terça-feira, 22 de abril de 2025

WILLIAM SHAKESPEARE

 ESCRITOR DO MÊS - ABRIL



WILLIAM SHAKESPEARE


William Shakespeare foi um poeta, dramaturgo e ator inglês.

Autor de tragédias famosas como "Hamlet", "Otelo", "Macbeth" e "Romeu e Julieta", foi considerado uma das maiores figuras literárias da língua inglesa.

É chamado frequentemente de poeta nacional da Inglaterra e de "Bardo do Avon".





Nasceu: 23 de abril de 1564, Stratford-upon-Avon, Reino Unido

Faleceu: 23 de abril de 1616, Stratford-upon-Avon, Reino Unido

Cônjuge: Anne Hathaway (de 1582 a 1616)

Filhos: Susanna Hall, Hamnet Shakespeare e Judith Quiney


 




Infância e juventude

William iniciou seus estudos na sua cidade natal, mas aos 13 anos a família empobreceu tendo o jovem que deixar os estudos e trabalhar no comércio do pai.

Com 18 anos casou-se com a aldeã Anne Hathaway, nove anos mais velha que ele. 

Nessa época, Shakespeare já escrevia versos e assistia a todas as representações das companhias que chegavam a Stratford.

Em 1586, o jovem Shakespeare envolveu-se com más companhias sendo obrigado a deixar a família e a refugiar-se em Londres.

Trabalhou em várias funções, entre elas a de guardar cavalos na porta do teatro de James Burbage, o primeiro teatro de Londres. 

Nessa época, período do reinado de Elizabeth I, Londres vivia uma intensa atividade artística. Shakespeare estudou muito e leu autores clássicos, novelas, contos e crónicas, que foram fundamentais para sua formação de dramaturgo.





Início da carreira de dramaturgo

Shakespeare passou a ser o copista oficial da companhia e também representava pequenos papéis. Em 1589 já adaptava peças de autores anónimos e escrevia o maior número das peças apresentadas no Globe Theatre.

Durante as diversas temporadas, só interrompidas pela peste negra, Shakespeare começou a se destacar como ator e dramaturgo.





Obras  

A arte de Shakespeare compreende 37 peças teatrais, 2 longos poemas e 154 sonetos, escritos provavelmente entre 1590 e 1613, além de vários trechos em verso.

As suas peças constam de 17 comédias, 10 dramas e 10 tragédias que retratam a sociedade inglesa durante três séculos de sua evolução.

Os dois poemas narrativos são: “Vênus e Adonis” (1593), baseado em Ovídio, e “Lucrécia” (1594), baseado em Tito Lívio, obras tipicamente renascentistas dedicados ao seu protetor Henry Wriotherly, conde de Chamberlain.

Romeu e Julieta”, foi a primeira grande obra de Shakespeare na qual fez a personificação do amor irrealizado. Um insípido poema narrativo de Arthur Brooke foi transformado na mais célebre de todas as tragédias de amor. Além de cenas eróticas entre Julieta e Romeu chamam a atenção os papéis de Mercúrio, do frei Laurence e da ama. Romeu e Julieta é a obra mais famosa do dramaturgo nos países de língua romântica, mas certas inconsistências ainda revelam a mocidade do autor, contudo é a maior das tragédias especificamente renascentista do poeta. 


Frases de Shakespeare




"É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso do que à ponta da espada."


"A paixão aumenta em função dos obstáculos que se lhe opõem."

"Os homens de poucas palavras são os melhores."

"Chorar sobre as desgraças passadas é a maneira mais segura de atrair outras."

"Ter um filho ingrato é mais doloroso do que a mordida de uma serpente!"

quarta-feira, 2 de abril de 2025

 


Texto elaborado com base no provérbio

«A alegria é um tesouro que vale mais do que o ouro.».

 

O tesouro da infância esquecida

 

  Era uma tarde chuvosa, quando decidi explorar o velho sótão da casa dos meus avós, um lugar sempre misterioso. Entre pó e teias de aranha, vi um baú de madeira com os fechos enferrujados.

