“- Nós vamos, simplesmente. Um dia estamos aqui e no outro voltamos à
estrada, até à próxima terra, onde tudo recomeça…”
E o herói desta bela
história foi. Simplesmente foi.
Deixando para trás todas as
atenções que sobre si caíam a todo o momento, ganhou asas e voou em busca de
aventuras, do desconhecido, da liberdade.
Cansado do trilho que, todos os dias,
percorria da casa para o colégio e vice-versa, dos relógios sempre certinhos,
das regras, das visitas, de mais do mesmo, saltou o muro do jardim, seguiu o
rataplã de um tambor e partiu ao encontro de um acampamento de ciganos. Aqui conheceu
uma rapariga cigana com olhos cor de avelã. Gela, assim se chamava. E com ela
aprendeu a apreciar as pequenas coisas do dia-a-dia. Aqui não precisava de ir,
à noite, à janela para olhar as estrelas e pensar na liberdade. Aqui, debaixo
das estrelas, descobriu o prazer da
LIBERDADE...
Este conto inédito inacabado de Sophia de
Mello Breyner Andresen e terminado pelo seu neto Pedro Sousa Tavares, apesar de
ter como principais destinatários os adolescentes, não deixa qualquer adulto
indiferente.
Vejam lá se aproveitam as férias para pôr
a leitura em dia!
Boas férias! E um abraço a todos aqueles que
participaram neste blogue.
A profª Rosa
Faria
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