sábado, 14 de junho de 2025

PARTILHANDO NOS MEDIA

 "O Diário de uma Menina como tu Estarei a sonhar?

De Maria Inês Almeida


O título despertou a minha curiosidade.

Este livro fala-nos sobre uma menina chamada Francisca que escreve tudo que acontece no seu dia a dia e em todas as ocasiões especiais como o Natal, o Ano Novo, entre outras.

Francisca relata momentos divertidos e criativos com a sua irmã Maria, a sua mãe, o seu pai, o seu irmão e até com os tios.

No final desta história, ela acaba por descobrir que a sua melhor amiga gosta do seu namorado e fica muito desiludida.

Recomendo este livro, porque é fácil de ler e de perceber, sobretudo para quem gosta de “suspense”. Logo na primeira página não conseguimos parar de ler, pois parece que algo de estranho vai acontecer.

 Boas férias

 e

Boas leituras!!!

                                                                                   Sara, 6.º C

PARTILHANDO NOS MEDIA

 “Uma aventura nas férias de Natal”

 de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada

 

Quando acabaram as aulas a Luísa, a Teresa, o João, o Xico e o Pedro começaram a combinar o que iriam fazer nas férias.

Entretanto, a mãe das gémeas disse-lhes que iam passar as férias de Natal a casa da tia Judite a Trás-os-Montes. Elas não queriam ir, mas convenceram a mãe a pedir à tia para levarem os seus amigos todos. E, assim, aconteceu.

 A viagem foi longa, mas o condutor, o senhor Joaquim, como era divertido, contou-lhes várias histórias. 

Que aventuras irá viver o grupo durante a sua estadia em Trás-os-Montes?

Eu aconselho a lerem este livro, pois não é difícil e é bastante interessante.  

Boas leituras.

 Laura Sousa, 6.º C

 

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 “Apenas um desejo”

     de Bárbara O’Connor

 

Este livro emocionante narra a jornada de Charlie Reese, uma garota que, ao ser enviada para viver com parentes numa cidade pequena, passa a ter um desejo secreto todos os dias, acreditando que isso poderá mudar a sua vida.

Enquanto tenta adaptar-se à nova realidade, Charlie encontra a amizade num cachorro misterioso e em pessoas que, aos poucos, se tornam a sua família de verdade.

No decorrer da história, ela aprende muito sobre a esperança e o poder das conexões genuínas.

Com uma narrativa sensível e envolvente, o livro lembra-nos que, às vezes, os desejos se realizam de maneiras inesperadas.

É uma história comovente sobre o crescimento, a amizade e a descoberta de um lar onde menos se espera.

 

Nem sempre aquilo que mais desejamos é aquilo que nos faz mais felizes.

 Aproveitem as férias e leiam!

 Beatriz Cardoso, 6.º C

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 Sr. Pivete

        de David Walliams

 Neste livro, conta-se a história de uma menina chamada Chloe que se sente sozinha e infeliz, até que conhece o Sr. Pivete, um sem-abrigo que a trata com simpatia, apesar do seu cheiro e aparência.

Chloe, uma menina solitária, encontra uma amizade inesperada com um sem-abrigo, o Sr. Pivete.

 Eles conhecem-se, quando Chloe se aproxima do Sr. Pivete, que vive num banco do jardim, e se surpreende com a simpatia e o bom humor dele, apesar do cheiro.

 Chloe e o seu pai decidem ajudar o Sr. Pivete, escondendo-o no barraco do jardim da sua casa, levando sempre salchichas para ele comer sem a mãe e a irmã saberem, pois elas com certeza não deixariam.

 A mãe e a irmã eram más e a mãe fazia tudo o que a irmã da Chloe lhe pedia e não dava atenção nenhuma a Chloe.

 Passado algum tempo, descobre que o Sr. Pivete tem um segredo. Antigamente, ele era um Lord que tinha perdido a sua mulher e, deste modo, a felicidade e a alegria de viver.

