De María Dueñas
Tal
como prometido no dia 13 de julho deste ano, na mensagem de final de ano letivo
deste Blogue, aqui estou para vos dar conta do meu parecer e de algumas
caraterísticas deste livro que acabei de ler esta madrugada.
Teve
a sua 1.ª edição em setembro de 2010 e vendeu mais de um milhão de exemplares
em Espanha e 5 milhões em todo o mundo.
São
cerca de 600 páginas de uma história que se torna encantadora porque teve a sua
dose de veracidade. A realidade supera sempre a ficção!
Sira
Quiroga ou Arish Agoriuq, a personagem principal nasceu em 1911, era filha de
costureira assalariada, no atliê de D. Manuela e com pai que apenas conheceu de
adulta, pois tinha outra família, quando este decidiu dar-lhe parte da sua
herança, porque pensava que, por razões sociopolíticas, poderia encontrar-se com
a morte mais cedo do que, eventualmente, a natureza lhe poderia permitir.
Sira
criou-se num bairro de Madrid “a dois passos do Palácio Real”.
María
Dueñas descreve com tal precisão, movimentos, ações, sentimentos e espaços que
nos remete para aqueles contextos como se fossemos nós a desempenhar o papel de
Sira.
Entre
Marrocos, Madrid e Lisboa desenrola-se uma história de vida densa, complexa,
com desenhos, pontos, alinhavos e pespontos num mundo em guerra, miséria,
riqueza, vitórias e derrotas, estratagemas e conspirações…
Muito
mais se poderia dizer sobre este livro, mas perderia o encanto da surpresa de
quem o quiser ler.
Por isso, apenas o
seguinte:
O que o ser humano
descobre ser capaz de fazer pela sobrevivência,…mas em horas de desespero, sem
alternativas, perdido por um…perdido por mil? Enfrente!
Boas leituras!
Helena Magalhães
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