Estes trabalhos foram realizados por alunos do 5º D, nas
aulas de Português da professora Margarida Alves, na sequência da leitura da
obra ”O Estranhão,” de Álvaro Magalhães”.
Continuação da obra “ Estranhão”
Depois
de estar só, disse:
- Estou
a morrer, mas vou imaginar uma história para me consolar.
Num
certo dia, uma senhora chamada Dama Chinesa teve uma filha, que era estranha.
Dama Chinesa não sabia que a sua filha, quando cresceu, tinha começado a
namorar com um assassino de trinta anos. Ela, quando estava com a mãe, era uma
rapariga muito educada e nunca revelava a sua relação. Mas, um dia, o seu
namorado estava a roubar e a filha da Dama Chinesa não sabia o que estava a
acontecer, mas uma câmara gravou-os.
Mais
tarde, a mãe viu o vídeo, porque um agente policial lho mostrou. Foram a tribunal
e a mãe ordenou que executassem a sua filha e o namorado, pois, sendo ela
juíza, tinha poderes para o fazer.
O Estranhão
acordou!!!
“Afinal,
sou normal.”
Tudo tinha sido um sonho!
Acharam estranhas estas pequenas
histórias? Então, leiam o “ESTRANHÃO” DE ÁLVARO MAGALHÃES!
Daniel Lima , 5.º D
Daniel Lima , 5.º D
“Estranhão”
O
rapaz Amêijoa ficou ali durante dias, durante semanas. Até que um dia, nas ruas
começaram a aparecer todo o tipo de seres vivos aquáticos como golfinhos,
lulas, polvos e até baleias.
As
autoridades começaram a expulsar esses animais, mas, no dia a seguir, ali no
mesmo local, começou a haver cada vez mais peixes.
E
assim chegaram à conclusão que esses vinham até ao rapaz Amêijoa. Então, com
umas cordas inquebráveis deram voltas e voltas nele. Toda a gente se reuniu
para o puxar. Ele lá foi, mas ninguém mais o viu.
Esses
animais que o seguiam foram atrás dele e nunca mais foram vistos na praia e até
se dizia que eles se tinham extinguido.
E naquele local isolado do mundo nunca
mais houve turistas.
Mariana Alves, 5º D
Mariana Alves, 5º D
O
estranhão
O Rapaz-Ostra
era outro rapaz estranho, porque ele comia muitas ostras e pouco a pouco
começou a ter características físicas de uma ostra.
Os seus
pais, quando o viram, já em forma de ostra, pensaram que era um disfarce, mas
como lhe pediram para o tirar e ele não obedeceu, começaram a ficar muito
preocupados. Até que perceberam que não era um disfarce e que aquilo aconteceu,
porque o João, o Rapaz-Ostra, comia muitas ostras.
Certo dia,
João começou a ficar cada vez mais pequeno e a parecer-se cada vez mais com uma
ostra, até que ficou mesmo igual a uma.
Pouco tempo
depois, foram comer a um restaurante e experimentaram a especialidade da casa,
que era arroz de marisco. Quando Maria, a mãe do João, ia comer uma ostra
enganou-se e comeu o João.
Eles ficaram
muito tristes com a perda.
Luísa Gonçalves, 5º D
o rapaz – amêijoa
Os pescadores, os caçadores de coisas
estranhas, jornalistas e curiosos apanharam o Rapaz-Amêijoa. Os jornalistas faziam
entrevistas e os curiosos tiravam fotos. Depois de os jornalistas e curiosos
fazerem as perguntas e tirarem fotos, o Rapaz-Amêijoa pediu aos pescadores que
o levassem para a venda, mas sem sucesso, pois nenhum dos pescadores o quis
levar.
O pobre Rapaz – Amêijoa foi dar uma
volta pela praia, a chorar. Sentou-se numa rocha e, de repente, uma onda
levou-o bem lá para o fundo do mar. Mas acabou por ter sorte e encontrar um
grupo de amêijoas, com as quais fez amizade.
No dia seguinte, o grupinho, feliz,
foi mostrar o mundo das amêijoas ao Rapaz – Amêijoa.
E feliz, ele viveu a sua vida no mar
junto dos seus irmãos!
Beatriz
Gomes, 5º D
O RAPAZ-AMÊIJOA
Os pescadores começaram a ganhar dinheiro com o
Rapaz – Amêijoa, pois para os jornalistas o fotografarem tinham de pagar bem
pago.
Passados alguns anos, os pescadores começaram a
fartar-se de ter o Rapaz-Amêijoa e decidiram vendê-lo por um milhão de euros a
um museu que, alguns anos depois, fez também a mesma coisa.
O Rapaz-Amêijoa já estava farto de andar sempre
de um lado para o outro.
Até que um dia, foi acolhido por uns cientistas
que o mandaram para um jardim zoológico, onde conheceu uma Rapariga-Amêijoa.
Casaram-se, tiveram filhos e viveram felizes
para sempre.
Ana Francisca Pereira, 5º D
O Rapaz-Amêijoa
Quando as pessoas encontraram o rapaz-amêijoa, ficaram assustados por
ser metade concha e metade humana.
O rapaz-amêijoa disse:
-Olá! Eu não tenho amigos, vocês querem ser meus amigos?
As pessoas responderam:
-Aaaaa, não sei mas porque é que tu estás com o corpo metade humano e
metade concha?
O rapaz-amêijoa respondeu:
-Porque quando eu não tinha nascido, a minha mãe comeu muitas vezes
marisco! Mas depois abandonou-me nesta praia.
As pessoas disseram:
-Então foi assim. Se tu quiseres viver connosco, podes vir à nossa
casa!
E o rapaz-amêijoa interrogou:
-A sério? Obrigado, obrigado, meus primeiros amigos!
As pessoas perguntaram:
-Qual é o teu nome?
O rapaz-amêijoa respondeu:
-Eu não tenho nome, porque alguns meses depois de ter nascido, os meus
pais abandonaram-me.
As pessoas disseram:
-Então vais chamar-te Mar, porque os teus pais abandonaram-te neste
mar.
O rapaz-amêijoa respondeu:
-Que lindo nome!
E então eles ficaram junto numa casa.
Passados 10 anos, a amêijoa transformou-se em cabeça e todos ficaram
felizes por Mar ser um menino normal.
E então apaixonou-se por ele uma menina chamada Mariana.
Depois de casar tiveram um filho meio peixe e meio humano.
Então, o Mar disse:
-Ó esposa, comes muito peixe! Mas não faz mal, o nosso filho quando
for grande vai ser um rapaz normal!
A esposa do Mar concordou:
-Então está bem!
E, a partir daí, viveram os três felizes para sempre!
Zhixuan, 5º D
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