Ora, este segredo poderia trazer alguns problemas, ou melhor, sarilhos…

Os dois aprendem a valorizar a amizade e a ver além das aparências, mostrando respeito por quem é diferente.

 

Na minha opinião, esta história ensina a importância de não julgar as pessoas pela aparência e a valorizar a amizade.

A história é contada de forma leve e divertida e prende a atenção do início ao fim.

Aconselho a lerem este livro, de certeza que vão gostar!

 

Camila Pereira, 6.º C

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 "Diário de uma totó"

              de

Rachel Renée Russell

 

Este livro narra a viagem de Nikki J. Maxwell que vai sofrendo vários imprevistos.

Nikki tinha um diário onde contava o que lhe acontecia. Ela tinha uma banda que era constituída pelos seus melhores amigos. Estes fizeram a abertura de um concerto de uma banda famosa e, como estavam sem fazer nada, decidiram participar no Festival de Verão.

Durante a apresentação, uma garrafa fê-la escorregar e uma cortina caiu por cima deles, tendo uma sua rival publicado a situação nas redes sociais.

Depois de superar este acontecimento, recebe uma boa notícia: o produtor de vários famosos ligou-lhe, mas ela não revelou a ninguém. Só o fez quando chegou o momento certo.

Em princípio, iria viajar para Paris para tirar fotos com a sua banda para uma revista, mas foi aí que tudo se começou a complicar.

Eram precisas algumas roupas e os fatos que usaram no concerto, mas Nikki Maxwell não se lembrava que os tinha colocado no lixo.

Entretanto, conseguiu encontrar tudo, mas a irmã mais nova colocou o seu peluche e a sua mochila na da Nikki e tirou as roupas.

Tal como estas, muitas mais peripécias aconteceram. Nem em Paris, a Nikki J. Maxweel tinha descanso.

Na minha opinião, é um livro muito interessante e divertido, mas um pouco grande.

A mensagem que este livro transmite é que não devemos desistir dos sonhos e que aquilo que os outros pensam não importa.

 

Boas leituras durante as férias!

 Rita Dias, 6.º C

 

 

PARTILHANDO NOS MEDIA

 Os Ciganos

 de Sophia de Mello Breyner Andresen


Escolhi este livro porque me foi aconselhado pela professora de Português.

É um conto que nos fala sobre um menino chamado Ruy que vivia numa casa com demasiadas regras e rotinas.

Um dia, foi surpreendido pelo rataplã de um tambor que o desafiou a saltar o muro da sua casa e lá foi ele ao encontro de um acampamento de ciganos onde conheceu Gela, uma linda menina cigana, de olhos cor de avelã, que o ensinou a andar em cima de um arame. E ele ensinou-a a ler e a escrever.

Tornaram-se amigos e Ruy aprendeu os costumes deste povo, sentindo-se muito feliz e seguro longe de casa.

Será que Ruy regressa a casa e já não recebe ralhetes dos pais?

Lê esta encantadora história sobre a verdadeira amizade e a liberdade!

 

Aproveitem as férias para a lerem!

Rabane Barbosa, n.º 19, 5.ºC

quinta-feira, 5 de junho de 2025

Lídia Jorge

 ESCRITOR DO MÊS - JUNHO


Lídia Lídia Lídia Lídia Lídia Lídia Lídia


Jorge Jorge Jorge Jorge Jorge Jorge


Romancista e contista portuguesa


Nasceu em 1946, Boliqueime, Algarve







De regresso a Lisboa continuou a atividade docente e, em 1980, publicou o romance O Dia dos Prodígios, que lhe valeu o Prémio Ricardo Malheiros, da Academia das Ciências de Lisboa. Esta sua primeira obra publicada deve um impulso à revolução de Abril de 1974. O Dia dos Prodígios constrói-se como uma alegoria do país fechado e parado que Portugal era sob a ditadura, permanentemente à espera de uma força que o transformasse. O romance teve grande impacto junto do público e da crítica e Lídia Jorge foi de imediato saudada como uma das mais importantes revelações das letras portuguesas e uma renovadora do nosso imaginário romanesco.
O disco continha principalmente versões de músicas folk tradicionais, hinos gospel e blues que Dylan tocou à guitarra acústica e harmónica, que formaram o seu som de marca.



