terça-feira, 7 de novembro de 2017

ESCREVO SOBRE UM LIVRO


ESCOLA EB1/JI DE PIAS

Numa pequena aldeia vivia um homem sem sorte. Quando ele plantava as suas sementes, o vento arrastavam – as pelo campo fora, quando punha as sementes na terra o sol punha – as em brasa. O homem chegava todos os dias tarde ao trabalho e o patrão acabou por o despedir. 
Certo dia, o homem decidiu ir ter com o criador perguntar-lhe porque é que tinha tanto azar.
O azarado do homem pôs comida e água numa mochila térmica e pôs-se a andar à procura do criador do (Deus), andou um dia, um mês, um ano e um dia. Estava a caminhar até que encontrou um lobo que estava tão magro que até dava para contar as suas costelas. O lobo quando viu o homem pediu-lhe ajuda e quando soube que o homem ia ter com o criador pediu-lhe mais uma coisa, que era perguntar ao criador o que lhe estava a acontecer. O homem respondeu-lhe que se se lembrasse lhe perguntaria.
Ele andou mais um dia, um mês, um ano e um dia. Encontrou uma árvore quase sem folhas com o tronco todo dobrado “olha ao teu redor fazes-te chamar de árvore? Endireita-te!”
A árvore disse-lhe que estava muito doente e que não sabia o que tinha acontecido. A árvore perguntou-lhe onde é que ele ia e ele respondeu que ia visitar o criador. Quando soube, árvore pediu-lhe para saber porque é que estava a secar. O trapalhão do homem disse-lhe que se se lembrasse perguntaria.
O homem sem sorte andou mais um dia, um mês, um ano e um dia e encontrou uma casa habitada por uma linda mulher, que o convidou a entrar na sua casa. Começaram a conversar horas e horas.
O homem olhou lá para fora e reparou que estava a escurecer, saiu da casa rapidamente porque ia visitar o criador.
A mulher disse-lhe para perguntar ao criador o que estava a acontecer com ela pois ela tinha uma dor no peito. O homem respondeu-lhe que se se lembrasse lhe perguntaria.
Andou mais um bocado, sentou-se e ouvi uma voz. O homem perguntou por que é que não tinha sorte. A voz, que era do criador, respondeu-lhe que a sorte estava no mundo, só tinha de esperar o momento certo para a apanhar. O homem virou-se para trás e ia regressar quando o criador lhe perguntou:
- Não te estás a esquecer de nada?
O homem perguntou as três coisas e depois de ouvir todas as respostas saiu a correr tão rápido como o vento. Quando passou pela casa da mulher, abrandou e gritou:
- Ei, o teu problema é a solidão, precisas de um companheiro.
E a rapariga perguntou-lhe se queria ser o seu companheiro. O homem respondeu-lhe que não podia perder tempo com ela pois tinha que aproveitar as oportunidades que a vida lhe dava.
Correu a velocidade da água e reencontrou a árvore, disse-lhe que o seu problema era o tesouro que tinha debaixo das suas raízes.
- Podes-me tirar o tesouro e até podes ficar com ele. Eu só quero a minha saúde de volta.
- Não posso perder o tempo contigo tenho de aproveitar as oportunidades que a vida me vai dar.
Correu tão rápido como a velocidade da luz até que chegou ao pé do lobo. Disse-lhe que o problema dele era a fome e que se uma pessoa estúpida passasse à sua frente, que desse um salto e o comesse.
O lobo aproveitou a sorte que a vida lhe deu e reuniu todas as suas forças, deu um salto e comeu o homem sem sorte.
A lição que nos dá este texto é que a sorte está no mundo. Nós só temos que esperar o momento certo para apanhar.
P4A
Lucas, Pedro e David
(reconto transcrito no computador Magalhães)

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