quarta-feira, 13 de novembro de 2024

HAN KANG

 



Prémio Nobel da Literatura 2024

HAN KANG



Han Kang
27 de novembro de 1970
O Nobel da Literatura 2024 vai pela primeira vez para a Coreia do Sul, para Han Kang.

A Academia Sueca premiou uma escrita silenciosa que interpela o horror, o trauma, “a fragilidade da vida humana”.

Aos 10 anos, mudou-se para Suyuri (bairro do distrito de Gangbuk-gu), em Seul com a família.  Estudou literatura coreana na Universidade Yonsei, em Seul. Depois de se formar trabalhou durante três anos como jornalista nas revistas Publishing Journal e Samtoh, entre outras.

A sua carreira literária teve início com a publicação de cinco de poemas, incluindo "Inverno em Seul", na revista Munhak-gwa-sahoe (Literatura e Sociedade) em 1993. Enquanto romancista iniciou-se no ano seguinte, em 1994, quando  ganhou o Concurso Literário da Primavera de Seoul Shinmun, com o relato "A âncora escarlate".  Em 1995, publicou seu primeiro livro de contos intitulado Yeosu (여수의 사랑).

Nasceu em Gwangiu, Coreia do Sul
Tornou-se mundialmente conhecida após a publicação do romance "A vegetariana" (채식주의자) em 2007, pelo qual, após a sua tradução para inglês, conquistou o Man Booker Prize  (Prémio Booker) em 2016.

Foi professora no Departamento de Escrita Criativa do Instituto das Artes de Seul e dedica-se atualmente apenas à escrita. Está publicada em mais de trinta línguas.


Prémios
  • Prémio de Novela Coreana (1999), "O menino Buda";
  • Prémio Artista Jovem do Ano (2000);
  • Prémio Literário Yi Sang (2005), "A mancha mongólica";
  • Prémio de Literatura Dong Ri (2009), "Luta de alento";
  • Festival Sundance de Cinema(2010), "A vegetariana";
  • Festival Internacional de Cinema de San Sebastián (2011), "A cicatriz" (baseada no  "O menino Buda");
  • Prémio Internacional Man Booker Prize (2016), "A vegetariana"
  • Prémio Nobel da Literatura (2024).




segunda-feira, 14 de outubro de 2024

René Goscinny e Albert Uderzo




65 anos de ASTÉRIX, o Gaulês



René Goscinny nasce em Paris, a 14 de agosto de 1926. 

O pai, Stanislas Goscinny, nascido em Varsóvia, é engenheiro químico. A mãe, Anna, é oriunda de Khordorkow, uma aldeia da Ucrânia.

Em 1928, por motivos profissionais, a família Goscinny parte para a Argentina. O rapaz vive aí uma juventude tranquila e estuda no liceu francês de Buenos Aires. Apaixonado pela escrita e pelo grafismo, descobre muito cedo a literatura e, depois, a banda desenhada.

Mais tarde muda-se para Bruxelas e é aí que conhece Jean-Michel Charlier, a alma da World Press, uma agência de imprensa gerida por Georges Troisfontaines. Charlier apercebe-se imediatamente do extraordinário talento de argumentista de Goscinny e contrata-o. A sua primeira missão: ir a Paris buscar páginas ilustradas por um tal Albert Uderzo.

No dia 5 de novembro de 1977, dá-se o trágico acontecimento: René Goscinny morre durante uma prova de esforço realizada aquando de um check-up. Tinha 51 anos. O choque é terrível. O seu enorme talento permitiu que os seus heróis sobrevivessem, e René Goscinny continua ainda hoje a fazer rir milhões de leitores, jovens e adultos, em todo o mundo.




Albert Uderzo nasce em Fismes, no Marne, no dia 25 de abril de 1927. 


Desde o jardim de infância, manifesta uma espantosa queda para o desenho. Totalmente autodidata, passa o tempo a desenhar, enchendo os cadernos escolares com esboços surpreendentes (entre eles, alguns de colunas romanas!). Apaixonado pelos heróis de Walt Disney, sonha trabalhar na indústria dos filmes de animação. Aos dez anos, começa a desenhar personagens narigudos…


Em 1947, ao regressar do serviço militar, torna-se repórter-desenhador no “France-Dimanche“, e trabalha para duas agências noticiosas, estruturas pequenas com o modesto nome de World Press e International Press, onde conhece Jean-Michel Charlier e Victor Hubinon, entre outros futuros grandes nomes da banda desenhada. 