Nos romances de Lídia Jorge, a condição sociocultural das personagens, sobretudo as femininas, reflete-se em diálogos, testemunhos a que não é alheia a atenção que a autora dispensa à tradição oral, em relação direta com a crónica da nossa história recente, antes e depois da revolução.



A par da atividade literária, Lídia Jorge foi professora convidada da Faculdade de Letras de Lisboa, atividade que interrompeu para desempenhar funções na Alta Autoridade para a Comunicação Social, entre 1990 e 1994.


O Vento Assobiando nas Gruas (2002) é mais um romance da autora e aborda a relação entre uma mulher branca com um homem africano e o seu comportamento perante uma sociedade de contrastes. Este seu livro venceu o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores em 2003.



Os seus livros têm-lhe merecido variadíssimos prémios e estão

traduzidos para diversas línguas, como alemão, galego, búlgaro, castelhano, esloveno, grego, francês, hebraico, húngaro, italiano, holandês, romeno, sueco e inglês, entre outras.







terça-feira, 20 de maio de 2025

BOB DYLAN

 ESCRITOR DO MÊS - MAIO




BOB DYLAN


Cantor | Compositor | Escritor Ator Pintor Artista Visual

Nome artístico de Robert Allen Zimmerman

Nasceu a 24 de maio de 1941, em Duluth, no estado de Minnesota, USA.

Os seus pais eram descendentes de Judeus Russos.





Cresceu em Hibbing, uma pequena cidade mineira. Desde cedo, mostrou interesse pela música, sozinho, aprendeu a tocar guitarra e piano. Aos 10 anos, começou a escrever poemas.

Inspirado por artistas como Woody Guthrie, começou a tocar guitarra e harmónica ainda na adolescência.

Abandonou os estudos universitários e mudou-se para Nova Iorque em 1961, determinado a integrar a cena folk da cidade.  Aí, assume o nome de Bob Dylan, um dos muitos que usou para se expressar artisticamente. Dylan, aliás, vem de Dylan Thomas, um dos poetas mais importantes da língua inglesa.

Chegado a Greenwich Village, conquistou rapidamente a admiração do público e de figuras influentes, como a cantora Joan Baez, que ajudou a impulsionar a sua carreira.


Ele chamou a atenção da Columbia Records, que lançou o seu álbum de estreia “Bob Dylan”, a 19 de Março de 1962.


O disco continha principalmente versões de músicas folk tradicionais, hinos gospel e blues que Dylan tocou à guitarra acústica e harmónica, que formaram o seu som de marca.


A música de Bob Dylan foi moldada por várias tradições musicais.

O folk e o blues foram as suas principais influências iniciais, particularmente Woody Guthrie, cuja abordagem musical e política teve um impacto profundo no jovem músico.

No entanto, Dylan absorveu também elementos do rock 'n' roll, do jazz e da literatura, especialmente da poesia de Allen Ginsberg.

Esta mistura de referências fez dele um letrista distinto, capaz de escrever canções que transcendiam os limites da música popular, mantendo sempre uma simplicidade que tornaram a sua música muito acessível: o foco estava sempre e principalmente no texto e na ideia que Dylan queria transmitir.





