História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar
“História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar” é
uma fábula, em que os actores principais são gatos e gaivotas. Temos a história
de um gato, Zorbas, gato grande, preto e gordo, que mora numa casa perto do
porto de Hamburgo. Numas férias, quando Zorbas estava sozinho em casa a apanhar
sol na sua varanda, cai de repente, à sua frente, uma gaivota moribunda, que
depois de ter sido apanhada pela maré negra, se perdeu do seu bando. Porém,
antes de morrer, põe um ovo, e faz três pedidos a Zorbas: o primeiro é que não
coma o ovo, o segundo é que tome conta da pequena gaivota que irá nascer e o
terceiro é que a ensine a voar. Perante o estado da pobre gaivota, Zorbas
aceita os pedidos, sem se aperceber do tamanho de tal responsabilidade. Assim
começa a sua aventura.
Até a pequena gaivota nascer, Zorbas, que até ali tinha uma
vida descontraída, vê-se com a tarefa de chocar o ovo. Na altura do seu
nascimento, Zorbas procura os seus amigos para o ajudarem a cuidar da pequena
Ditosa (assim a chamaram).
Os seus amigos são: Collonelo, um gato de alguma idade
sempre pronto a dar um bom conselho, Secretário, o seu ajudante, Sabetudo, gato
muito inteligente, e Barlavento, um gato marinheiro. Com as enciclopédias do
Sabetudo, com a boa vontade de todos e com o sentido de cumprir esta obrigação
a todo o custo, este pequeno grupo de gatos começa então esta difícil tarefa de
dar umas lições de sobrevivência a Ditosa, de a ensinar a voar e de lhe dar o
amor e carinho do qual ficou privada pela morte da mãe.
Ditosa integra-se bem no grupo, de tal modo que começa a
achar que também é um gato e começa, então, a lutar contra o esforço dos seus
amigos. Mas Ditosa é uma gaivota e a sua verdadeira natureza começa a vir ao de
cima. Apesar da imensa vontade de ficar com a sua “família”, a vontade de abrir
as asas e voar também a invade. De tal forma que, numa noite chuvosa, Ditosa,
finalmente, abre as suas asas, segue o seu destino e voa, deixando Zorbas com
lágrimas nos olhos ao ver partir a sua amiga, mas compreendendo também a
necessidade dela de seguir a sua natureza…
Dá o teu contributo
para que outros utilizadores leiam este livro... participa com um
comentário!
Professor Bibliotecário
Fernando Magalhães
Sem comentários:
Enviar um comentário