quarta-feira, 29 de abril de 2020

LI UM LIVRO

“História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar”

 Luís Sepúlveda

Inspirados na leitura deste livro os alunos elaboraram os seguintes poemas:


Poemas



É incrível …

A amizade que gatos têm!
É inigualável
Ver o sorriso desta gaivota que na cara contém.

É tão bom ver uma gaivotinha
Dar o seu primeiro passo.
Consegui ver o desespero que a gaivota tinha
Em levantar cada asinha.

É tão satisfatório ver animais
De outras espécies ajudarem as outras
E conseguirem superar diferenças banais.

E Ditosa voou com o seu gato no coração.
O que me encheu de emoção!

                                                                           Gabriel Gonçalves, n.º 10, do 7.º C




No porto de Hamburgo,

Lá ao longe vi algo…
Pensei serem barcos
Mas não! Eram dois amigos
Cúmplices de aventuras,
Um duo improvável
De almas puras,
Um gato muito amável
E uma gaivota sempre atenta,
Que, com seu apetite,
Quer sempre saber qual é a ementa.
Entre tanta asneira,
Às vezes sai asneira.
Tão diferentes, tão iguais…
Sempre à procura da próxima brincadeira.
                                                                                                     Ricardo Barbosa, n.º 19, 7.º C
  
Vou contar-vos uma história
Sobre um gato e uma gaivota
Ele tinha de a ensinar a voar
Até parece uma anedota

Tudo começou com uma gaivota
Que estava quase a morrer
Então pôs um ovo
E obrigou o gato a prometer
Que dele ia cuidar
E quando nascesse
Ensiná-la-ia a voar


Passou-se um mês e a gaivota cresceu
Sempre com os gatos dela a cuidar
Até que um dia ela percebeu
Que tinha que aprender a voar

Foram muitas tentativas
Mas nenhuma resultou
Então decidiram vir falar comigo
O que muito os ajudou

Foi num dia chuvoso
Na torre de S. Miguel
Estava muito ansioso
Para ver se ia resultar
E foi isso que aconteceu
A gaivota conseguiu voar

Uma grande amizade se formou
E entre a gaivota e o gato uma união se eternizou.

                                                                                              Cristiana Pombo,  n.º 5,  7.ºC


            A vida irá sempre me surpreender
            Nunca numa coisa desta eu não podia crer,
            Ver uma gaivota indefesa e inocente
            Ser protegida por um gato diferente.
            É uma amizade linda e pura,
            Que começou como uma missão.      
            Depois de ter um começo duro,
            Acaba como um ensino de compaixão.
            Lindo é ver essas almas
            Repletas de sentido de dever
         Quando, nós que mesmo nas calmas,
            Nem sempre sabemos ter.
            Nada foi mais comovente
            Do que me envolver nesta missão
            Para cumprir uma promessa
            Movida pela determinação.
            Unidos para sempre
            Ficam o gato e a gaivota,
            Numa história onde há emoção
            Que se tornou uma lição.
                                                                           Joel Paçô, nº14, 7.º C



Noite chuvosa em Hamburgo estava,
E o medo de Ditosa aumentava.
Zobras queria vê-la a voar
Por isso as escadas tiveram que subir
Para assim o medo da gaivota fugir.

Subindo então as escadas,
Chegaram ao topo do campanário.
A gaivota estava prestes a  voar
E o grande momento iria chegar.

A gaivota levantou voo,
A chuva e o vento não a afetava
E olhando para trás,
Despedia-se, abanando a sua asa.
                                                               Beatriz, nº 4, 7. ºC


Voando na escuridão

Uma gaivota sonhadora,
Que não está sozinha,
Sonha em ser uma excelente voadora
Desde que é pequenina.      

Ao longo de meses,
A sua força tem-se esgotado.
Porém tentou muitas vezes,
Dando um bom resultado.

                                                                  Rodrigo Rei, n.º 21, 7.ºC


Numa noite chuvosa
Em Hamburgo,
Unidos eternamente,
O gato Zorbas e a Gaivota Ditosa
Passearam atentamente
Entre ruas e jardins.
Como dois amigos Pinguins,
Passeavam lentamente
Entre árvores lindamente.

Um gato meigo e sabedor
Pai e mãe se tornou,
Pela natureza zelou
E tornou-se Salvador.

Entre os pingos da chuva,
Nas ruas de Hamburgo abençoadas,
A gaivota aguardava
Pelas nuvens já sonhadas. 
                                                       Frederico, n.º9, 7.ºC.






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