Em breve, iria cruzar-se com outra pessoa… Numa bela manhã de 1951, informam Albert Uderzo da vinda de um novo colega, chamado “Gossini”. Ao ouvir este nome, as raízes italianas de Albert entram em ebulição. “Não, o nome dele escreve-se G.O.S.C.I.N.N.Y. É francês e vem dos Estados Unidos.” Nasce uma excecional amizade a todos os níveis.
 

24 de março de 2020: Albert Uderzo morre na sua casa em Neuilly. O seu traço virtuoso, passando com igual mestria do desenho realista ao estilo humorístico que soube combinar numa síntese gráfica sem igual, continuará ainda por muito tempo a influenciar os desenhadores e a suscitar o deslumbramento e o riso de milhões de leitores.





Em 1956, Albert Uderzo cria com René Goscinny, Jean-Michel Charlier, Jean Hébrard e François Clauteaux a revista “Pilote“, um grande semanário para os jovens. 

No dia 29 de outubro de 1959, o número UM da Pilote apresenta, na página 20, a primeira prancha das Aventuras de Astérix, o Gaulês, aos seus leitores conquistados. A revista conhece um êxito imediato: mais de 300 mil exemplares vendidos no primeiro dia!
 

Astérix torna-se um grande herói da banda desenhada francesa. O seu sucesso cresce de álbum para álbum. É a alegria da dupla Goscinny / Uderzo, que também criou uma empresa de produção de desenhos animados, os Studios Idéfix.






quarta-feira, 25 de setembro de 2024

 Olha…. Que depressa!


Foi um instante...tão pequeno e, de repente, cá estamos nós outra vez para dar vida a este Blogue, às nossas bibliotecas, às nossas escolas.

O início de algo vem sempre carregado com espectativas, esperanças, vontades de participar, de viver experiências, que nos tragam alguma satisfação, seja ela de que índole for.

As crianças e os jovens são o motor de tudo isto.

São eles que alimentam a fogueira da vida, com determinação, alegria, vontade de saber e de vencer, superando desafios.

As escolas estão cheias de pensares e estares novos, em constante renovação.

É com esta força que queremos divulgar o que pensam, o que criam, o que inovam, dando oportunidades a todos os que pretenderem ser parceiros ativos no Blogue do Agrupamento de Escolas de Monção.

Continuaremos a acolher as vossas participações.

Podem fazê-lo através dos vossos Professores ou diretamente nas bibliotecas.

Ficarão na memória digital para sempre.


Será uma bela recordação no futuro!

 

Sejam bem-vindos

 

                               A editora do Blogue

 
                                       Helena Magalhães

 

 

terça-feira, 2 de julho de 2024

 

“Las palabras nos hacen leer mil libros y los libros nos regalam mil palabras nuevas”




Foi esta a frase que descobri num marcador de livro feito por um(a) aluno(a) sem qualquer identificação que, pela caligrafia, não deve ter mais do que 12 anos?

Estava a fazer umas arrumações, próprias desta época do ano letivo, quando me deparei com uma frase tão bonita!

E, de repente, lembrei-me…

Ui! Tenho que escrever a mensagem de encerramento de ano letivo no nosso/vosso blogue “As minhas leituras”.

Quase me esquecia…mas não.

E pensei… vou divulgar esta frase. Ainda pesquisei no Google.pt e Google.es para ver se descobria algum autor. Mas não… não encontrei. Bem, na verdade, a minha busca foi pouco apurada.

O ano está a terminar, mas ainda há muitas reuniões, tarefas, documentos de preparação do próximo ano letivo, equipas de trabalho, conceção de projetos e atividades, um conjunto de “coisas”… e, foi neste processo que achei oportuno deixar-vos esta mensagem.

Isto parece um carrocel, anda demasiado depressa, quando estamos a saborear a voltinha já ela se está a terminar.

É assim! E cabe bem o momento de férias, de descanso, de recomposição, de rebobinagem de motores e baterias, de relaxamento, de afastamento deste contexto escolar para outro bem diferente e que deve e desejo que seja prazeroso para todos nós.

Poder publicar os vossos trabalhos, as vossas atividades, as vossas opiniões leitoras e mostrar tudo isto ao mundo, tem sido para mim um privilégio.

Tive a oportunidade de ler textos muito bonitos, muito criativos e diferentes.

Pude lembrar de alguns autores que aprecio.

Analisar as estatísticas de acessos a este blogue é muito reconfortante e surpreendente.

Procurei, graficamente, envolver os vossos trabalhos de forma harmoniosa.

Espero que tenham gostado.

De vez em quando apareçam, consultem-nos, vejam-nos e leiam-nos.

 

Um abraço virtual da vossa colaboradora e editora deste Blogue.

                                     

                                                               Prof.ª Helena Magalhães