que os levaram para um campo de refugiados. Este era enorme, com tendas todas iguais e com muitas pessoas, cerca de vinte e cinco mil, mesmo que o campo só desse para dez mil.

Um dia, Amirah saiu para ir à procura da casa de banho e perdeu-se. Sentiu-se muito assustada e gritou. Então, um voluntário ajudou-a a encontrar os seus pais.

Mais tarde, veio para Portugal, pois os pais souberam que o nosso país estava a receber refugiados

Assim que chegaram, adoraram tudo.

Os amigos de Amirah ficaram surpreendidos, mas perceberam a razão pela qual a família gostou do nosso país: temos imenso sol, um mar lindo e VIVEMOS EM PAZ!

Quando a professora chegou, ajudou o grupo a encontrar o tesouro que era uma linda fogueira com todos à volta a comer marshmallows.

Um dos amigos de Amirah aproximou-se dela com muita admiração e disse-lhe:

“- Obrigada, Amirah, por teres sido capaz de nos oferecer esta lição de paz.”

Quando Amirah contou a sua história, eu percebi a sorte que temos em morar num país como Portugal, onde vivemos em paz e não precisamos de abandonar tudo e fugir.

 

Com este livro aprendi que devemos ajudar sempre os que têm o seu país em guerra.

E devemos seguir o que os adultos nos dizem para não nos perdermos.

 Diogo Sousa, n.º 7,  5.º B

 

 

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