  • Em 2004, foi eleito pela revista Rolling Stone o 7º maior cantor de todos os tempos e, pela mesma revista, o 2º melhor artista da música de todos os tempos, ficando atrás somente dos Beatles.
  • Uma das suas principais canções, "Like a Rolling Stone", foi escolhida como uma das melhores de todos os tempos.
  • Influenciou diretamente grandes nomes do rock americano e britânico dos anos de 1960 e 1970. 
  • Em 2012, Dylan foi condecorado com a Medalha Presidencial da Liberdade pelo presidente dos Estados Unidos Barack Obama.



Em 2016

Bob Dylan é Nobel da Literatura


O músico norte-americano tornou-se o 113.º escritor a receber o mais cobiçado prémio literário do planeta. 

"Por ter criado novas formas de expressão poética no quadro da grande tradição da música americana", foi assim que a Academia Sueca justificou a entrega do Nobel ao cantor norte-americano.

É o primeiro norte-americano a ganhar o prémio desde Toni Morrison, em 1993.

Mais relevante, porém, é o facto de, depois de vários anos em que o seu nome foi avançado como possível vencedor, a atribuição do Nobel a Dylan servir como legitimação literária da canção popular, de que o cantor de Blowing in the wind é um dos maiores representantes. "

(in Público de 13/10/2016)






terça-feira, 22 de abril de 2025

WILLIAM SHAKESPEARE

 ESCRITOR DO MÊS - ABRIL



WILLIAM SHAKESPEARE


William Shakespeare foi um poeta, dramaturgo e ator inglês.

Autor de tragédias famosas como "Hamlet", "Otelo", "Macbeth" e "Romeu e Julieta", foi considerado uma das maiores figuras literárias da língua inglesa.

É chamado frequentemente de poeta nacional da Inglaterra e de "Bardo do Avon".





Nasceu: 23 de abril de 1564, Stratford-upon-Avon, Reino Unido

Faleceu: 23 de abril de 1616, Stratford-upon-Avon, Reino Unido

Cônjuge: Anne Hathaway (de 1582 a 1616)

Filhos: Susanna Hall, Hamnet Shakespeare e Judith Quiney


 




Infância e juventude

William iniciou seus estudos na sua cidade natal, mas aos 13 anos a família empobreceu tendo o jovem que deixar os estudos e trabalhar no comércio do pai.

Com 18 anos casou-se com a aldeã Anne Hathaway, nove anos mais velha que ele. 

Nessa época, Shakespeare já escrevia versos e assistia a todas as representações das companhias que chegavam a Stratford.

Em 1586, o jovem Shakespeare envolveu-se com más companhias sendo obrigado a deixar a família e a refugiar-se em Londres.

Trabalhou em várias funções, entre elas a de guardar cavalos na porta do teatro de James Burbage, o primeiro teatro de Londres. 

Nessa época, período do reinado de Elizabeth I, Londres vivia uma intensa atividade artística. Shakespeare estudou muito e leu autores clássicos, novelas, contos e crónicas, que foram fundamentais para sua formação de dramaturgo.





Início da carreira de dramaturgo

Shakespeare passou a ser o copista oficial da companhia e também representava pequenos papéis. Em 1589 já adaptava peças de autores anónimos e escrevia o maior número das peças apresentadas no Globe Theatre.

Durante as diversas temporadas, só interrompidas pela peste negra, Shakespeare começou a se destacar como ator e dramaturgo.





Obras  

A arte de Shakespeare compreende 37 peças teatrais, 2 longos poemas e 154 sonetos, escritos provavelmente entre 1590 e 1613, além de vários trechos em verso.

As suas peças constam de 17 comédias, 10 dramas e 10 tragédias que retratam a sociedade inglesa durante três séculos de sua evolução.

Os dois poemas narrativos são: “Vênus e Adonis” (1593), baseado em Ovídio, e “Lucrécia” (1594), baseado em Tito Lívio, obras tipicamente renascentistas dedicados ao seu protetor Henry Wriotherly, conde de Chamberlain.