Com as mãos a tremer, abri-o e senti como se tivesse descoberto um tesouro perdido. Lá dentro, encontrei um conjunto de fotografias antigas, um diário com capa de couro desgastado e um pequeno urso de peluche com os olhos remendados.

  Enquanto passava as folhas do diário, percebi que era da minha avó e tinha sido escrito durante a sua juventude. As palavras dela mostravam sonhos e aventuras que eu jamais imaginaria. Em cada página, havia uma ligação entre o seu passado e o meu presente.

  O momento que mais me marcou foi quando segurei o urso de peluche ao qual eu, em criança, chamava de Ted. De repente, memórias esquecidas da minha infância inundaram-me de alegria.

  Ao descer do sótão, percebi que a descoberta não tinha preço. Não era feito de ouro, mas de lembrança e laços familiares que, agora, valorizo mais do que nunca.

 

Laura Sousa, 6.º C 

 

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 O autocarro de Rosa Parks

         de Fabrizio Silei


Este livro fala de uma viagem feita por um avô e pelo seu neto ao museu Henry Ford em Detroit. O avô queria mostrar uma coisa ao neto. 

Quando chegaram ao museu Henry Ford, o neto pensava que só iam ver automóveis, mas depois chegou um senhor alto e imponente que lhes indicou o autocarro.

O avô disse logo que era aquele o autocarro. O neto, sem perceber o que se estava a passar, reparou no retrato de uma senhora com uma medalha. Entraram no autocarro e o avô começou a contar-lhe uma história.

Contou-lhe que, em 1955, quando ele tinha 26 anos, vivia em Montgomery. Nessa altura, os negros tinham a sua própria escola e os seus próprios cafés. Em muitos estabelecimentos podia ler-se: “Whites Only”, ou seja, destinavam-se apenas a brancos, pois era proibida a entrada de negros.

Esta história fala de racismo, mas, no final, apresenta uma grande lição, pois um pequeno ato de coragem teve um enorme impacto na sociedade.

O avô e o Jeremy trabalhavam como bagageiros na estação de comboios. O Jeremy, por deixar cair uma mala do proprietário da estação, foi logo despedido.

Era dia 1 de dezembro de 1955 e o avô apanhou o autocarro, precisamente o mesmo autocarro do museu Henry Ford. Por sorte, ele conseguiu sentar-se.

Depois de algumas paragens, entrou Rosa Parks, costureira negra, com 42 anos de idade. Na paragem seguinte, entraram quatro pessoas de pele branca e todos os passageiros negros se levantaram à exceção de Rosa Parks. O condutor ordenou que ela também se levantasse, mas ela disse “NÃO”.

Rosa Parks, levada por dois polícias, foi presa. Como forma de apoio, a comunidade uniu-se em protesto e deixou de andar de autocarro. Após 14 meses de luta jurídica, liderada por Martin Luther King, o Supremo Tribunal declarou, finalmente, como inconstitucional a segregação racial nos transportes.

Graças a Rosa Parks o mundo começou a mudar.

Depois de contar esta história ao neto, o avô levou-o a comer um gelado.

 Rosa Parks foi condecorada em junho de 1999 pelo então presidente Bill Clinton, tendo recebido a Medalha de Ouro do Congresso norte-americano.

Na cerimónia, no discurso de agradecimento, destacou que a homenagem deveria servir para encorajar todos os que lutam pela igualdade de direitos em todo o mundo.

 A passagem do texto que mais gostei foi quando o avô disse ao neto “...há sempre um autocarro que passa pela vida de cada um de nós.”

 A desobediência de Rosa Parks foi um grande ato de coragem, tendo desencadeado um protesto. Como forma de apoio, a comunidade uniu-se e deixou de andar de autocarro. Portanto, não devemos ter medo, mas sim coragem de lutar pelos direitos e igualdades entre os homens.

 

Aconselho a todos a leitura deste livro, porque é muito interessante.

Não percam a leitura!

Carolina Bessada, 5.º B