terça-feira, 26 de abril de 2022

PARTILHANDO

 


O MENINO-ESTRELA

  de ÓSCAR WILDE

 

Era uma vez dois lenhadores que regressavam a casa, depois do trabalho na floresta, num dia de inverno.

Eles lamentavam-se da miséria em que viviam, quando, ao longe, viram uma estrela-cadente que brilhava muito. Logo pensaram que seria sinal de riqueza e correram até ao local.

Ficaram muito admirados pois encontraram uma criança embrulhada num manto dourado. Um dos lenhadores decidiu levar o menino consigo para casa.

Quando chegou à aldeia, contou à mulher como tinha encontrado a criança. Então, decidiram ficar com ela e o menino foi crescendo juntamente com os filhos do lenhador.

O Menino-Estrela foi crescendo, admirando sempre a sua beleza. Era muito arrogante, cruel e vaidoso e não respeitava as pessoas, sobretudo os mendigos.

Um dia, apareceu na aldeia uma mulher pobre que se sentou debaixo de um carvalho para descansar e ele começou a fazer pouco dela.

A mulher contou-lhe que procurava o seu filho perdido, mas ele não acreditou em nada do que ela disse e mandou-a embora, dizendo que era uma pedinte, feia e miserável.

Mais tarde, quando voltou admirar a sua beleza na água do poço, viu um ser horrível parecido com um sapo.

Arrependido, decidiu procurar a sua verdadeira mãe.

Numa noite, depois de muito andar, chegou a uma cidade à procura da sua mãe e foi vendido a um terrível feiticeiro.

Depois de várias provas, aprendeu que devia tratar bem as pessoas e acabou por perceber que não se devem julgar as pessoas pela sua aparência e que o mais importante é o respeito pelos outros.

O Menino-Estrela, quando voltou a olhar o seu rosto, viu que voltava a ser um belo rapaz, pois tinha-se arrependido e aprendido uma grande lição.

Acabou por descobrir que os seus pais eram os reis daquela cidade. Ele cresceu e tornou-se numa pessoa bondosa e todos ajudava.

Esta obra ensina que não nos devemos considerar superiores aos outros e que devemos ser bons e educados para todas as pessoas.

Aconselho-vos a leitura!

Gonçalo Martins, 6.º C

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