Romeu e Julieta”, foi a primeira grande obra de Shakespeare na qual fez a personificação do amor irrealizado. Um insípido poema narrativo de Arthur Brooke foi transformado na mais célebre de todas as tragédias de amor. Além de cenas eróticas entre Julieta e Romeu chamam a atenção os papéis de Mercúrio, do frei Laurence e da ama. Romeu e Julieta é a obra mais famosa do dramaturgo nos países de língua romântica, mas certas inconsistências ainda revelam a mocidade do autor, contudo é a maior das tragédias especificamente renascentista do poeta. 


Frases de Shakespeare




"É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso do que à ponta da espada."


"A paixão aumenta em função dos obstáculos que se lhe opõem."

"Os homens de poucas palavras são os melhores."

"Chorar sobre as desgraças passadas é a maneira mais segura de atrair outras."

"Ter um filho ingrato é mais doloroso do que a mordida de uma serpente!"

quarta-feira, 2 de abril de 2025

 


Texto elaborado com base no provérbio

«A alegria é um tesouro que vale mais do que o ouro.».

 

O tesouro da infância esquecida

 

  Era uma tarde chuvosa, quando decidi explorar o velho sótão da casa dos meus avós, um lugar sempre misterioso. Entre pó e teias de aranha, vi um baú de madeira com os fechos enferrujados.

Com as mãos a tremer, abri-o e senti como se tivesse descoberto um tesouro perdido. Lá dentro, encontrei um conjunto de fotografias antigas, um diário com capa de couro desgastado e um pequeno urso de peluche com os olhos remendados.

  Enquanto passava as folhas do diário, percebi que era da minha avó e tinha sido escrito durante a sua juventude. As palavras dela mostravam sonhos e aventuras que eu jamais imaginaria. Em cada página, havia uma ligação entre o seu passado e o meu presente.

  O momento que mais me marcou foi quando segurei o urso de peluche ao qual eu, em criança, chamava de Ted. De repente, memórias esquecidas da minha infância inundaram-me de alegria.

  Ao descer do sótão, percebi que a descoberta não tinha preço. Não era feito de ouro, mas de lembrança e laços familiares que, agora, valorizo mais do que nunca.

 

Laura Sousa, 6.º C 

 

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 O autocarro de Rosa Parks

         de Fabrizio Silei


Este livro fala de uma viagem feita por um avô e pelo seu neto ao museu Henry Ford em Detroit. O avô queria mostrar uma coisa ao neto. 

Quando chegaram ao museu Henry Ford, o neto pensava que só iam ver automóveis, mas depois chegou um senhor alto e imponente que lhes indicou o autocarro.

O avô disse logo que era aquele o autocarro. O neto, sem perceber o que se estava a passar, reparou no retrato de uma senhora com uma medalha. Entraram no autocarro e o avô começou a contar-lhe uma história.

Contou-lhe que, em 1955, quando ele tinha 26 anos, vivia em Montgomery. Nessa altura, os negros tinham a sua própria escola e os seus próprios cafés. Em muitos estabelecimentos podia ler-se: “Whites Only”, ou seja, destinavam-se apenas a brancos, pois era proibida a entrada de negros.

Esta história fala de racismo, mas, no final, apresenta uma grande lição, pois um pequeno ato de coragem teve um enorme impacto na sociedade.

O avô e o Jeremy trabalhavam como bagageiros na estação de comboios. O Jeremy, por deixar cair uma mala do proprietário da estação, foi logo despedido.

Era dia 1 de dezembro de 1955 e o avô apanhou o autocarro, precisamente o mesmo autocarro do museu Henry Ford. Por sorte, ele conseguiu sentar-se.

Depois de algumas paragens, entrou Rosa Parks, costureira negra, com 42 anos de idade. Na paragem seguinte, entraram quatro pessoas de pele branca e todos os passageiros negros se levantaram à exceção de Rosa Parks. O condutor ordenou que ela também se levantasse, mas ela disse “NÃO”.

