Moita Flores
Biografia
Nasceu em
Moura, onde estudou até aos 15 anos, prosseguindo os seus estudos secundários
em Beja. Depois, já casado e com dois filhos, completou o bacharelato em
Biologia, na Faculdade de Ciências da Universidade Lisboa, em 1975. Desde esse
ano, e até 1978, foi professor de Biologia, no Ensino Secundário.
Em 1978
concorreu à Polícia Judiciária, tendo sido o primeiro classificado no curso de
investigação criminal e formação de inspetores. Até 1990, pertenceu a brigadas
de furto qualificado, assalto à mão armada e homicídios. Várias vezes louvado,
deixou aquela instituição para se dedicar à vida académica — viria a terminar
uma licenciatura em História, na Faculdade de Letras da Universidade de
Coimbra.
No entanto,
regressou dois anos depois, em 1992, para junto da então direção da PJ,com a
incumbência de proceder aos estudos e avaliações do movimento criminal. É na
qualidade de assessor da direção da PJ que participa no Casos de Polícia,
programa da SIC, que marca uma viragem nas relações entre polícia e comunicação
social. Também desenvolveu estudos sobre a violência e morte violenta e dirigiu
a equipa que identificou e trasladou os mortos do cemitério da Aldeia da Luz,
numa destacada operação científica.
Colabora
regularmente em vários jornais e revistas nacionais.
A 8 de junho
de 2009 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
É casado com
a atriz Filomena Gonçalves - a sua segunda esposa - presença assídua nas suas
produções televisivas. É pai de três filhos e avô de três netos.
Atividade como escritor
Os 12 anos
como inspetor da Polícia Judiciária proporcionaram a Moita Flores muitas
experiências e inspiração que viria a usar para escrever obras de ficção, sendo
algumas delas adaptadas para televisão. Destacam-se as séries de caráter
histórico, com argumento de sua autoria: A Raia dos Medos, Conde de Abranhos,
Alves dos Reis, O Processo dos Távoras, A Ferreirinha, João Semana e Pedro e
Inês.
Atividade política e social
Ainda jovem, participou nas campanhas da CDE, de 1969 e 1973,
integrou listas do PS, na sua terra natal e em Lisboa. Foi eleito Presidente da
Câmara Municipal de Santarém em 2005] e 2009, eleito como independente nas
listas do PSD, sendo que no segundo mandato teve a maior percentagem de votos
obtido por uma força política numa capital de distrito. Durante o seu período
como Presidente de Câmara, renovou o parque escolar], jardins e grande parte do
património, de entre os quais se destaca o Convento de São Francisco. Tendo já
em vista uma candidatura à Câmara Municipal de Oeiras, novamente pelo PSD nas
eleições de 2013 (eleições essas onde o partido haveria de alcançar o 2º posto,
perdendo para o movimento de Paulo Vistas, Oeiras Mais à Frente) -, renunciou
ao seu cargo como Presidente da Câmara de Santarém em fevereiro de 2012, sendo
sucedido no mesmo por Ricardo Gonçalves.

Fez parte de movimentos cívicos na luta contra a violência doméstica
e pelos direitos das crianças. Foi presidente da Sociedade da Língua Portuguesa
e, atualmente, é Presidente da
Assembleia Geral da Casa do Artista.
Fonte https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Moita_Flores