O MENINO-ESTRELA
de ÓSCAR WILDE
Era uma vez
dois lenhadores que regressavam a casa, depois do trabalho na floresta, num dia
de inverno.
Eles
lamentavam-se da miséria em que viviam, quando, ao longe, viram uma
estrela-cadente que brilhava muito. Logo pensaram que seria sinal de riqueza e
correram até ao local.
Ficaram muito
admirados pois encontraram uma criança embrulhada num manto dourado. Um
dos lenhadores decidiu levar o menino consigo para casa.
Quando chegou à
aldeia, contou à mulher como tinha encontrado a criança. Então, decidiram ficar
com ela e o menino foi crescendo juntamente com os filhos do lenhador.
O Menino-Estrela foi crescendo,
admirando sempre a sua beleza. Era muito arrogante, cruel e vaidoso e não
respeitava as pessoas, sobretudo os mendigos.
Um dia, apareceu na aldeia uma mulher
pobre que se sentou debaixo de um carvalho para descansar e ele começou a fazer
pouco dela.
A mulher contou-lhe que procurava o seu
filho perdido, mas ele não acreditou em nada do que ela disse e mandou-a embora,
dizendo que era uma pedinte, feia e miserável.
Mais tarde, quando voltou admirar a sua beleza na água
do poço, viu um ser horrível parecido com um sapo.
Arrependido, decidiu procurar a sua verdadeira mãe.
Numa noite, depois de muito andar,
chegou a uma cidade à procura da sua mãe e foi vendido a um terrível
feiticeiro.
Depois de várias provas, aprendeu que
devia tratar bem as pessoas e acabou por perceber que não se devem julgar as
pessoas pela sua aparência e que o mais importante é o respeito pelos outros.
O Menino-Estrela, quando voltou a
olhar o seu rosto, viu que voltava a ser um belo rapaz, pois tinha-se
arrependido e aprendido uma grande lição.
Acabou
por descobrir que os seus pais eram os reis daquela cidade. Ele cresceu e
tornou-se numa pessoa bondosa e todos ajudava.
Esta
obra ensina que não nos devemos considerar superiores aos outros e que devemos
ser bons e educados para todas as pessoas.
Aconselho-vos
a leitura!
Gonçalo Martins, 6.º C
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