Rosa Parks, levada por dois polícias, foi presa. Como forma de apoio, a comunidade uniu-se em protesto e deixou de andar de autocarro. Após 14 meses de luta jurídica, liderada por Martin Luther King, o Supremo Tribunal declarou, finalmente, como inconstitucional a segregação racial nos transportes.

Graças a Rosa Parks o mundo começou a mudar.

Depois de contar esta história ao neto, o avô levou-o a comer um gelado.

 Rosa Parks foi condecorada em junho de 1999 pelo então presidente Bill Clinton, tendo recebido a Medalha de Ouro do Congresso norte-americano.

Na cerimónia, no discurso de agradecimento, destacou que a homenagem deveria servir para encorajar todos os que lutam pela igualdade de direitos em todo o mundo.

 A passagem do texto que mais gostei foi quando o avô disse ao neto “...há sempre um autocarro que passa pela vida de cada um de nós.”

 A desobediência de Rosa Parks foi um grande ato de coragem, tendo desencadeado um protesto. Como forma de apoio, a comunidade uniu-se e deixou de andar de autocarro. Portanto, não devemos ter medo, mas sim coragem de lutar pelos direitos e igualdades entre os homens.

 

Aconselho a todos a leitura deste livro, porque é muito interessante.

Não percam a leitura!

Carolina Bessada, 5.º B

 

 

quarta-feira, 19 de março de 2025

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 O Livro que lê gente”

            de

Alexandre de Castro Gomes 

Escolhi este o livro para vos apresentar, pois tem um grande valor emocional para mim e para a minha irmã por nos trazer lembranças da nossa infância.

 

Relata a história de um livro muito antigo, todo desgastado, que morava numa biblioteca. Já não era lido por ninguém, mas tinha uma habilidade bem especial: conseguia "ler" as pessoas.

 Observava quem entrava na biblioteca e percebia que, apesar de cada pessoa ser diferente, todas tinham algo em comum:carregavam histórias e sentimentos dentro delas.

Este livro fez amizade com outro livro velho e juntos começaram a refletir sobre o que viam.

Então, descobriram que algumas pessoas entravam na biblioteca felizes, outras entravam tristes e algumas só estavam ali para fugir um pouco da correria do dia a dia.

Esse olhar curioso e sensível ajudava o livro a entender que cada pessoa é especial à sua maneira.

 

Eu acho incrível como a história nos mostra como o nosso comportamento ou até mesmo as nossas ações podem contar uma história engraçada, triste ou feliz e que é sempre bom observarmos as situações em que nos vamos envolvendo.

É um livro para todas as idades que contém uma bela mensagem.

Uma história que vale a pena ler de novo!!!

 

Beatriz Cardoso, 6.º C

 

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Harry Potter 

a Pedra Filosofal

De J.K. Rowling

 

Harry Potter era um jovem que vivia com os seus tios, os Dursley, pois os pais tinham falecido. Os tios não eram boas pessoas e faziam-no trabalhar bastante.

A sua vida também não era fácil com o seu primo Dudley, pois este gozava-o muito.

Após estes anos, surgiu vários convites para ele frequentar uma escola de feitiçaria em Hogwarts. No entanto, Vernon, seu tio, não o deixou ler nenhum dos convites, mas o guardião da escola resolveu entregar-lhe um em mão.

Harry deixou os seus tios para trás e foi embora com Hagrid, mas, antes de iniciarem a viagem de comboio, foram comprar uma varinha feita de plumagem igual à que matou os seus pais.

Quando chegou à escola de Hogwarts, Harry participou na cerimónia para a seleção das equipas e foi selecionado para Gryffindor, uma das quatro casas da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Na escola, havia um corredor proibido, mas Harry e os seus amigos acabaram por descobrir que algo valioso escondido na escola: a Pedra Filosofal.

Harry e os amigos suspeitavam que alguém andava a tentar roubar essa pedra e todas as desconfianças apontavam para o professor Snape.

Decidiram falar com o diretor da escola, mas, como não foi possível, tentaram impedir o suspeito de apanhar a pedra filosofal. Assim que lá chegaram, havia vários obstáculos para ultrapassarem, mas foram todos superados.

No entanto, as suas desconfianças estavam erradas. Era nem mais nem menos o professor Quirrel possuído por Voldemort para este ficar com vida eterna, pois a pedra era muito poderosa e quem ficasse com ela nunca morreria, ou seja, seria imortal.

 

Quirrell tentou matar Harry. Será que conseguiu?

Lê-o e ficarás a saber.

 

Eu escolhi este livro porque é recomendado para jovens da minha idade, a capa despertou a minha curiosidade e, além disso, adoro histórias de aventuras e feitiçaria.

 

Este livro está à vossa disposição na biblioteca escolar e na biblioteca municipal e é um livro muito conhecido.

 

Beatriz Afonso, 5.ºC

segunda-feira, 17 de março de 2025

ANA CASTRO OSÓRIO


ESCRITORA DO MÊS - MARÇO


ANA CASTRO OSÓRIO


Ana de Castro Osório foi uma escritora, especialmente no domínio da literatura infantil, jornalista, pedagoga, feminista e ativista republicana portuguesa.




Nasceu: 18 de junho de 1872, Mangualde

Faleceu: 23 de março de 1935, Setúbal

Filhos: João Osório de Castro, José Osório de Castro e Oliveira

Cônjuge: Paulino de Oliveira (desde 1889)

Pais: Mariana Osório de Castro, João Baptista de Castro

Organizações fundadas: Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, Grupo Português dos Estudos Feministas.



No início do século XX, num tempo em que as mulheres não tinham direitos, Ana Castro Osório tornou-se feminista. 

A República estava a começar quando escreve e publica o primeiro manifesto feminista português. Defendia que homens e mulheres deviam ser aliados, ter igual acesso à escola e ao trabalho, os mesmos salários. Saber ler e escrever eram o princípio da mudança. Por isso, abraçou outra causa: criou manuais escolares e editou livros para crianças. Ana, o grande amor do poeta Camilo Pessanha, é considerada a mãe da literatura infantil em Portugal. Sem saber, estava a iniciar a história de um novo género literário.









Como as histórias que editou, a vida de Ana de Castro Osório é matéria fantástica para um livro.

Podia começar com “era uma vez” uma mulher corajosa e determinada que acreditava no poder da fantasia para instruir, formar e divertir os mais pequenos.

Queria trazer livros a um país dominado pelo analfabetismo. 

Defendia o direito à educação e à cultura, por isso, a par da luta feminista que desenvolveu, dedicou-se também à causa da literatura.











A alfabetização seria sempre uma das grandes preocupações; queria ensinar as letras às mulheres que, no início do século XX, não podiam sequer votar. Foi em defesa do direito ao voto, à educação, ao trabalho, a ter um salário igual ao dos homens, que redigiu em 1905 o primeiro Manifesto Feminista Português. 

Em 1911 escreveu “A Mulher no Casamento e no Divórcio” e colaborou com Afonso Costa, então ministro da Justiça, na elaboração da Lei do Divórcio.




  • Entre 1911 e 1916 viveu no Brasil, acompanhando o marido, que fora nomeado cônsul em S. Paulo. 
  • Com o deflagrar da 1ª Guerra Mundial fundou a Comissão de Mulheres Pela Pátria, a partir da qual se formou, em 1916, a Cruzada das Mulheres Portuguesas.
  • Em 1916 exerceu as funções de subinspectora do trabalho da 1ª Circunscrição Industrial do Ministério do Trabalho. 
  • Foi condecorada com a Ordem Militar de Sant'Iago da Espada (1919) e com a Ordem Civil do Mérito Agrícola e Industrial (1931).